Fringe 2x18: White Tulip

18.4.10

Ultimamente, Fringe vem se consagrando como uma das minhas séries favoritas. No começo, eu ficava perdida no meio de tantas teorias malucas e não apreciava a trama como um todo. Não dá para negar que essa 2ª temporada é muito superior à 1ª e que episódios como ‘White Tulip’ dão um profundo orgulho a quem acompanha a série.

É realmente impressionante. Fringe tem superado expectativas semana após semana. Desde o brilhante retorno do hiatus, a qualidade da série atingiu novos níveis e eu já não achava possível que algum episódio fosse melhor do que ‘Peter’.

Talvez, esse até não sido melhor, mas o resultado e a sensação de que os roteiristas utilizaram 40 minutos com brilhantismo é inegável.

Dessa vez, o mote não são os universos paralelos, mas sim, viagens no tempo. Tudo muito plausível, com causa e efeitos, sem enrolação, sem enganação. Fringe assumiu que é Sci-Fi, sem dúvidas. Porém, assumiu também, que não é só uma série que apresenta um casinho científico. Os personagens ganham profundidade, importância, sentimentos. E apostando nesse gancho dramático,a série se consagra.

Walter continua sendo o centro das atenções. Vive seu drama particular e não sabe como lidar com as possíveis reações de Peter para a verdade. A carta que ele escreve passa por muitos “quase” durante a investigação da morte de uma dúzia de pessoas num trem. Corpos desligados, energia sugada como se tivessem sido desligados. As poucas pistas levam até um cientista, Alistair, que desconstrói a teoria da relatividade para salvar a vida da mulher que ama, morta um ano antes, num acidente de carro.

Suas tentativas de volta àquela data, são desastrosas. O corpo de Alistair se transformou numa espécie de máquina do tempo. Vez após outra, ele ativa esse retorno e as investigações, os fatos e tudo o que já se sabia, voltam no tempo.

Walter é o único capaz de compreender Alistair, por motivos óbvios e é na conversa simples e franca entre os dois que está todo o segredo do episódio. Antes de sua última viagem, Alistair deixa um envelope, que deveria ser enviado para Walter, naquela data, quando o tempo retornasse àquele ponto. De volta ao dia em que a noiva morreu, ele não mata ninguém com sua dispersão de energia. Alistais apenas corre. Corre contra o tempo. E chega apenas para dizer à Arlette que a ama e morrer com ela.

Só isso já seria emoção suficiente, mas Walter ainda precisa decidir se dirá a verdade para Peter, se a carta que escreveu e cujas palavras escolheu tão meticulosamente, se tornará pública. Mais uma vez, ele volta atrás. A simples presença de Peter o faz recuar toda a vez. Pelo correio , chega a carta de Alistair e eu juro que esperava tudo, cálculos, mensagem científicas e mil bizarrices, mas fui totalmente pega de surpresa pela tulipa branca, desenhada no papel, trazendo a mensagem de que está tudo bem e que Walter está perdoado pelo que fez porque, embora seja inverno e as tulipas não floresçam nessa época, Deus encontrou um meio de enviar a mensagem pela qual Walter tanto esperou.

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5 comentários

  1. Eu simplesmente caí em lágrimas quando vi a tulipa branca, nem pensava mais nela.
    Fringe se tornou uma das minhas séries favoritas e Walter um dos melhores personagens de todas as séries no momento.

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  2. Realmante um dos episódios mais lindo e profundos que eu já ví numa série sci-fi!

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  3. Camis eu concordo plenamente com você, o nível de Fringe subiu muito! Baita ansiedade pelas noites de quinta!

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  4. Realmante um dos episódios mais lindo e profundos que eu já ví numa série sci-fi!

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  5. Camis eu concordo plenamente com você, o nível de Fringe subiu muito! Baita ansiedade pelas noites de quinta!

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