Rookie Blue vem numa regularidade impressionante para a Summer Season. Com a 2ª temporada já garantida (podem pular de alegria), continua explorando muito bem a mistura entre relações pessoais e o trabalho desses novatos na polícia de quem gostamos tanto, em tão pouco tempo.

Parece que a produção de Rookie Blue atendeu minhas preces. Esse episódio foi extremamente bem balanceado entre os personagens e todos tiveram histórias bacanas. Andy, como não poderia deixar de ser, é o foco principal, com seu medo de relacionamentos e traumas de infância, que ficam evidentes quando lida com o caso do filho viciado que assalta a casa da própria mãe e do padrasto.

Venho tentando descobrir porque gosto tanto da personagem e acho que consegui entender. Andy não é uma mocinha típica. Ela tem suas qualidades, mas precisa lidar com diversos problemas que a tornam mais humana e menos distante. Dessa vez, o possível e iminente triângulo amoroso entre ela, Luke e Sam ficou bem de escanteio, o que é bom. Não dá para começarem um relacionamento num episódio e bombar tudo antes mesmo que engrene.

Em compensação, o romance entre Traci e Jerry mostra potencial. Foi muito comédia familiar a cena dos dois em frente à casa invadida, de bebê no colo e cachorro na coleira. Só tem uma coisa que me incomoda: o fato de Traci achar que precisa mentir sobre ter um filho. Porque isso? Não faz sentido, simplesmente. Ter filhos e trabalhar na polícia não é o fim do mundo e milhares de pessoas já fizeram isso antes.

Dov e Chris precisaram cuidar de um caso juntos para aparecer. Afastados da mulherada eles ficaram mais interessantes... E mentirosos. Pelo menos Dov e a incrível epopéia sexual que teve com duas aeromoças (atendente de vôo é pros fracos). O que me deixa apreensiva é que num episódio insinuam que Chris pode ser gay e no seguinte, já querem fazê-lo noivar. Ainda não sei bem o que vai sair daí.

Gail, que tem cabelo platinado e sobrancelha preta, quer fazer amizades, mas só leva toco. A dica, colega, é escurecer esse cabelo falso ou clarear as taturanas. Quem sabe assim, você assusta menos as pessoas e consegue alguém pra compartilhar uma porção de peixe cru no fim de semana.