The Voice AU 3x03: The Blinds Part 3

30.5.14


O Emocionante e Maravilhoso The Voice Austrália!

A saga pelo time perfeito continua no The Voice AU, e juntamente com ela as Blind Auditions. Neste terceiro episódio, vimos um pouco de tudo, grandes surpresas, artistas inesperados, uns superando os seus obstáculos e outros ficando em seu próprio caminho. Vimos grandes vozes subirem ao palco, e pela primeira vez o The Voice AU, que está sempre inovando e abastecendo o seu público no quesito entretenimento, nos permitiu compartilhar da mesma experiência que os treinadores do programa ao sermos apresentados às Blind Blind Auditions. Como não amar um programa que está sempre nos surpreendendo de forma tão positiva?

Este episódio foi praticamente todo voltado para Kylie Minogue, enquanto os outros treinadores garimparam apenas um artista cada, a cantora tirou o atraso e levou o seu time de apenas dois para seis candidatos. Muitas vezes criticada por parecer fake no The Voice UK, e por sua simpatia contrastar grandemente com os britânicos, aqui a aussie se sente em casa, e sua energia contagia cada participante que sobe ao palco. Encarregada de cobrir a cadeira deixada pela incrível treinadora Delta Goodrem, a popstar tira de tudo de letra, e ainda o faz de uma forma muito divertida e simpática. É bom saber que a ala aussie do programa continua sendo representada tão lindamente e tão profissionalmente,



A noite não começou com um dos melhores atos, muito pelo contrário, posso dizer até que foi o mais fraco de todos. Reece & Tino são artistas bem limitados, mesmo dentro de seu estilo. Oras, se a proposta da dupla era um ser rapper e o outro cantar, pelo menos um dos dois tinha que ter uma voz boa, e não foi isso o que vimos. Apesar do rapper ter um time e uma respiração boa, o menino que cantava não se destacou em momento algum, e eu fiquei esperando muito mais de seus vocais. Nem de longe foi isso tudo que os treinadores disseram e não vejo a dupla durando muito tempo dentro do #TEAMKYLIE.



Quem realmente deveria ter aberto a noite era Brittanie Shipway e sua incrível performance de "On My Own". Sério, a guria dominou a música de ponta a ponta. A impressão que tive é que ela já fazia versão da música a muito tempo, caprichou em cada detalhe, sabia quando ser suave e quando dar ênfase aos agudos... E a nota alta que ela foi atrás no final da música? Parecia que nunca ia acabar. Sério, tudo me pareceu impecável, tom de voz, alcance vocal, performance, presença de palco, até uma historinha de bacana ela tem. se tivesse fechado o programa eu apostaria nela como frontrunner do time, mas para ter sido alocada assim no meio do programa, é porque algum twist está por vir, o que é uma pena, pois gostei deal.



Eis que chegamos então ao momento tão aguardado do episódio, a Blind Blind Audition. Não é de hoje que o The Voice Austrália nos surpreende, proporcionando-nos momentos bacanas no programa, bem me lembrou que temporada passada tivemos o twist da cadeira do Joel que não virou, e dessa vez foi essa incrível proposta. A ideia foi ficarmos às cegas até que o primeiro treinador virasse a cadeira para o candidato. E foi doloroso, ouvir aquela voz perfeita cantando aquele ótimo jazz, e você dançando igual a Regina Duarte sem poder saber quem era o dono da voz. E qual não foi a minha surpresa ao ver Scotty Gelzinnis, um aussie comum como qualquer outro, com cara de quem já foi sufista um dia, e que apenas curte cantar música boa. O bom do The Voice AU é que não existem muitos estereótipos, se você faz pop tem que parecer assim e se faz rock assado. Todos tem cara de australianos e parecem sempre bem despretensiosos, acho que é por isso que nos surpreendemos tanto como os participantes.



À seguir Jhoanna Aguila subiu ao palco com sua, digamos, limitada versão de "You've Got The Love". Florence Welch, tem uma voz que preenche espaços, então se for fazer uma versão de alguma música conhecida na voz da cantora, é bom fazer isso de uma forma pelo menos marcante. Infelizmente não foi isso que presenciei na apresentação. A cantora tem uma voz boa, direta, porém precisa trabalhar bastante suas técnicas vocais, e não depender o tempo todo da garganta. Não há pulmão que aguente uma música com tantas notas altas, sem fazer ao menos um falsete ou diferenciar alguma nota no decorrer da canção. Em outras palavras, ela precisa de treinamento, e acho que será uma combinação bem legal, ela com Will.I.Am.


Agora para mim o momento mais incrível e lindo de toda a noite ainda estava por vir. A Blind Audition de Harry Healy sem sombra de dúvidas é a melhor da temporada até o presente momento, sua versão de "Romeo & Juliet" do Dire Straits foi uma das coisas mais emocionantes que já vi na minha vida, e arrisco até dizer que ficou melhor que a de Brandon Flowers. Concordo com tudo que os jurados disseram, a voz do cantor tem um quê de vivida de experiente, e conta uma história como nenhuma outra. Foi só ele abrir a boca e eu já sabia que seriamos conquistados pelo seu personagem. Nível Sting de qualidade! Simplesmente perfeito!



A noite, contudo, não terminou por aí, e ainda estávamos à ser presenteados com mais duas lindas apresentações. A primeira delas veio da voz de Johnny Rollins, que é um dos personagens mais cool que já vi passar pelo palco desse programa, e olha que ano passado tivemos deles aos montes. Apesar de não possuir uma técnica vocal muito avançada, quando o rapaz abriu a boca, eu fiquei seriamente sem acreditar como ele conseguiu passar todos esses anos escondido atrás dos pratos. E por falar nisso, foi muito legal ver Kylie Minogue o reconhecendo, geralmente quem fazia esse papel de identificar os artistas australianos, que já estavam há algum tempo no meio, era Delta, agora sem ela, é muito bom ver que sua conterrânea assumiu o seu posto, e que dá o mesmo valor para a música local. Enfim, adorei tudo na apresentação do cantor.



E para fechar a noite ainda fomos tocados pela poderosa voz de Candice Skjonnemand e sua emocionante performance de "Turning Tables". Apesar de me parecer um pouco travada, muito devido ao fato de ter vindo do circuito de karaokês, a voz da cantora nem de longe fica limitada a isto. Geralmente quando calouros fazem versões de músicas de Adele, elas costumam ser meio travadas, mas os falsetes que Candice fez durante a canção, a permitiu dar a fluidez necessária para que sua versão da música fosse algo à mais. Enxerguei muito potencial na cantora, e espero que Kylie Minogue saiba como trabalhar com ela.

No mais é isso mais é isso meus caros, sem dúvidas este foi mais um bom episódio, com novos nomes se destacando. Aos poucos vou liberando por aqui as reviews de todas as Blind Auditions. No geral, o sentimento que fica é que é por isso que The Voice AU é o melhor de toda a franquia, não apenas por possuir grandes candidatos, vocalmente falando, mas também por se dar ao trabalho de entreter o espectador, e proporcionar ao mesmo grandes momentos em quanto assiste o show. Eu sou um grande fã.

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