Body Of Proof 1x01: Pilot

3.4.11

A morte é um fato da vida e Body Of Proof vai mostrar que todas as respostas estão guardadas em pequenos detalhes do corpo humano.

Séries com investigação criminal baseadas em detalhes não são exatamente uma novidade na TV, mas se tem uma verdade sobre elas é essa: funcionam com o público. Todo mundo sabe que franquias como CSI fazem sucesso por apostarem em roteiro bem escrito, atuações bacanas e casos semanais criativos e a julgar pelo Piloto, Body Of Proof tem grande potencial.

Não sou exatamente fã de séries de procedimento, mas preciso dizer que esse episódio inicial é realmente muito bom. Faz uma apresentação excelente dos personagens e da filosofia da série, mostra agilidade na trama e faz sim, uma primeira investigação interessante. Some-se a esses fatores o carisma de Dana Delany como Megan Hunt, a personagem principal, e pronto. Body Of Proof tem grandes possibilidades de emplacar.

A Drª Hunt é uma dessas figuras geniais em seu trabalho, mas com habilidade social quase zero. Foi obrigada a largar a carreira como neurocirurgiã depois de um acidente de carro que afetou seu cérebro e a deixou com as mãos dormentes. O que poderia significar o fim de sua profissão a levou a trabalhar para o Departamento de Polícia da Philadelphia, como analista médica. A paixão de Hunt pelas pequenas coisas escondidas dentro do corpo humano das vítimas é o que revela grandes descobertas sobre as investigações, mudando o rumo das coisas e mostrando fatos surpreendentes.

Justamente por sua postura arrogante e cheia de confiança, Hunt não é exatamente a pessoa mais popular no trabalho. Ela é constantemente procurada para ajudar e dar conselhos, mas há aqueles que desejam vê-la pelas costas. Entre os analistas médicos, somente Peter Dunlop (Nicholas Bishop) parece não se importar com a personalidade corrosiva de Hunt e demonstra que está disposto a se tornar um bom amigo. É claro que logo notamos que Peter é o fator ‘tensão sexual’ para a Megan, mesmo que as possibilidades de romance estejam absolutamente remotas nesse começo.

Quem realmente se irrita com todos os acertos e intervenções inconvenientes de Hunt é o detetive Bud Morris (John Carroll Lynch), que aos poucos vai percebendo que a médica intrometida pode ser um grande trunfo para qualquer investigação. Temos ainda Sonja Sohn, como a detetive Samantha Baker, Windell D. Middlebrooks, como Curtis Brumfield, Jeri Ryan como a chefe de departamento Kate Murphy e Geoffrey Arend como Ethan Gross, um jovem analista que vive pedindo dicas para Hunt.

O primeiro caso mostrado na série é uma espécie de metáfora para a vida de Megan, que precisa encontrar evidências sobre a morte de um a jovem mulher viciada em trabalho, que teve sua vida completamente transformada após um acidente. Mesmo que as histórias de vida de ambas seja completamente diferente, Megan começa a repensar algumas de suas escolhas e atitudes, especialmente em relação à família. É aí que ela decide realmente mudar suas atitudes e recuperar o amor da filha, que vive com o pai e, quem sabe, fazer alguns amigos para ajudar nos momentos difíceis, afinal, por mais talentosa que Hunt seja, cedo ou tarde algo pode passar batido e destruir sua reputação.

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1 comentários

  1. Gostou ou não da série coisa linda? Parece mais uma sinopse isso ai.

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