As consequências de se estar ao lado dos cylon não tardam a chegar e um por um, os acusados de traição e crimes contra a humanidade vão sendo julgados. Não existe tribunal, advogados ou defesa. Apenas seis pessoas, entre elas Sam, Tigh e Tyrol, devem decidir, legitimados pelo presidente Tom Zarek, quem merece viver ou desaparecer da frota para sempre.

A imparcialidade não existe. Levados pela emoção, pela raiva e por toda a frustração pelo que aconteceu em New Caprica. Jammer é um dos primeiros a ser jogado no vácuo espacial e Gaeta, que está trabalhando para arrumar as comunicações na Battlestar Galactica, é o próximo da lista.

Aliás, não fosse executado, a frieza e o comportamento dos ex-colegas de frota já seria punição suficiente, mas ele escapa, nos últimos momentos, quando Chief consegue identificá-lo como o responsável por informações essenciais pra a fuga do planeta dominado pelos cylons.

Assim como Tigh, Starbuck é puro rancor. Tanto que, na primeira oportunidade, afasta Sam e termina o casamento. Já Tigh, precisa conviver com o fato de ter executado a própria esposa.

Longe dali, em algum lugar com os cylons, Gaius Baltar dorme por dias e, depois de tudo o que se passou, a ironia do destino é que é Number Sex a decidir por eliminá-lo de vez, ou coisa do tipo.

Para Laura Roslin é tempo de recomeçar. Tom Zarek, apesar de compactuar com a execução dos envolvidos com cylons, demonstra certa candura, difícil de explicar. Ele simplesmente abre mão do cargo e passa a tarefa para Roslin que, em sua primeira ação como presidente, decreta anistia geral, num ator de paz controverso, mas necessário para evitar o extermínio generalizado.