V 1x01 (Series Premiere): Pilot
5.11.09
Não sei vocês, mas fiquei impressionada com a qualidade gráfica do episódio. Efeitos e imagens construídas no computador da melhor qualidade, como talvez, nunca se viu numa série de TV.
O enredo fala basicamente da chegada dos V, abreviação de Visitor, que amedrontam a população mundial com suas gigantescas naves em 29 cidades-chave. Até o Rio de Janeiro estava lá, representando o Brasil e, pasmem, quando Anna, a líder dos V reproduz a mensagem de conteúdo pacífico, o português era perfeitamente brasileiro. Quero dizer, uma produção estrangeira que não confunde português do Brasil com o de Portugal e nem mesmo trocam nossa língua por Espanhol, já ganha uns pontinhos, não é mesmo?
A entrada triunfal dos V no planeta Terra é triunfal e de grande impacto. Só quem viu o episódio sabe o que é. Mas, o que no começo era puro pavor dos seres humanos, que imaginavam ser dizimados logo de cara pelos extraterrestres, logo vira um sentimento de amizade e de bem receber. Acho estranho e bizarro. Os caras chegam aqui, soltam meia dúzia de frufrus de paz e todo o mundo acredita? Bem, quase todo mundo. Algumas pessoas tem um pé (ou dois) atrás em relação aos V. E quem não tem, em breve, terá. Na verdade, nosso amigos não são amigos coisa nenhuma. Estão aqui para, como diria Pink (ou seria o Cérebro?), dominar o mundo. Simples assim. Chegam aqui e contando com o tamanho da nossa idiotia, se fazem de bonzinhos e salvadores da humanidade para concretizar seus planos. Seria difícil se não fosse fácil. E muito provável. Até porque existem muitos deles entre nós, disfarçados. Estão há anos e anos fazendo os seres humanos se dividirem, guerrearem e sabe-se lá mais o quê. A religião também é uma poderosa arma nas mãos dos V. Como sabemos, as igrejas, padres, pastores e afins podem ter um poder imenso sobre as massas crentes. E digo crente no sentido da palavra acreditar e não do modo pejorativo que normalmente teria no tema religião. Se pararmos para pensar, não seria muito difícil uma raça alienígena inteligente dominar o planeta. Filosofias à parte, falemos dos personagens que nos guiarão pelos episódios de V. Como já sabemos, Anna (Morena Baccarin) é a líder V, com um poder de persuasão imenso e uma cara de ET que só vendo. Me desculpem os fãs da beleza da atriz, mas se eu encontrasse essa moça na rua ia desconfiar. E não seria tão difícil. Morena é brasileira, carioca e talvez por isso mesmo tenha nos apresentado um português perfeito na comunicação dos V com o Brasil, pertinho do Cristo Redentor. Aliás, essa Anna é um tipinho perigoso e sabe muito bem como manipular as pessoas. A beleza de todos os V é outra arma para pegar os humanos tão suscetíveis à aparência. O primeiro a cair no engodo de Anna é Chad Decker (Scott Wolf), um âncora de TV com muitas pretensões profissionais e que se vê num meio de um enorme jogo de interesses. Anna o escolhe para dar uma entrevista exclusiva por um motivo: Chad é manipulável. Apesar de questionar as intenções da líder, que quer ficar com uma imagem muito positiva diante dos terráqueos, Chad fica na zona de conforto em suas perguntas, com o intuito de se tornar o jornalista mais famoso do mundo.
Quem também vai servir de massa de manobra para os V é Tyler Evans (Logan Huffman), estudante rebelde que se encanta com Lisa (Laura Vandervoort) uma recrutadora dos V, para o que eles chamam de Embaixadores da Paz.
Tyler é filho de Erica Evans (Elizabeth Mitchell), a eterna Juliet de Lost, que encara uma agente do FBI na produção e , sem querer, se envolve com a resistência aos V. Ao investigar um caso de terrorismo, Erica chega até uma reunião, onde descobre que os V, são na verdade lagartos que usam a aparência humana para se infiltrar e roubar o planeta dos humanos. Até mesmo o parceiro dela se revela um deles e explica o porquê de os "terroristas", que na verdade são V's disfarçados de humanos, estarem sempre um passo à frente em suas investigações.
O padre Jack Landry (Joel Grestch) é outro que descobre a verdade nessa reunião. Desconfiado das intenções dos visitantes e estranhando o fato de que seu superior na igreja ordene que as missas propaguem que os V são enviados de Deus, ele vai atrás de uma pista, deixada por um homem ferido na igreja e descobre a verdade que já temia. As curas miraculosas são apenas mais um artifício para que os humanos baixem a guarda. Ele e Erica escapam da invasão que aconteceu no meio da tal reunião e prometem se unir e lutar contra a dominação.
Mas, nem todos os visitantes estão do lado do mal. Ryan Nichols (Morris Chestnut) é um V disfarçado de homem de negócios. Ele até mesmo tem uma namorada humana (até onde se sabe) e pretende pedir Valerie (Lourdes Benedicto) em casamento. Pelo menos, era isso o que ele queria antes dessa "invasão" começar. Ryan é outro comprometido a evitar que a desgraça anunciada pelas verdadeiras intenções dos V se concretizem. E o que eles querem? A respostas é simples e banal: Água. Há tempos ouvimos que a água seria motivo de guerras e transtornos para a vida dos seres humanos, mas alguém pensou que teríamos de brigar com extraterrestres por ela?
Com essa premissa, V chega forte a essa temporada de estréias e esperamos que seja boa e que seja para ficar.
10 comentários
Adorei o piloto. Realmente muito bom. Eu não esperava tanto assim de "V". E assim como você, me surpreendi. Só acho que a Morena é linda, ela tem uma beleza toda proporcional. Apesar se parecer um ET mesmo ... rs.
ResponderExcluirAh, a Morena é exoticamente linda.
ResponderExcluirV estreiou honrando o original. Pra mim isso já é um ponto mais que positivo.
E todas as mudanças deixaram a história bem mais interessante do que era.
Você comentou que Chad está sendo manipulado. Eu fiz uma leitura diferente. Pra mim ele está aceitando ser manipulado. Pelo comportamente ele deu a entender que é bem consciente dos fatos. Até porque, se ele não for assim, ficará idêntico ao personagem original, só trocando de sexo.
V de vitória, para a série.
O nome da personagem da Elizabeth Mitchell em Lost é Juliet e não Violet.
ResponderExcluirTem razão Angela. Isso é muito Melrose Place na cabeça.
ResponderExcluirCamis, pela primeira vez vou comentar uma review sua, apesar de já lê-las há certo tempo. Gostei muito do texto e o deixei com um ritmo bem legal.
ResponderExcluirQuanto a série, eu adorei. Não tem como eu explicar de outra forma o sentimento q tive ao assistir este episódio ontem pela manhã. Até decidir dormir somente 3 horas para poder asisstir ao piloto de V e não me arrependo nenhum pouco de ter passado o dia todo sonolento.
O que mais curti foi o fato do pulo temporal que realizaram quase no fim do episódio, pois evitou toda aquela enrolação de adaptação e tudo mais. Os terráqueos podem até não saber que os Vs estão aqui em nosso planeta há algum tempo, mas nós ficamos sabendo assim que a resistência nos informou, e sendo assim, não vejo necessidade de ficar mostrando a adaptação, quando o que realmente interessa está um pouco mais a frente.
O elenco fez bonito e não teria como... Tudyk, Mitchel, Gretsch já tiveram contato com situações estranhas em seus trabalhos anteriores e por isso levam uma vantagem gigantescas ao estrearem em V, se compararmos outras séries como FF q pegou o "shakespeare" e Fringe que pegou a "torta"... Ambos não me desceram direito.
Enfim, a estréia pra mim foi excelente e apesar de não ter me estasiado como o fez o piloto de FF, ainda assim posso dizer que foi o que mais me surpreendeu.
Tbm escrevi minha review e se puder, depois dá uma passadinha pra conferir. Um gde abraço.
Quando ANNA fala português, nada mais natural. A Morena Bacchanin é brasileira!
ResponderExcluirCamis, pela primeira vez vou comentar uma review sua, apesar de já lê-las há certo tempo. Gostei muito do texto e o deixei com um ritmo bem legal.
ResponderExcluirQuanto a série, eu adorei. Não tem como eu explicar de outra forma o sentimento q tive ao assistir este episódio ontem pela manhã. Até decidir dormir somente 3 horas para poder asisstir ao piloto de V e não me arrependo nenhum pouco de ter passado o dia todo sonolento.
O que mais curti foi o fato do pulo temporal que realizaram quase no fim do episódio, pois evitou toda aquela enrolação de adaptação e tudo mais. Os terráqueos podem até não saber que os Vs estão aqui em nosso planeta há algum tempo, mas nós ficamos sabendo assim que a resistência nos informou, e sendo assim, não vejo necessidade de ficar mostrando a adaptação, quando o que realmente interessa está um pouco mais a frente.
O elenco fez bonito e não teria como... Tudyk, Mitchel, Gretsch já tiveram contato com situações estranhas em seus trabalhos anteriores e por isso levam uma vantagem gigantescas ao estrearem em V, se compararmos outras séries como FF q pegou o "shakespeare" e Fringe que pegou a "torta"... Ambos não me desceram direito.
Enfim, a estréia pra mim foi excelente e apesar de não ter me estasiado como o fez o piloto de FF, ainda assim posso dizer que foi o que mais me surpreendeu.
Tbm escrevi minha review e se puder, depois dá uma passadinha pra conferir. Um gde abraço.
Ah, a Morena é exoticamente linda.
ResponderExcluirV estreiou honrando o original. Pra mim isso já é um ponto mais que positivo.
E todas as mudanças deixaram a história bem mais interessante do que era.
Você comentou que Chad está sendo manipulado. Eu fiz uma leitura diferente. Pra mim ele está aceitando ser manipulado. Pelo comportamente ele deu a entender que é bem consciente dos fatos. Até porque, se ele não for assim, ficará idêntico ao personagem original, só trocando de sexo.
V de vitória, para a série.
O nome da personagem da Elizabeth Mitchell em Lost é Juliet e não Violet.
ResponderExcluirQuando ANNA fala português, nada mais natural. A Morena Bacchanin é brasileira!
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!