Scandal 1x01/02: Sweet Baby/Dirty Little Secrets
15.4.12
Conheça Olivia Popeye e os gladiadores de terno.
A
ABC segurou até a mid-season para lançar sua nova série, Scandal. A
nova criação de Shonda Rhimes é, no mínimo, intrigante. Sendo um
seguidor fiel de Shondalinda (Grey's Anatomy, Private Practice, Off the
Map), não poderia passar sem ver pelo menos o piloto.
Acabei vendo os dois primeiros episódios e vou parar por aí. No piloto, já descobrimos que Olivia Pope(ye) é uma gestora de crise, ajudando todos os vagabundos da política em DC a enterrar todos os pobres antes mesmo deles aparecerem. Tenho cereza que ela deve ter outros clientes, mas até agora, tudo ficou na superficialidade da coisa, já que mostrou só casos políticos.
A principal, Kerry Washington, não foi a melhor opção para o papel. Talvez seja apenas o jeito da personagem, mas nesses dois primeiros episódios, Olivia se passa por uma verdadeira Deusa, já que sempre confia em seus INSTINTOS e eles nunca erram, mas, na verdade, acredita em tudo que falam pra ela, principalmente quando é o Presidente dos EUA.
Aparentemente, a mulher teve um caso com o moço, o que foi bastante previsível logo pela primeira cena dos dois juntos. Deu pra ver toda aquela tensão sexual, o presidente louco para dar um trato na moça. Só fiquei com muita pena da Amanda, que é o papel da Liz Well, a Paris de Gilmore Girls, em outra série com falas super aceleradas.
Esse é outro problema da série. Já no primeiro diálogo, o negócio começou tenso: o cara fala que é uma entrevista de emprego, mas dois segundos depois, revelou que NÃO era uma entrevista de emprego e que a mulher JÁ estava contratada. Oi?
Não teria nenhum problema com isso, se os casos fossem mais interessantes. O primeiro caso, do moço propaganda do Exército que era casado com uma mulher e ainda era um REPUBLICANO (Ou seja, odeia os gays) era gay! Só depois de ouvir ele chamando-a de melhor amiga o tempo todo, já deu pra perceber que ele jogava no outro time.
O caso do segundo episódio foi super confuso. Primeiro, uma prostituta tinha morrido, mas isso não era o suficiente, tinha que colocar o Presidente no meio e até um dos Gladiadores de Terno, nosso eterno Desmond de Lost, só para dar o choque, já que ele pegava as putas e agora é noivo. Daí a própria mulher do juiz era uma PROSTITUTA só que ele NÃO sabia disso, mesmo que estão casados há mais de 20 anos.
Uma coisa boa nessa orgia é o elenco. Tirando Kerry, que é super caricata e super difícil de gostar, os outros personagens são até aceitáveis, principalmente a nova adição à equipe, que chorou descontroladamente quando Olivia acabou com Amanda no parque, a Quinn, que obviamente terá muito atrito com Olivia, por possuirem ideais diferentes.
De resto, o Presidente vai aparecer sempre, já que, aparentemente, Olivia quer ficar longe dele, mas sempre pega os casos que, de alguma forma, o mesmo está conectado. Não sabemos muito ainda sobre o passado de nenhum dos personagens e obviamente todos eles devem ter feito algo sujo para aceitarem esse tipo de trabalho.
No mais, a série é legal, tem potencial, é intrigante, mas confia muito na carisma de sua personagem principal para conseguir alguma coisa e não foi dessa vez que Shonda Rhimes conseguiu arrumar outra protagonista que vai agradar a maioria do público.
Todos os plots até aqui foram, no mínimo, dignos de novela das 8 e novela mexicana, mas isso é marca registrada de Shonda. É uma série procedural, óbvio, mas como toda série drama, um romance precisa acontecer. E acho que todo mundo sabe como isso vai acabar. Pense em MerDer de Grey's Anatomy que não terá mais dúvidas.
Acabei vendo os dois primeiros episódios e vou parar por aí. No piloto, já descobrimos que Olivia Pope(ye) é uma gestora de crise, ajudando todos os vagabundos da política em DC a enterrar todos os pobres antes mesmo deles aparecerem. Tenho cereza que ela deve ter outros clientes, mas até agora, tudo ficou na superficialidade da coisa, já que mostrou só casos políticos.
A principal, Kerry Washington, não foi a melhor opção para o papel. Talvez seja apenas o jeito da personagem, mas nesses dois primeiros episódios, Olivia se passa por uma verdadeira Deusa, já que sempre confia em seus INSTINTOS e eles nunca erram, mas, na verdade, acredita em tudo que falam pra ela, principalmente quando é o Presidente dos EUA.
Aparentemente, a mulher teve um caso com o moço, o que foi bastante previsível logo pela primeira cena dos dois juntos. Deu pra ver toda aquela tensão sexual, o presidente louco para dar um trato na moça. Só fiquei com muita pena da Amanda, que é o papel da Liz Well, a Paris de Gilmore Girls, em outra série com falas super aceleradas.
Esse é outro problema da série. Já no primeiro diálogo, o negócio começou tenso: o cara fala que é uma entrevista de emprego, mas dois segundos depois, revelou que NÃO era uma entrevista de emprego e que a mulher JÁ estava contratada. Oi?
Não teria nenhum problema com isso, se os casos fossem mais interessantes. O primeiro caso, do moço propaganda do Exército que era casado com uma mulher e ainda era um REPUBLICANO (Ou seja, odeia os gays) era gay! Só depois de ouvir ele chamando-a de melhor amiga o tempo todo, já deu pra perceber que ele jogava no outro time.
O caso do segundo episódio foi super confuso. Primeiro, uma prostituta tinha morrido, mas isso não era o suficiente, tinha que colocar o Presidente no meio e até um dos Gladiadores de Terno, nosso eterno Desmond de Lost, só para dar o choque, já que ele pegava as putas e agora é noivo. Daí a própria mulher do juiz era uma PROSTITUTA só que ele NÃO sabia disso, mesmo que estão casados há mais de 20 anos.
Uma coisa boa nessa orgia é o elenco. Tirando Kerry, que é super caricata e super difícil de gostar, os outros personagens são até aceitáveis, principalmente a nova adição à equipe, que chorou descontroladamente quando Olivia acabou com Amanda no parque, a Quinn, que obviamente terá muito atrito com Olivia, por possuirem ideais diferentes.
De resto, o Presidente vai aparecer sempre, já que, aparentemente, Olivia quer ficar longe dele, mas sempre pega os casos que, de alguma forma, o mesmo está conectado. Não sabemos muito ainda sobre o passado de nenhum dos personagens e obviamente todos eles devem ter feito algo sujo para aceitarem esse tipo de trabalho.
No mais, a série é legal, tem potencial, é intrigante, mas confia muito na carisma de sua personagem principal para conseguir alguma coisa e não foi dessa vez que Shonda Rhimes conseguiu arrumar outra protagonista que vai agradar a maioria do público.
Todos os plots até aqui foram, no mínimo, dignos de novela das 8 e novela mexicana, mas isso é marca registrada de Shonda. É uma série procedural, óbvio, mas como toda série drama, um romance precisa acontecer. E acho que todo mundo sabe como isso vai acabar. Pense em MerDer de Grey's Anatomy que não terá mais dúvidas.
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