Glee 2x03: Grilled Cheesus
7.10.10Intenso.
Se eu pudesse escolher só uma palavra para definir esse episódio de Glee, seria essa. Eu não me lembro de qualquer outro episódio da série que tenha alcançado a profundidade desse aqui, até porque Glee sempre foi uma série bem rasa. Hoje, ela partiu de uma premissa aparentemente bizarra e provou que pode ir além. Eu torci o nariz para esse episódio quando vi o tema, mas estou aqui mordendo minha língua com toda a minha força. Não sei se foi meu episódio favorito (provavelmente deve mesmo ter sido), mas eu sei que eu me envolvi muito e até chorei assistindo. Tanto pela situação em si quanto pela profundidade que as músicas também trouxeram.
Kurt cantando I Wanna Hold Your Hand entrou para a lista dos meus momentos mais emocionantes da série. Chris Colfer esteve ótimo em cada cena, desde demonstrando os motivos de não acreditar em Deus até se justificar ao Finn. As cenas de flashback ficaram ótimas e aquele menino que encontraram só pode ser irmão do Chris, porque é muito parecido. E isso foi bom. Deu um realismo maior a cena e a deixou ainda mais emocionante. Kurt se saiu muito bem na missão de segurar a parte dramática e séria do episódio e ainda teve a ajuda de Sue, que também me levou as lágrimas na sua conversa com a irmã. Todo mundo já sabia que Kurt e Sue eram ótimos personagens cômicos. Aqui, eles mostraram que são mais do que isso. Mercedes foi outra que também emocionou, na parte musical. Como eu senti falta de vê-la cantando. I Look to You me deixou completamente arrepiado.
Brittany e Finn foram os destaques cômicos. Todo o lance do sanduíche grelhado foi absolutamente bizarro, mas genial. Eu sentia falta desse Finn completamente distraído da realidade e cada vez que ele adorava aquele pedaço de pão, minha barriga doía de tanto rir. Só mesmo o Finn para acreditar que uma comida faria milagres. Os roteiristas precisam apostar mais nesse lado cômico dele e fazê-lo parecer idiota, porque assim ele é até legal. Muito mais legal do que discutindo relacionamento com a Rachel. Brittany, como sempre, dona das melhores frases do episódio. Impagável o trabalho sobre infarto feito a giz de cera e as pérolas como "Agora eu sei como Miley se sente". Essa menina é brilhante.
O que estragou o Finn no episódio foi "Losing my Religion" que, desculpem a franqueza, achei bem ruim. Diferente da canção de Rachel, que foi linda, porém completamente solta e sem sentido. Ainda estou tentando entender o porquê de tudo aquilo, já que nem falar com o Kurt direito ela fala. Puck também foi ótimo e fez uma ótima versão de "Only The Good Die Young". Eu não entendo o motivo do Mark Salling não ganhar muitos solos. A voz dele é ótima e todas as versões ficam muito boas. A pequena parte que o New Directions cantou de "One of Us" ao fim do episódio foi arrepiante.
Não tão arrepiante, contudo, quanto todas as cenas de Kurt e seu pai no hospital. Meu coração ficou menor em cada uma delas. Para os que diziam que Glee era apenas Sue Silvester, essa semana foi diferente. Glee foi Sue Silvester e Kurt Hummel.
Músicas no episódio:
Only The Good Die Young – Billy Joel ( interpretada por Puck)
I Look to You – Whitney Houston (interpretada por Mercedes)
Papa Can You Hear Me? – Babra Streisand (interpretada por Rachel)
I Want To Hold Your Hand – The Beatles (interpretada por Kurt)
Bridge Over Troubled Water – Bridge Over Troubled Water (interpretada por Mercedes)
Losing My Religion – R.E.M (interpretada por Finn)
One of Us – Joan Osborne (interpretada por New Directions)
2 comentários
Não tem como não dizer que quando Sue aparece, mesmo que seja da metade para frente, e parece que esse é o objetivo, ela rouba a cena. Aquela conversa com a Emma me desarmou completamente, e no final, eu quase chorei com ela e a irmã dela. Sim a parte do Kurt foi intensa, mas Sue roubou a cena com suas poucas aparições. Parece que os diretores sabem que ela rouba a cena tão exorbitantemente então colocam ela para aparecer só do meio para frente.
ResponderExcluirOs argumentos dispostos durante o capítulo foram muito bons, de ambos os lados, eu embora ateísta ache que realmente o episódio foi extremamente sutil quanto a isso. Outra parte legal foi o Kurt não ter se convertido, o que seria absurdo a visão de um ateu, e sim ter sido respeitoso quanto a isso.
Esse episódio foi realmente de alto nível, eu gostei de todas as músicas, é uma pena alguns personagens não terem tido o foco maior, mas cada um com seu momento.
Tenho de confessar que quase dormir. Mas Beatles e o R.E.M. salvaram o episódio.
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!