Quando o caso secundário de um dos episódios é melhor que a trama principal do mesmo episódio e do subseqüente, algo esta muito errado.

O caso a que me refiro é, obviamente, Foster tentando fazer o FBI, na figura do agente Dillon, esqueça de vez o Lightman Group. Não que a investigação em si tenha sido muito boa – algumas entrevistas com suspeitos não pode ser chamada exatamente de um caso emocionante – mas a pelo fato dele ter trazido alguns desdobramentos pessoais na relação entre Foster e Lightman consegue conferir ao caso algum destaque.

Salvo isso, o caso principal de The Canary’s Song não possui nada de especial. Apenas Lightman agindo insanamente como de costume, manipulando um punhado de idiotas até que ele conseguisse descobrir a verdade. Se algo de positivo pode ser dito sobre esse caso, isso seria a maior participação de Loker, que felizmente vem já há algum tempo deixando de ser um objeto cênico.

No episódio seguinte, tudo piora. Os personagens são desinteressantes, a história da filha em busca da mãe, refém de um quase-culto-religioso, é incapaz de despertar sequer uma fagulha de reação. Nem o envolvimento pessoal despertado em Cal, devido a tentativa de suicídio da mãe de sua cliente ou pela ameaça a sua filha, foram capazes de tornar o caso um pouco menos enfadonho.

Com histórias assim, não surpreende que Lie To Me esteja a beira do cancelamento.