The Good Wife 2x10: Breaking Up

25.1.11



Dilema do prisioneiro, debates morais, briga entre sócios, todos esses elementos misturados criaram um excelente episódio, mesmo que com uma história isolada sem muitas repercussões no futuro da série.

Diferente da grande maioria dos casos da série, o apresentado nesse episódio foi bom o bastante para sustentar os quarenta minutos de trama, e o fez com excelência. Uma história que parecia bastante simples, até que Cary força a situação.

Primeiramente, isso mostra o crescimento de Cary na série. No fim da primeira temporada, quando ele abandona a Lockhart/Gardner, imaginava que ele permaneceria na série apenas para se tornar o perdedor, sempre sendo derrotado pelos seus antigos empregadores. Por isso, me surpreende que cada vez mais ele venha se tornado um adversário cada vez mais difícil. A diferença se torna ainda mais gritante se lembrarmos de quando ele mal conseguia questionar uma testemunha no tribunal.

Em segundo lugar, outro fato interessante mostrado durante o caso é a reafirmação de que The Good Wife dificilmente caíra em um lugar comum, em um maniqueísmo rasteiro. Quando Alicia vê Will enganando seu cliente para que ele faça o que é melhor para ele, entregando sua namorada, ela simplesmente sai da sala, dizendo que entende, mas não gosta com o que Will fez. Quantas séries não teriam aproveitado a oportunidade de fazer um discurso moralista, dizendo o quão errada era toda aquela situação, ignorando completamente a complexidade do momento, apenas para oferecer aos espectadores uma solução mais fácil?

Em meio a tudo isso, o roteiro ainda encontra algum tempo para lidar com a disputa entre Will e Diane, que agora se voltam definitivamente um contra o outro, e também com Owen, cuja aparição parece apenas algo para gastar tempo do episódio, mas sem ser jamais desinteressante.

Certamente, esse foi um filler, mas não um ruim. Muito pelo contrário, fora excelente.

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