A ONU queria inspecionar as armas e instalações militares iraquianas e , se tudo estivesse bem, a ajuda viria rapidamente.É claro que Saddam não permitiu tal vistoria e o clima entre Iraque e EUA começa a esquentar bastante, especialmente com a presença maciça de agentes e informantes da CIA.


A situação se complica também pelo fato de Hussein Kamel, genro,general e braço direito de Saddam, se incomodar com o destempero mental de Uday, o primogênito do presidente.


Esse ameaça, rouba, estupra, mata. Acha que pode, por ser filho de quem é. E não está totalmente errado ao assumir a idéia.


Depois de várias ameaças de morte do cunhado e diante da percepção de que estava perdendo seu lugar de favorito para Qusay, Hussein Kamel decide por uma manobra suicida. Ele se junta ao irmão, Saddam Kamel, casado com outra filha do ditador e foge para a Jordânia.


Lá ele pede asilo político e faz contato com a CIA para passar informações bélicas e conseguir proteção.


Tudo à toa. Saddam, nunca perde, mas seus inimigos e traidores,nunca vencem. Para acabar com a estratégia dos Kamel, entrega tudo o que tem para a vistoria da ONU e mina os planos de os dois terem proteção americana.


Sem utilidade, eles recebem o convite para voltar ao Iraque. Apesar dos avisos das esposas de que o pai nunca perdoa um traidor, eles voltam. São separados na fronteira, são obrigados ao divórcio ali mesmo, mas seguem vivos. Por pouco tempo.


Só até Ali, o tio e protetor dos dois, receber uma sugestão do presidente, para limpar o nome da família, à moda beduína.


Em frente de casa, os dois recebem armas para poderem lutar em 'igualdade'. Em seguida são saravaidas de tiros. Nenhum sobrevive.


Além disso, a ousadia de Saddam é imensa. Ele consegue um telefone espião da CIA e liga diretamente para Langley. O aviso dele é claro: todos os informantes, sem excessão, são agora seus hóspedes.