Nas reviews anteriores, ressaltei que a temporada demonstrava uma grande evolução em relação a primeira. O enriquecimento da trama, que adicionou novas e interessantes possibilidades alem da vida pessoal de Alicia, e os casos que estão muito melhores, fazem dessa série algo imperdível.

Em um caso que sequer chega ao tribunal no quinto episódio – que continha ali uma interessante temática política – ou outro em que, mesmo conseguindo um acordo milionário, Alicia termina com o gosto de derrota. Ambos tem em comum o fato de que, sendo episódios bem isolados – que exceto pela campanha política de Peter, que é uma trama continua e que apresenta alguma reviravolta a cada episódio – conseguem mostrar tramas bastante eficientes e marcantes.

No sétimo episódio, mostrando o caso de uma estrela adolescente da Disney que dirige alcoolizada e vive envolvida em escândalos. Comparado com os outros, esse caso talvez tenha sido um pouco mais fraco, mas ao mostrá-lo a série consegue se mostrar bastante atual sem parecer forçado.

Em paralelo aos bons casos isolados, as tramas da eleição para a promotoria – com destaque para Eli, que se revela a cada episódio um personagem divertido e sem tentar ser engraçado – e a animosidade entre os sócios da Lockhart & Gardner, que parece cada vez mais perto de terminar, garantem a continuidade entre os episódios. Se antes a série dependia fortemente dos casos e do envolvimento de Alicia com eles, agora a história esta cada vez mais diversificada.

No ultimo episódio – o mais fraco da temporada, sendo apenas correto, o que era muito comum na primeira temporada – o destaque foi Alicia percebendo que talvez Will ainda goste dela, mas o fim do episódio deixa a impressão que, ao menos por agora, ela chegou tarde demais a essa conclusão.

Em resumo, assista The Good Wife ou estará perdendo uma grande série que teve um enorme crescimento na segunda temporada.