True Blood 4x04: I’m Alive And On Fire

22.7.11



Bruxaria e um vampiro bêbado fizeram um dos melhores episódios de True Blood.

Ao fim do ultimo episódio, imaginei que todo o repertório de cenas engraçadas proporcionadas pela amnésia de Eric estaria esgotado. Felizmente, estava enganado e esse episódio só tornou a situação do vampiro ainda mais engraçada. Jamais pensei que em algum momento veria um vampiro bêbado.

Toda a trama da amnésia de Eric mostra a capacidade que os roteiristas da série de fazer piada sem perder o contato com o drama. Seria fácil mostrar Eric apenas como um vampiro atormentado pela sua falta de memória, se lamentando a toda chance que tivesse. Ao invés disso, a situação é explorada com humor, mesmo que o drama jamais seja deixado de lado — a conversa entre Eric e Sookie depois que ela o encontra mostra isso — proporcionando um equilíbrio que deixa o episódio divertido sem jamais ser incoerente.

O circulo de bruxaria de Marnie por sua vez é, ao mesmo tempo, decepcionante e promissor. Decepcionante já que, após o primeiro episódio que demonstrava claramente que Marnie queria mais do que simplesmente ressuscitar papagaios mortos, os poderes dela se mostraram inofensivos até aqui. Tudo que ela faz é servir como o corpo de um espírito que surge nos momentos de necessidade.

Por outro lado, é esse espírito — de uma bruxa que como fica sugerido no episódio, tem razões para querer matar vampiros — que torna a trama promissora. Depois do que fez com Eric, e agora Pam, ela de fato será uma ameaça aos vampiros. Seria melhor que Marnie fosse logo possuída de uma vez por esse espírito, já que seriamos poupados de cenas onde demonstra o quanto é uma bruxa incapaz, já que sequer consegue encontrar com rapidez um feitiço em meio a seus livros e, após encontrar, não consegue executá-lo.

O resto da série continua com suas tramas paralelas que parecem não levar a lugar algum. Jason finalmente fez algo de útil — começava a temer que ele ficaria toda a temporada amarrado aquela cama sendo estuprado — conseguindo fugir, mas agora ele pode acabar virando um wearpanther, o que espero que não aconteça. O bebe possuído de Arlene é uma trama apenas engraçadinha até aqui — é sempre bom vê-lo assustando os pais —. Sam continua demonstrando seu talento para arrumar problemas, agora namorando a ex-mulher de um lobisomem, mas isso já é melhor do que ficar sempre naquela briguinha infantil dele com Tommy, que foi despachado pelo roteiro de volta para sua família, virando um cachorro acorrentado — não entendi por que ele não virou um pássaro e fugiu.

Enfim, a temporada continua boa apesar de pequenas tramas desinteressantes, mas que não chegam a comprometer a qualidade dos episódios já que ganham pouco destaque.

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1 comentários

  1. Vou contrariar o bom senso e começar pelo fim. Jason fugiu, está perto de se transformar em pantera se sobreviver. Tomou V-blood então, sobreviverá, e, merda, deve se transformar mesmo. Há como reverter a transformação? Justo quando os roteiristas conseguiram redimir a Tara, não é justo que o chato da vez seja o delícia do Jason - e honestamente ninguém quer ver ele preso com o bando de sujinhos. Concordo que essa bruxa tá se tornando mais decepcionante a cada episódio - e fazer aquilo com o rosto da Pam, que absurdo!
    Criança se apegando a desconhecido - haja carencia! - e promessa de lobisomem ciumento vindo por aí. Ok, isso soa bem. Cara, me perguntei a mesma coisa que vc sobre o Tom: custa tanto assim se transformar em algo menor e fugir? O bebê da Arlene, apesar de poucos segundos em tela, começa a assustar. E jogo uma teoria: seria o boneco assassino uma especie de receptáculo com o Rene? Pq o bebê em si não deveria ter nenhum poder, mas sendo true blood, não estranharia algum espirito voltando pra incomodar.
    O Bill com a tatatatatata sei lá quantos taraneta é fail. Um milhão de gerações em cento e poucos anos? Tem que ver isso aê.
    A Deb ciumando o Alcide é super-justo - já ele cair que ela está mesmo compreensiva é muita ingenuidade.
    E o melhor dos plots: Eric. Sem palavras pra dizer como estou amando todas as cenas dele. Não é modo de falar, eu realmente não sei como explicar o quão fofo é aquele deus nordico de dois metros de altura que sempre foi a encarnação da determinação e do orgulho todo educadinho, brincalhão e magoável. Amo.

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