House 7x10: Carrot or Stick
28.1.11O orgulho do papai!
Eu não sei quanto a vocês, mas eu sempre tive uma certa sensação de ''paternidade'' em relação às séries que amo. Sabe aquela coisa incondicional? Aquele sentimento que te faz zelar e proteger, ao mesmo tempo em que te obriga a ser centrado e pulso firme? Então, com House é assim. Eu vi a série nascer e crescer, eu assisti ela acertar e errar. Eu vi tudo o que ela conseguiu fazer, tudo o que ela deixou de ser, e agora, o que ela voltou a alcançar. Já fui duro nas críticas mas também exagerado nos elogios. E é por isso que não tenho medo de dizer: gostei tanto de Carrot or Stick que se House fosse mesmo um filho meu, eu até deixaria ele comer guloseimas no jantar!
O caso, por exemplo, mostrou-se um drama à parte. A história do ex-fuzileiro naval que trabalha em um acampamento para garotos problemáticos foi cuidadosamente bem construída, criando assim um arco tão forte, que acabou transformando a medicina em algo ''coadjuvante''. Arco esse, que mostra sentido a partir da chegada de um segundo paciente: Tyler James Williams (o eterno Chris de Everybody Hates Chris), um dos revoltados garotos do mesmo acampamento. Castigador e castigado, insubordinado e subalterno ... pai e filho. A forma como a série explorou esse segredo foi o que tornou a conexão entre os pacientes tão interessante de se acompanhar, tanto que 42 minutos não se mostraram suficientes para que pudéssemos assistir ao desfecho dessa odisseia paterna. Aliás, é justo lembrar que quem ajudou a desencadear isso tudo foi Martha. Já que a doutora, munida de sua fé cega, resolveu coordenar a parte emocional desse tratamento e acabou prosperando. Foi um pequeno ato, porém, fez uma grande diferença.
Por falar em coisas pequenas, Chase teve finalmente sua chance de se destacar. Eu não sei ao certo como, talvez tenha sido uma espécie de rodízio entre os ''predadores sexuais'' da série, mas o fato é que o escolhido para substituir Taub foi o Sr. Micropênis. E brincadeiras à parte, eu sinceramente estaria mentindo se dissesse que não achei toda essa situação engraçada. A enlouquecida busca por uma culpada, o desfecho inusitado... foi tudo muito bom. Tá, eu sei que não foi a melhor das histórias e que nem ao menos concedeu o maior dos brilhantismos, mas ainda assim me divertiu, e é isso o que realmente importa! Não que eu tenha mudado de ideia, continuo esperando por uma boa e merecida trama para nossos doutores. Eu apenas me dei conta de que é muito mais fácil esperar por isso, se eu tentar me divertir.
E diversão é justamente o que não falta toda vez que há interação entre House e Rachel. Tanto que eu chego a pensar que essa garota é a melhor coisa no relacionamento entre os doutores, afinal, através dela podemos enxergar as várias facetas do amor incondicional que House nutre por Cuddy. Para variar, Wilson foi o responsável por dar a ideia que, após ser distorcida totalmente, acabou se transformando em algo não menos que genial: treinar Rachel como um cachorro para o teste da pré-escola. E não é que todo esse treinamento valeu a pena? Não, Rachel não entrou na pré-escola, ela fez algo muito mais prodigioso: ela mentiu! E isso acabou desarmando House de tal forma que nem mesmo todo o sarcasmo do mundo conseguiria esconder a felicidade que ele exalava ao perceber o fato. A ideia do doutor era treinar a garota para agradar Cuddy, mas foi ele quem acabou ganhando o dia. House descobriu em Rachel um pequeno e astuto espelho de si mesmo, com um potencial, até então subestimado. Primeiro a sogra, agora a enteada... a cada semana que passa o doutor parece se identificar cada vez mais com a família de sua amada. Imaginem só um spin-off do tipo ''Rachel, M.D'.'? Irônico e improvável, mas não impossível.
Um bom caso, ótimas risadas e poucos deslizes. House fez sua parte, trouxe um episódio melhor do que o anterior e cumpriu com folga o papel a que se propôs: entreter. Tudo bem, você pode até discordar, mais fazer o quê? Eu sou mesmo do tipo ''pai curuja''!
Eu não sei quanto a vocês, mas eu sempre tive uma certa sensação de ''paternidade'' em relação às séries que amo. Sabe aquela coisa incondicional? Aquele sentimento que te faz zelar e proteger, ao mesmo tempo em que te obriga a ser centrado e pulso firme? Então, com House é assim. Eu vi a série nascer e crescer, eu assisti ela acertar e errar. Eu vi tudo o que ela conseguiu fazer, tudo o que ela deixou de ser, e agora, o que ela voltou a alcançar. Já fui duro nas críticas mas também exagerado nos elogios. E é por isso que não tenho medo de dizer: gostei tanto de Carrot or Stick que se House fosse mesmo um filho meu, eu até deixaria ele comer guloseimas no jantar!
O caso, por exemplo, mostrou-se um drama à parte. A história do ex-fuzileiro naval que trabalha em um acampamento para garotos problemáticos foi cuidadosamente bem construída, criando assim um arco tão forte, que acabou transformando a medicina em algo ''coadjuvante''. Arco esse, que mostra sentido a partir da chegada de um segundo paciente: Tyler James Williams (o eterno Chris de Everybody Hates Chris), um dos revoltados garotos do mesmo acampamento. Castigador e castigado, insubordinado e subalterno ... pai e filho. A forma como a série explorou esse segredo foi o que tornou a conexão entre os pacientes tão interessante de se acompanhar, tanto que 42 minutos não se mostraram suficientes para que pudéssemos assistir ao desfecho dessa odisseia paterna. Aliás, é justo lembrar que quem ajudou a desencadear isso tudo foi Martha. Já que a doutora, munida de sua fé cega, resolveu coordenar a parte emocional desse tratamento e acabou prosperando. Foi um pequeno ato, porém, fez uma grande diferença.
Por falar em coisas pequenas, Chase teve finalmente sua chance de se destacar. Eu não sei ao certo como, talvez tenha sido uma espécie de rodízio entre os ''predadores sexuais'' da série, mas o fato é que o escolhido para substituir Taub foi o Sr. Micropênis. E brincadeiras à parte, eu sinceramente estaria mentindo se dissesse que não achei toda essa situação engraçada. A enlouquecida busca por uma culpada, o desfecho inusitado... foi tudo muito bom. Tá, eu sei que não foi a melhor das histórias e que nem ao menos concedeu o maior dos brilhantismos, mas ainda assim me divertiu, e é isso o que realmente importa! Não que eu tenha mudado de ideia, continuo esperando por uma boa e merecida trama para nossos doutores. Eu apenas me dei conta de que é muito mais fácil esperar por isso, se eu tentar me divertir.
E diversão é justamente o que não falta toda vez que há interação entre House e Rachel. Tanto que eu chego a pensar que essa garota é a melhor coisa no relacionamento entre os doutores, afinal, através dela podemos enxergar as várias facetas do amor incondicional que House nutre por Cuddy. Para variar, Wilson foi o responsável por dar a ideia que, após ser distorcida totalmente, acabou se transformando em algo não menos que genial: treinar Rachel como um cachorro para o teste da pré-escola. E não é que todo esse treinamento valeu a pena? Não, Rachel não entrou na pré-escola, ela fez algo muito mais prodigioso: ela mentiu! E isso acabou desarmando House de tal forma que nem mesmo todo o sarcasmo do mundo conseguiria esconder a felicidade que ele exalava ao perceber o fato. A ideia do doutor era treinar a garota para agradar Cuddy, mas foi ele quem acabou ganhando o dia. House descobriu em Rachel um pequeno e astuto espelho de si mesmo, com um potencial, até então subestimado. Primeiro a sogra, agora a enteada... a cada semana que passa o doutor parece se identificar cada vez mais com a família de sua amada. Imaginem só um spin-off do tipo ''Rachel, M.D'.'? Irônico e improvável, mas não impossível.
Um bom caso, ótimas risadas e poucos deslizes. House fez sua parte, trouxe um episódio melhor do que o anterior e cumpriu com folga o papel a que se propôs: entreter. Tudo bem, você pode até discordar, mais fazer o quê? Eu sou mesmo do tipo ''pai curuja''!
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