Fiquei um tempão sem ver Drop Dead Diva e não me surpreendi ao ver que, sim, estou mesmo cansada dessa fórmula dos episódios. Sei lá. Acho que uma história como essa seria melhor contada se focada em aspectos pessoais. Sei que vão dizer que os casos em que a Jane trabalha mostram também esse lado, mas a gente só vê ela comendo cupcake e indo pro tribunal. Depois, o tempo de resolução dos processos é irreal. De um dia pro outro ela vai ao juíz duas, três vezes com o mesmo réu e júri. Nem nos EUA isso acontece gente.

Dessa vez, foi exatamente assim. Jane descobre que está fazendo aniversário, 32 aninhos de vida e se revolta por ter perdido 8 deles, já que em seu antigo corpo tinha apenas 24. Tragédia da grande, eu concordo. Encaixa certinho com a história do cleinte pro-bono de Jane, que foi preso por 10 anos, sem nunca ter cometido o crime por que foi acusado.

Para resumir o drama, Jane quer pedir indenização maior, perde num dia e em menos de 24 horas, consegue provas de que a promotoria não investigou o caso direito, consegue nova audiência e o cliente leva 100 mil dólares de lambuja.

Grayson, por sua vez, precisa trabalhar defendendo o dono de um site de relacionamentos, acusado de promover a infidelidade. Ele, todo amor por Deb, é totalmente contra traição, mas vence, dizendo a verdade.

Jane ganha lá sua festa de aniversário surpresa e aproveita para cantar a música tema de quando era um casal com Grayson, deixando o coitado na lembrança eterna de Deb. Mas, além disso, nada acontece e a história não anda. Muito chato ver isso afundar uma ideia legal como Drop Dead Diva.