The Walking Dead 3x07: When the Dead Come Knocking

1.12.12




O circo vai pegar fogo na mid-season finale de The Walking Dead. Coloque sua melhor roupa de tripas de walkers para camuflagem e venha se deliciar com esse plot suculento.


A maioria das pessoas esperava muito de The Walking Dead. Quando estreou, a série conseguiu elevar as expectativas mostrando alguns episódios deliciosos, mas pecou no final de sua primeira temporada, e continuou pecando em sua segunda temporada, com um ambiente bem mais ameno e normal do que vimos na primeira temporada.

A série fugiu de sua temática de zumbis para dar a voz aos personagens com cada drama individual, mas a falta dos walkers e de momentos interessantes fez com que a segunda temporada fosse altamente criticada pelo seu nível de potencial jogado fora.

Felizmente, a terceira temporada está deliciosa. Antes, as pessoas pagavam pau para TWD por motivos ridículos, mostrando obviamente que se contentam com pouco. Então, TUDO BEM, agora sim vocês podem surtar com TWD e chamar ela do que vocês quiserem, porque essa temporada realmente está boa... Mas antes NÃO estava.

O episódio começou muito bem e bastante tenso. Por mais que saibamos que no final nada iria acontecer, além de contarem a localização da prisão e que ninguém iria morrer, a forma pela qual tudo foi filmado criou uma atmosfera densa. Foi bastante tensa a cena em que o Walker quase come Glenn, mas até por meio de tortura, ele se provou sendo um homem bastante forte, mesmo que isso não tenha acontecido antes.

Porém, por mais que tenha sido horrível Merle quase desconfigurando a carinha asiática de Glenn, não teve momento mais desconfortante do que a cena em que o Governador quase estupra Maggie. Devemos dar graças a deus por nada ter acontecido e por Merle não ter ido ‘interrogar’ Maggie, porque aí sim, infelizmente, não haveria simpatia: ele iria violenta-la, já que é uma pessoa totalmente movida a vingança e é basicamente um babaca.

Os dois são, na verdade. Governador é basicamente um sádico, mas é um alívio ver que ele, acima de tudo, não é um estuprador. Isso torna o personagem mais sutil e interessante. Se o governador tivesse ido adiante com o estupro, não haveria nenhuma desculpa para o personagem. Ele simplesmente teria que morrer depois disso. Mas, ainda há alguns aspectos intrigantes e perguntas sem respostas.

Entretanto, por mais que tudo que esteja acontecendo em Woodsbury seja mais intrigante, ainda temos o núcleo dos sujinhos para lidar. Como não amar Michonne, que já chega recebendo o maior tratamento VIP do mundo – Ficando presa em uma cela sem comida e ainda ser bulinada na perna por Rick. Na realidade, foi muito estranho Rick acreditar em tudo que Michonne disse, principalmente sobre a cidade, sendo que ele nem sabia o nome dela.

O triste mesmo é que, caso aconteça, quem está na prisão vai passar dessa para melhor, já que deixaram somente Carl e o prisioneiro com armas no presídio. Caso os ‘soldados’ do Governador apareçam para uma visita surpresa, algumas pessoas simplesmente vão rodar. Incluindo Carol, que só agora voltou à rotina.

A caminhada para chegar à cidade foi longa, com alguns bons momentos: Primeiro, Rick agradecendo Daryl por ter cuidado da filha enquanto ele estava pendurado no telefone, pois convenhamos, mesmo juntando Rick e Lori, Daryl ainda é uma figura paterna melhor do que os dois. Ainda bem que Rick reconhece isso.

Outro momento inesquecível foi quando o grupo ficou preso na casa de madeira com o velinho preguiçoso, que obviamente deve ter dormido durante todo o apocalipse. O cara simplesmente estava dormindo na própria casa, só para ser morto e usado como alimento para os walkers em questão de segundos.

No final, The Walking Dead prepara o terreno para o grande confronto da mid-season finale, que será domingo. Não teremos menina Sophia, mas teremos MICHONNE e muitas surpresas, para fechar essa primeira parte da temporada com chave de ouro.

P.S: O ‘médico’ de Woodbury querendo soltar as amarras do walker ‘recém nascido’ e ter uma conversa frente a frente com ele só mostra o tanto que as pessoas da cidade não possuem algumas concepções errôneas em relação à natureza dos walkers.


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