Runaway 1x09 (Series Finale): End Game

2.6.09


Apesar de a programação da Globo anunciar o Corujão, resolvi insistir e deu certo. Passou Runaway, o episódio final, que foi assim, como dizer, muito ruim, para resumir em poucas palavras. Ainda por cima, percebi que esqueceram de exibir o episódio 1x07 - Turn,Turn,Turn. Tenho certeza disso, já que fiquei esperando todos os dias para ver a série e pularam direto do 1x06 para o 1x08. Enfim. É só para constar mesmo, já que, pelo visto, não fez a menor diferença mesmo.

O final até seria surpreendente se não tivesse sido tão mal feito. A edição foi feita 'nas coxa', com cortes abruptos de uma cena para outra. E os cortes não são da Globo, já que o episódio durou exatos 50 minutos, contando as propagandas, que na madrugada são de um minuto, no máximo.

O que fizeram ali foi uma pena. Eu achei a história bastante interessante em seu todo, mas acredito que pensaram que poderiam fazer uma série mais longa e complexa, mas com a baixa audiência, não vingou e ficou por isso mesmo.

Não teve nem tempo para uma virada na história. Os agentes do FBI nunca chegaram nem perto da família Rader. Não houve momentos de tensão tão essenciais para que tivesse dado certo.

Ficou me parecendo, inclusive, que o episódio There's No Place Like Home foi absolutamente desnecessário. Quer dizer, nada aconteceu nele além do tornado, ninguém se feriu e não teve a menor importância na trama. Então, eles pulam para End Game sem que o público tenha qualquer noção de aquilo é o final. E isso por que não parece final. As coisas continuam seu rumo até, faltando 2 minutos para acabar, eles revelam o assassino da japonesa.

Paul está em Washington, atrás do ex-sócio Cunningham que era outro que tinha caso com a japonesa, que parecia ter amante pra todo lado. O tal Cunningham fica apreensivo com o contato de Paul, mas segue todas as instruções dele. Os dois acabam indo parar numa floresta, tudo meio sem quê nem porquê, e Paul quer forçá-lo a confessar o assassinato. Mas, não foi ele. E mais uma vez ele bota a culpa na indústria farmacêutica, que, reza a lenda, também o estaria ameaçando para ficar de bico calado. Eles brigam, a arma de Paul vai para as mãos dele e depois de mandar Paul embora dali, ele se mata. Simplesmente.

Em Bridgewater, Hannah enfrenta a fúria de Amber, que descobre que ela estava saindo com Brady. Amber, faz de conta que é amiga dela, mas rouba as roupas dela na aula de educação física e Hannah fica só de toalha. Quando o alarme de incêndio dispara, ela é obrigada a sair assim pelos corredores. Henry, por sua vez,, fez doce para ficar com a amiga de escola, mas se interessou muito pela professora de futebol de Tommy, mas acaba levando um toco. Tanto amor pela ex-namorada, parece, foi pelos ares muito rápido.

Lily, que foi pega fazendo sutura no hospital, tem a ajuda da vizinha e do grupo para mulheres espancadas que inventam para ela provas de sua identidade falsa, como um registro de que ela teria cursado a faculdade de medicina por 3 anos e abandonado.

Quando Paul volta para casa, pensa em se entregar. Diz que acabou o jogo. Que prefere ser preso por alguns anos e ficar calado sobre a questão da indústria, que parece uma questão sem solução, e sair dali a alguns anos, sob condicional. Lily começa a chorar e de desculpar. Ela não pretendia que tudo acabasse assim. Antes que Paul diga seu paredeiro ao FBI, ela revela a verdade. Lily é a assassina da japonesa. E foi crime passional. Matou por ciúme, por que sabia que o marido estivera ali com a amante, jantando com ela, naquela mesma noite. Matou a japa com uma faca de refeição, tirada do prato de Paul e por isso, tinham as impressões dele na arma do crime. E foi só isso. Nenhuma conspiração nem nada do tipo. Só a Lily ciumenta, que mentiu, sugeriu a fuga em família e botou todo mundo na estrada. Paul fica com aquela cara de tonto, sem saber o que fazer e o pequeno Tommy assiste tudo, pedindo para eles não chorarem. Então, acaba aí. Sem prisão, sem a repercussão nos outros filhos, sem consequências e sem a gente saber mais nada dessa história. Isso é que dá finalizar às pressas.

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