Alphas 1x01: Pilot
17.7.11Super-heróis com pé no chão – literalmente.
Sempre fui um grande fã de quadrinhos e super-heróis. Mas desde a primeira temporada de “Heroes”, a TV não conseguia fazer algo bacana sobre esse tema. O que é estranho, num tempo em que super-heróis dos quadrinhos invadem os cinemas e conquistam platéias do mundo todo. E depois de fiascos como “No Ordinary Family” e “The Cape”, eu já havia admitido que super-heróis e TV são duas coisas que não combinam. Aí aparece “Alphas”, com uma proposta simples, porém diferente.
Sempre fui um grande fã de quadrinhos e super-heróis. Mas desde a primeira temporada de “Heroes”, a TV não conseguia fazer algo bacana sobre esse tema. O que é estranho, num tempo em que super-heróis dos quadrinhos invadem os cinemas e conquistam platéias do mundo todo. E depois de fiascos como “No Ordinary Family” e “The Cape”, eu já havia admitido que super-heróis e TV são duas coisas que não combinam. Aí aparece “Alphas”, com uma proposta simples, porém diferente.
Explico: “Alphas” se propõe a apresentar super-heróis mais pé-no-chão, com habilidades completamente plausíveis e até certo ponto realistas – ou seja, nada de voar, produzir fogo ou controlar o tempo. Os Alphas são pessoas que apresentam alguma anomalia no cérebro e acabam desenvolvendo habilidades especiais, como sentidos apurados ou captar ondas de rádio. Acontece que um grupo desses Alphas trabalha para o Dr. Rosen, um médico especialista no assunto (e aparentemente sem nenhuma habilidade), e o ajudam a investigar crimes relacionados a outros Alphas.
A principal qualidade desse primeiro episódio é não deixar o lado “super” prevalecer sobre o lado “humano” dos personagens, que andam de carro como qualquer pessoa normal, e enfrentam problemas cotidianos, como equipamentos que dão pau na hora H e a falta de moedas para o parquímetro. Confesso que a insistência do roteiro em humanizar os personagens chega a incomodar em alguns momentos, mas nada que prejudique o andamento da trama.
O elenco também é bem apático, e pelo menos por enquanto eu não consegui simpatizar com ninguém. O autismo de Gary, ao mesmo tempo em que é dramaticamente interessante, acaba irritando. Pelo menos as cenas de ação são bem coreografadas, e os efeitos redondinhos.
Resta então a minha torcida para que “Alphas” consiga desenvolver melhor sua trama e seus personagens nas próximas semanas, entregando episódios no mínimo divertidos. E também que ela não caia na armadilha que vitimou “Heroes”: a omissão do humano em prol do sobre-humano.
6 comentários
O maior "erro" que achei no piloto e que espero ver corrigido é a ausência de explicação pros fenômenos, por exemplo: porque aquela mão purulenta do Fantasma levava a uma alteração cerebral que tornava as pessoas zumbis?
ResponderExcluirDe resto gostei e também torço pra termos uma série boa!
Humm, acompanharei e veremos cenas dos próximos capítulos..
ResponderExcluirMisfits sem a putaria, a comédia e o Nathan.
ResponderExcluirE falar que Misfits esse ano nem vai ter o Nathan... Mas gostei da série, exceto pelo Pseudo-Hulk, não vi ele ser útil pra nada, a não ser arrastar o carro na hora de sair de casa.
ResponderExcluirComo eu sinto saudades de The 4400, aquela sim era uma série de "heróis" com boa história, bons personagens e um fim trágico: cancelamento.
Vou assistir Alphas, tenho interesse em histórias de heróis com super-poderes, desde que não sejam over-power (vide Superman, Hulk, o enfermeiro do Heroes...).
Bom, antes de mais nada eu acho que o termo correto seria "hipnotizadas" para as pessoas afetadas pelo poder do Fantasma. Em segundo lugar, no caso em que elas eram hipnotizadas à distância, o "poder" do Fantasma nada mais era do que ondas sonoras em determinada frequência que estimulavam o cérebro a cometer os assassinatos.
ResponderExcluirAgora falando da mão... Eu imagino que ele tinha alguma espécie de tumor e, como sabemos, tumores podem ser causados por radiação então... Sei lá, talvez o tumor ainda contivesse resíduos de radiação e afetasse o cérebro humano com o mesmo efeito das ondas que eu citei antes.
É, realmente é complicado, mas ainda há chances de termos a resposta para essa pergunta no próximo episódio, se resolverem fazer uma autópsia no Fantasma ou algo assim.
O que deu a entender é que, quando uma pessoa controla a mente de outra, isso acaba causando lesões no cérebro do controlado. Quanto mais forte e duradouro o controle, maior é a lesão, que acaba se cicatrizando sozinha.
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!