Being Erica 3x05: Being Adam

24.10.10



Ok, Being Erica, você conseguiu. Agora eu vou com a cara do Adam.

Pois é. Eu sou uma vendida. Bastou fazerem um episódio só para o Adam para eu gostar dele de vez. Até que eu resisti, o quê? Uns quatro episódios? Mas é isso aí.  Resolvi que não adianta eu torcer contra porque Adam é o que tem pra hoje, então mais fácil gostar dele do que desgostar.
Acho que minha resistência até faz sentido. Sou daquele tipo que gosta de ver um romance que tem raízes. Quero dizer, era assim com Ethan. Eu torcia muito pelo Ethan e pela Erica e odiava o Kai. Depois mudei de idéia. Culpa do roteiro de Being Erica que sabe, como poucos, construir e destruir a reputação de seus personagens diante do público.
Continuo achando Adam um “galã” meia tigela, porém, já enxergo as possibilidades entre ele e Erica. Acho que é inevitável e os olhares não negam, além do mais, acho que duas pessoas tão cheias de traumas na vida podem acabar se ajudando. O negócio com Adam é que ele está começando a mudar sua atitude em relação à vida e Erica já passou por esse processo. Isso, sem falar que Kai não se lembra dela e é bizarramente mais novo. Ethan é carta fora do baralho, Ryan pegou trauma desde o último jantar. O que sobra é Adam, então vamos torcer para que seja bom, assim como a história dele nesse episódio foi.
Poder conhecê-lo melhor ajudou muito. Colocar o personagem como um cara violento que trabalha para a máfia irlandesa estava tenso. Quando entendemos seus motivos, a relação com o pai e com o irmão, tudo faz sentido.
O mais interessante é vê-lo pirara com a vidinha perfeita. Negócio de sucesso, esposa e filho recém-nascido de uma hora para outra devem mesmo assustar. Para Adam era ainda pior, porque ele não se sente merecedor de uma vida assim, por isso, se autodestruía com medo de não ser capaz e assombrado por suas atitudes do passado.
Sem dúvida esse recomeço será bacana de se ver e ele ainda aprendeu que não pode salvar um irmão que não deseja ser salvo.
Para Erica e Sam é hora de aprender a lidar com a doença da mãe e, especialmente, com o fato de que ela não quer viver como se estivesse prestes a morrer de câncer. Foi uma situação absolutamente cabível e acredito que aconteça bastante na vida real, o que só deixa Being Erica ainda melhor.

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