Survivor Redemption Island: Season 22
18.5.11De fato, a Ilha da redenção.
Contém Spoilers
No final da fantástica Heroes Vs. Villains o clima pegou fogo entre Boston Rob e Russell e se você aí assistiu à temporada sabe bem do que estou falando. Ali mesmo surgiu a ideia de uma edição em que esses dois nomes de destaque em Survivor ganhassem uma chance de se enfrentar novamente. Muita gente não acreditou que aconteceria, mas eis que ganhamos essa edição do reality: Redemption Island.
Russel contra Rob. Os dois contra os demais participantes. Complicado. No inicio da temporada eu tive quase certeza de que nenhum deles duraria muito tempo no jogo, porque afinal, se eu estivesse ali, adotaria rapidamente a estratégia de me livrar dos jogadores experientes, porém, mais uma vez, o Cast escolhido provou que inteligência é um quesito deixado de lado na hora da escolha dos participantes.
Lógico que não estou exigindo que todos sejam gênios da estratégia, mas muito do que temos visto nas temporadas mais recentes é fruto dessa falta de visão, tanto é que, dessa vez, o vencedor foi o único jogador capaz de pensar no jogo como um jogo, mexendo as peças no tabuleiro quando necessário e eliminando-as no momento certo. Sim, estou falando de Boston Rob, o cara que entrou no jogo pela 4ª vez e finalmente levou o prêmio, dominando o cenário desde o começo, com alianças, sub-alianças, ganhando a confiança de sua tribo e fazendo todos os movimentos do jogo. Como bem disse Jeff Probst na Reunion, foi o mais próximo de um jogo perfeito que alguém jamais chegou. Eu admiro Rob por isso e não escondo, queria mesmo que ele ganhasse.
Porém, minha realização por torcer pelo vencedor não diminui o fato de que essa se tornou, a certa altura, uma temporada óbvia. O inicio do jogo era o momento fundamental para definir o andamento de tudo, mas o medo tomou conta dos inexperientes e mesmo antes da fusão das tribos, a vitória de Rob era praticamente certa. Eu assistia e sabia que ele iria ganhar, de alguma forma, porque diante de tanta gente inativa e acomodada, que o próprio Rob carregou nas costas, não havia outro modo de terminar.
Sei que muitos consideram essa uma temporada fraca. Eu não chego a tanto. Foi divertida de assistir, apesar de o GRANDE TWIST ter se tornado a pior parte dos episódios. Honestamente, dispenso com facilidade a tal Redemption Island. Foi chato de ver. Os desafios eram bobos e eu preferiria ver o tempo de tela daquilo usado em mais uma prova realmente boa para as tribos. Aliás, tenho criticas em geral sobre os desafios que não foram assim, por definição, tão desafiantes. Faço exceção apenas para aquele da escadaria gigante, que quase matou os jogadores, mas Survivor tem de ser assim, suado e sofrido, ou não vale a pena.
Para mim, o grande problema da Redemption Island estava justamente no fato de que um participante excluído poderia voltar sem ter feito absolutamente nada (além de vencer desafios, é claro) e levar o prêmio. Eu vi isso acontecendo com Matt e eu sabia que se ele estivesse naquela final, ele levaria a temporada com facilidade. Infelizmente, não nos livraremos disso tão cedo, já que a próxima edição repetirá a fórmula, trazendo mais dois ex-participantes de volta.
Como já disse, mesmo assim, fui capaz de curtir os episódios e me divertir. Ri muito com Phillip e de Phillip, principalmente. Former Federal Agent? A insistente interrogação era motivo de alegria semana após semana e mesmo que Jeff tenha confirmado as credenciais do cara, duvido que o serviço secreto americano deixasse uma pessoa tão instável trabalhar em qualquer uma de suas equipes. De qualquer forma, era um prazer ver Phillip brigando e entrando em debates absolutamente desnecessários só para nosso deleite.
Mais uma vez, as mulheres do jogo me decepcionaram. Maioria delas quer tentar imitar Parvati ou se coloca para ser carregada até o final. Odeio esse tipo de jogo e é por isso que os homens têm dominado as edições de Survivor.
Na Zapatera, a grande figura era Ralph, típico caipirão americano que era burro sim, mas deu um lindo balão em Russel. O negócio com Ralph é que ele era um cara bom de jogo social, mas incapaz de montar um quebra cabeças e muito menos escrever os nomes dos colegas corretamente. Eu sempre sabia qual era o voto dele nos conselhos tribais, porque eram sempre os com as grafias mais bizarras.
Já que falei em Russel, pelo amor de Deus, que idiota! Eu gosto muito das edições em que ele participou, mas sejamos realistas, ele só conseguiu chegar a duas finales seguidas porque depois de Samoa, ninguém ainda conhecia sua estratégia de jogo. Para essa edição ficou difícil apostar na mesma bobagem de se juntar a duas garotas boçais e fingir que é o dono da bola. E não engulo esse papinho dele de que desperdiçar desafio é desonra para o jogo. BULLSHIT. Ele teria feito se preciso e só está reclamando porque ele foi a vitima. Serviu como uma bela lição, no mínimo. Também foi lindo demais vê-lo chorando ao ser eliminado, mais ainda, assumindo na Reunion que é sim, capaz de retornar para outro Survivor. Russel se esqueceu de uma preciosa máxima: Nunca diga nunca.
P.S* O que foi aquele pedido de casamento no meio da Reunion? Foi impressão minha ou a Carolina (Survivor Tocantins) tava louca para dizer não para o David? O cara a conhece há algumas semanas e já está nessa de noivado? Realmente, foi um belo blindside e desconfio, Carolina saiu perdendo.
2 comentários
Também achei que a Carolina tava louquinha pra correr dali.
ResponderExcluirO que estragou a temporada foi o fato da vitória Rob ser obvia desde o quarto episódio. Tirando isso, todo o desenrolar foi aproveitável. Ainda não é hora de desistir de survivor.
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!