No Ordinary Family esta se provando uma série difícil de comentar. Sendo uma série apenas correta, devo assumir que não há a diversão de apontar erros absurdos cometidos na produção, muito menos prazer em exaltar algum ponto positivo.

Sendo uma série de conteúdo leve (já a descrevi como uma série cômica sem exageros), fica difícil tornar certos dramas criveis quando a série tenta. Toda essa idéia implícita de que “Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades” é um enorme e mal utilizado clichê, que é utilizado para forçar dramas que não existem ou são rasos.

Crises do tipo “Eu tenho que contar para alguém que consigo ler mentes” ou “Vou esconder dos meus pais que agora sou um gênio” parecem ser subdesenvolvidas. É muito melhor investir em histórias onde adolescentes agem, de fato, como adolescentes. Daphne e JJ usando suas habilidades para terem vantagens, sem maiores reflexões morais, me parece muito mais com o comportamento de um adolescente e proporcionam tramas que, se não possuem profundidade dramática, ao menos entretêm.

Apesar de sofrer do mesmo excesso de drama raso - representados na, apesar da falta de profundidade, coerente necessidade de Jim ser um vigilante -, a trama de Jim como um super-herói em formação junto com George consegue criar momentos divertidos.

Infelizmente, em quatro episódios, a série já se mostra repetitiva e sem pontos dignos de destaque. Mau sinal.