One Tree Hill 8x12: The Drinks We Drank Last Night

2.2.11


Realmente, um episódio bem diferente daqueles a que estamos acostumados. Mas eu confesso que nunca ri tanto em oito anos de One Tree Hill.

Episódios especiais toda série de TV tem que se prestar a fazer. É aquela simples questão da saída da rotina, da troca do batido prato de feijão com arroz, ou seja, uma inovação naquela fórmula a qual vemos semana após semana. O mais importante de tudo, é que esses fillers devem nos trazer sentimentos diferentes daqueles que temos em relação aos "episódios normais". Então, se você sempre esperou que One Tree Hill nos trouxesse uma carga cômica bastante acentuada, seja muito bem vindo ao time dos que já consideram esse como um dos inesquecíveis episódios da série.

The Drinks We Drank Last Night foi uma releitura adaptada, logicamente, da excelente comédia The Hangover (Se Beber, Não Case). Aqui, foram as garotas que comandaram o plot da história da despedida de solteiro - no caso, Brooke - já que no próximo episódio veremos o tão sonhado casamento da moça. O problema desse "inocente" ritual de fim da liberdade foi que as garotas acordaram completamente de ressaca no dia seguinte, sem lembrar praticamente de nenhuma das loucuras que fizeram na noite anterior, e agora, elas tem de lidar com as consequências.

Em meio a flashbacks e objetos que indicavam algumas pistas, vimos uma enxurrada de cenas memoráveis as quais eu não sei nem qual destacar. Mas acho que se é para falar de uma, eu devo dizer que Sylvia vencendo o campeonato de coxinhas de frango foi a mais inesquecível. Primeiro que aquilo é meu sonho de consumo. Segundo que a mãe de Julian deu aquele toque mais maluco e mais ácido àquelas garotas cheias de drama da cidade, como ela mesma disse.

Só não fiquei totalmente feliz por não ver Haley no meio das maluquices, mas entendo que não seria possível e coerente colocá-la num coma alcóolico devido a sua situação.

Agora se tem alguém que deveria entrar para o elenco regular da série depois desse episódio, esse é o cachorro skatista, cujo nome é tão feio quanto o nome do ranziza dono, professor de Nathan. Falando nisso, essa birra que o mestre tem com o atleta deve ser a mesma que qualquer profissional da área deve ter em uma situação parecida, e foi bem astuto da parte dos roteiristas mostrar como isso será desenvolvido, e se eu bem conheço essa série, Nathan ainda será motivo de orgulho para o professor.

Engraçado que mesmo com todo aquele humor imperando pelo episódio, foram das partes que exploraram os diálogos dramáticos que eu mais gostei, o que prova a minha preferência pela Tree Hill melancólica, clima que não apareceu mais, infelizmente, desde que Nathan e Brooke fizeram aquela coletiva sobre desistir de sonhos e construir novos.

As cartas entre Sylvia e Brooke foram postas à mesa por um flashback, e digo que já estava na hora mesmo delas se resolverem. E nossa, como a sogra foi cruel não? Indo na ferida mais dolorida da nora, a esterilidade. Sorte a nossa que a idealização manda na série e vimos mais amostras de bondade e perdão entre as duas. Espero que elas não se tornem amigas do dia para noite, isso seria forçado e desnecessário. Acredito que umas agulhadas sem ofensa aqui e acolá ficaria algo mais natural.

Sobre os diálogos de Brooke e Julian eu só tenho a dizer que são as coisas que mais adoro na série. A química entre os dois sempre fluiu bem, mas parece que nessa temporada eles sempre foram feitos um para o outro, o que acarretará em muitas emoções minhas quando o dia do casal chegar, no Wedding Day.

Antes de finalizar essa review, quero deixar claro que os produtores até tentaram trazer Hilarie Burton (Peyton) e Chad Micheal Murray (Lucas) para o casamento de Brooke, mas devido a desencontros de agenda eles não puderam, o que achei de uma incrível falta de consideração se levarmos em conta a história deles na série. Enfim, espero que ao menos eles tenham a predisposição de aparecer nos episódios finais dessa provável última temporada.

P.S.: Só eu não entendi o porquê daquele cantor na cidade? Serviu pra nada. Nada!

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