Depois de uma estréia ruim de temporada, esses dois últimos episódios mostram que um pouco de continuidade e tramas bem desenvolvidas ao longo do episódio bastam para que a série melhore.

Uma das coisas que mais critiquei na ultima temporada da série fora sua incapacidade de desenvolver tramas que se estendessem por mais de um episódio. Felizmente, nesses três iniciais da atual temporada, esse erro não vem se repetindo. Infelizmente, a trama entre Loker e Cal, que insiste em fazer com que o primeiro saia do laboratório, ainda é um mistério. O que Lightman quer com isso? Talvez ver alguma proatividade do seu funcionário, já que esse era uma figura cada vez mais apagada no trabalho.

Diferentemente, a história entre Cal e Foster se revela bem mais interessante. Fugindo um pouco daquela amizade inabalável mostrada entre os dois, mostrada por duas temporadas, eles, em apenas três episódios, já tiveram mais desentendimentos do que em todo o resto da série.

Ambas as tramas dão a série algo de novo, que certamente permitirá aos roteiristas fugir da abordagem formulaica que, amarrada ao simples desenvolvimento do caso da semana, vai se mostrando cada vez mais desinteressante pela repetição da fórmula, mesmo quando os casos são bons (nas duas ultimas semanas, o mais recente sendo melhor que anterior, já que contou com um envolvimento pessoal da parte de Lightman).