True Blood 5x03: Whatever I Am, You Made Me

30.6.12


Os problemas da vida como um vampiro.

Desde o episódio passado, quando True Blood finalmente voltou sua atenção a uma trama majoritariamente, a série vem se mostrando superior aquilo que vinha apresentando nas outras temporadas. Nesse episódio não foi diferente, e cada vez mais tenho a impressão de que, ao contrario do que esperaríamos de vidas infindáveis e hedonistas, ser um vampiro no universo de True Blood é algo bastante complicado.

Quase como a primeira cena de Tara no episódio, onde o rápido prazer da descoberta de um novo universo de possibilidades diante dos novos poderes e da imortalidade é logo substituído pela realidade de que ela se tornou o que mais odeia, os vampiros de True Blood são envolvidos superficialmente pela aparência de uma existência eternamente prazerosa quando, na verdade, não são diferentes dos humanos, com suas brigas por poder, manipulações para atingir objetivos escusos ou métodos questionáveis para alcançar o que acreditam ser correto.

O que diferencia o governo de Roman de qualquer ditadura humana? Ele não tem de responder a ninguém, podendo tomar decisões completamente arbitrarias baseadas somente na palavra de sua amante, torturar aqueles que julga criminosos por temer a falha de seus planos de mistura entre vampiros e humanos. Quanto mais True Blood avança, mais Godric parecia estar certo ao classificar os vampiros como selvagens, sendo eles assim até quando tentam dar uma aparência legitima, na forma da Autoridade, aos seus absurdos.

Diante disso, Bill e Eric obviamente não confiam em ninguém. Alguns aspectos do futuro deles são incertos. Como encontrarão Russell? Como irão sobreviver a isso? Depois da introdução da trama, de descobrirmos que agora os dois vivem um bromance (isso incomoda menos após três episódios mas continua incoerente) , não há mais como manter a trama confinada ao prédio da Autoridade, então minha expectativa é que daqui em diante iremos conhecer o outro lado dessa disputa, o tal movimento Sanguinista e todos que querem tomar o poder de Roman.

Agora que a série voltou a ter foco — ao menos até aqui — há menos tempo para outras tramas. Entre estas, a única que se destaca é a de Pam e Tara. Através da repentina transformação da ultima, fomos mostrados ao passado da outra. Por isso, e também pela cena final do episódio, é possível prever que uma parte considerável dessa temporada irá se concentrar no relacionamento das duas vampiras que, tão diferentes em suas origens — Pam desejava ser transformada e foi por um vampiro que entende a relação entre o criador e o criado enquanto Tara não teve escolha, sendo transformada de forma leviana por uma vampira que não parece se importar muito com ela — , terão invariavelmente de se aproximar em algum momento.

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