Como se fosse uma maldição, bastou eu começar a assistir Lipstick Jungle, para a NBC anunciar o cancelamento da série.

De acordo com o Diego, meu parceiro de blog, a culpa é mesmo toda minha, já que tenho um dedo podre para escolher as séries que eu vou ver.

Como se não fosse vão expressar, mais uma vez, minha revolta, cá estou eu, para dizer que acho injusto fazerem isso. Se a NBC tem alguma pendenga pessoal comigo, não é problema das outras pessoas. Pois bem. Enfim. Vamos em frente com os parcos episódios restantes. Pelo menos é mais uma que entra para minha lista de 'completamente vistas'.

Nesse segundo episódio, Nico começa a se recuperar da morte de Charles. E nem é de surpreender. Afinal, quem não de refaz da morte de um marido velho, chato e adúltero tendo como consolo (no bom e no mau sentido) Kirby Atwood?

Eu, certamente não guardaria luto por 5 minutos. Quem sabe não mandaria apressar o funeral até.

Bom, mas a questão é que a Nico está toda na noite. Saindo para clubezinhos da moda e se pegando com o Kirby nos telhados de New York. E ela bem que merece, pois ter de lidar com a jovem-amante-grávida-do-marido-defunto-que-quer-dinheiro não é coisa das mais agradáveis.

A Wendy, supostamente a personagem central da trama, tem uma vida de marasmo e nunca nada acontece com ela. Tá bom. Dessa vez, pelo menos algo vai acontecer, já que ela acaba de fraudar o seguro médico de um amigo ator que está com câncer no cérebro e insiste em fazer o filme sobre a vida John Lennon como último trabalho. Alguém vai ser demitida logo, logo.

Já a Victory está trocando o bilionário pelo pedreiro. Tudo bem que não é o pedreiro padrão, que, convenhamos não é sonho de consumo de mulher alguma, mas aquele estilo do Joe de que manda em tudo, pode tudo e compra tudo (e todos) também é insuportável. Agora, com quem ela vai ficar? Não sei. E temo, não saberei.