Já fazia algum tempo que eu ensaiava para ver Band Of Brothers. Por algum motivo que eu nunca soube precisar, tenho essa fixação com a Segunda Guerra Mundial, Hitler e congêneres.

Não que eu entenda ou saiba alguma coisa, mas sempre me interessa assistir filmes ou séries que retratem o período. Logo, essa não poderia ficar de fora. Cria do tio Spielberg e do tio Tom Hanks, essa é a série mais cara já produzida até hoje. O custo está na casa dos US$ 125 milhões e demorou 9 meses para ser finalizada.

Como era de se esperar tudo é grandioso e praticamente fiel à realidade, tirando pequenas adaptações e contravenções em que nem mesmo os historiadores chegam a um acordo.

Para se ter uma idéia, para reproduzir com maior fidelidade os campos de batalha da Segunda Guerra, foram necessários mais de 10 mil atores extras, cerca de 700 armas autênticas, 400 armas de borracha e cerca de 14 mil caixas de munição em cada dia de filmagem. Além disso, tanques da Segunda Guerra foram restaurados, um avião C-47 autêntico foi usado e a vila que serviu como cenário para 11 cidades européias tinha o tamanho de nove campos de futebol americano.

Nesse primeiro episódio, conhecemos a Easy Company, do 506º Regimento de Infantaria Pára-quedista do Exército Americano, 101ª Divisão Aerotransportada - na sua campanha na Segunda Guerra Mundial. Tal companhia participou da invasão dos exércitos americano e inglês na Normandia, no dia 6 de Junho de 1944, o famoso Dia D, além da famosa Operação Market Garden e da Batalha do Bulge.

A coisa toda é focada na preparação do regimento, sob as ordens do Capitão Herbert Sobel, um homem rígido, retratado como alguém muito bom para treinamentos, mas desorientado quando colocado diante de uma batalha.

Muito diferente, por exemplo do Tenente Dick Winters, excelente para lidar com soldados e igualmente preciso quando em ação.

Diante disso, a liderança de Sobel durante os exercícios deixa os homens preocupados quanto a seguirem-no em batalha.A total falta de orientação dele faz com eles temam por suas vidas, quando a coisa se tornar real.

Sentindo-se diminuído, ele aproveita cada chance que tem para se vingar em Winters. Quando esse não aceita ser punido sem motivo e leva o caso ao conselho de guerra, os homens do batalhão mostram sua fidelidade ao Tenente, pedindo dispensa do trabalho.

É aí que Coronel Sink retira Sobel como comandante da Companhia e substitui-o pelo Tenente Thomas Meehan, enviando Sobel para dirigir uma escola militar para paraquedistas. No final do episódio, a companhia embarca para a Inglaterra e prepara seu lançamento sobre a Europa como parte da Operação Overlord/Chicago.