Tinha que ser o Karev!

O final de temporada está chegando em Grey’s Anatomy e a série não seria o que é se não ganhássemos aquela dose de drama da titia Shonda. As coisas estão calmas demais e mesmo os problemas em desenvolvimento não parecem grande coisa. Por isso eu lhes digo: Preparem-se. Semana que vem essa calmaria vai mudar.

Na verdade, a mudança já começou e Karev foi quem resolveu acender o pavio da dinamite. Não acho que ele esteja errado, afinal, o que Meredith fez ultrapassa o limite de qualquer amizade, mas os motivos de Karev não foram exatamente profissionais ou éticos. Mais uma vez ele se envolveu com uma mulher e mais uma vez ele saiu ferido. É de dar dó. Karev só arruma mulher louca, doente ou traiçoeira e Meredith acabou virando sua válvula de escape. Foi uma vingança contra as mulheres, de certa forma e daí virão as consequências.

O engraçado é que estou inclinada a pensar que Zola é um fator muito importante na equação de Meredith nesse momento. Aposto que essa adoção vai fazer com que ela não seja realmente punida, porque todos vão querer preservar a imagem dela e de Derek para não estragar o processo em andamento. De qualquer forma, comecei a enxergar mais humanidade em Meredith depois de Zola. Ela está muito bem como “mãe wannabe” e é bom ver que a personagem “principal” da série ganhou uma história para chamar de sua novamente.

Ainda falando em crianças, tivemos o caso bizarro da gestação intestinal. De vez em quando os roteiristas conseguem trazer pacientes realmente chocantes. O mesmo vale para o cara da árvore no pulmão. Sensacional só pela situação em si e melhor ainda para termos mais daquela Cristina Yang alucinada por cirurgias que tanto amamos. Sem dúvida ela comandou o episódio e como sempre, fiquei torcendo para que Teddy quebrasse a cara lindamente, como aconteceu. E de fato, concordo com o que Owen disse sobre o cargo de chefe dos residentes. Cristina fica melhor brigando por cirurgias em vez de preencher montes de papéis.

Já que falei em Teddy, vale descarregar isso logo. Ela podia ir para a Alemanha ontem, não é mesmo? Ninguém se importa realmente, mas ela vai ficar por causa de Henry, que eu espero muito que não se torne um reloaded do Denny Duquette, porque não daria certo.

Não entendo também porque ficam fazendo cenas com “olhar de cachorro abandonado” entre Lexie e Sloan. Ele está em outra. Ela está em outra. Ou seguimos em frente ou paramos tudo para que os dois fiquem juntos de uma vez. Essa enrolação é um martírio desnecessário.

Na briga pelo cargo de chefe dos residentes, ganhamos ainda as histórias de Avery, que dá uma de herói para que Chief possa ser coroado com sua pesquisa, e Kepner, que quer implantar protocolos padrão de atendimento. Para mim, pessoalmente, isso tudo é muito bobo, mas não ficarei surpresa se Hunt decidir por Kepner no final das contas. Continuo afirmando que esse cargo deveria ir para o Karev, que tem sido o médico mais estável da equipe, nem que seja como prêmio de consolação.