Simon Cowell e Paula Abdul estão de volta, pessoal!

Quando Paula e, um pouco depois, Simon saíram do American Idol todos acharam que o futuro de American Idol estava selado, mas eis que chegaram Steven Tyler e J-Lo que deram nova vida ao AI. Infelizmente Simon e Paula não conseguiram fazer o mesmo e acabaram fazendo parte de um piloto bem mediano.

Para começar, se juntando ao time de jurados estão o produtor musical, L.A Reid, a cantora Cheryl Cole (apenas no primeiro episódio) e a ex-Pussycat Dolls, Nicole Scherzinger. Já a apresentação ficou por conta de Steve Jones.

Pra quem não conhece o programa, a fase das audições acontece mais ou menos como em American Idol, o candidato se apresenta para os jurados, se ele conseguir pelo menos três “Sim” ele passa para a próxima fase. A Diferença aqui é que os participantes podem se apresentar com música de fundo e existe uma platéia que influência bastante na escolha dos jurados.

Mas enfim, vamos ao que importa que são as audições (para assistir a apresentação é só clicar no nome da pessoa, sou pura tecnologia).

A primeira apresentação foi a de Rachel Crow (A coisa mais fofa da história dos realitys musicais), de apenas 13 anos, que cantou Mercy muito bem e encantou os jurados. Meu único problema com isso é o seguinte: Como uma criança de 13 anos vai lidar com um contrato de 5 milhões?

Depois foi a vez de Siameze Floyd que cantou Give It To Me Baby. Foi uma das coisas mais bizarras que eu já assisti, e não acredito que os jurados disseram sim. Mas ele não deve ir muito longe na competição... Espero.

Simone Battle começou cantando When I Grow Up e eu já tinha gostado, mas eis que Simon manda ela cantar mais uma música para ela convencer o L.A, ela canta Bulletproof e eu gosto dela mais ainda. Não foi minha favorita, mas por ter uma voz legal, presença de palco e fazer uma performance muito boa pode ir longe na competição.

Outro que chamou bastante minha atenção por sua voz e as garotas pelos músculos foi Terrell Carter tem uma voz muito bonita. Passou para a próxima fase de forma merecida.

Foi obvio que nesse primeiro episódio o programa quis apelar para um lado mais emocional e mostrou apresentações em que as pessoas tinham histórias difíceis e que fizesse os espectadores se emocionaram e bem... Eles conseguiram. Fiquei emocionado com Stacy Francis que cantou Natural Woman lindamente e fez a melhor performance do primeiro episódio. Também gostei da história do “Garoto Dos Dois Anos”, Marcus Canty (aqui já com Nicole Scherzinger) que cantou I Wish e animou os jurados.

Também tivemos a ótima apresentação do grupo The Anser que cantou um mash up super legal de Rolling In The Deep com Till The World Ends.

AH e vocês acharam que eu tinha esquecido do cara pelado? CLARO QUE NÃO. Aliás, eu nunca vou esquecer, nunca fiquei tão chocado em toda minha vida, após o fim da apresentação ainda fiquei por um bom tempo com a mão na boca, não sabia se compartilhava os sentimentos da Nicole ou os da Paula, fiquei sem reação nenhuma, nem rir eu consegui.

Bem, acho que no primeiro episódio foi isso. Bom, quem já não tinha gostado muito de The X Factor na primeira parte, deve ter largado nessa parte. Foi totalmente sofrível, nos primeiros 30 minutos não tivemos uma, repito, UMA única apresentação boa, Miami foi um total fiasco.

Nem Nick Voss que agradou muito gente da platéia e os jurados cantando Trouble conseguiu me convencer, não gostei da voz do cara e ele só encantou por causa dos passos de dança e talvez pela história triste, aliás, que corte de cabelo é aquele? Será que ele realmente combinou a sobrancelha com o cabelo? Mistério.

A única que realmente valeu a pena nessa primeira parte foi Melanie Amaro que cantou Listen da Beyonce maravilhosamente bem e me deixou inteiro arrepiado. A garota de 18 anos inclusive deixou Nicole com lágrimas nos olhos.

Em Dallas tivemos o figuraça Dexter Haygood que mesmo não começando tão bem com Sex Machine, cantou This is a Mens World direitinho e fez o suficiente para ganhar o sim dos jurados, é claro que isso talvez tenha sido puro desespero dos jurados de tão ruim que estava indo a coisa.

Aliás, já que falei em Nicole ali em cima e agora de Dallas, uma das únicas coisas legais neste episódio foi ela, como não se divertir com ela entrando de cabeça no jeito de Dallas?

Uma audição que realmente me deixou meio triste foi a de Caitlynne Curtis, eu realmente achava que a garota merecia uma chance, mas pelo menos a Paula foi lá e deu confortada nela, né? Volta ano que vem Caitlynne! Ou aparece lá no Idol.

Pra encerrar, gostaria de falar da doce Caitlin Koch que encantou a todos cantando uma linda versão de Stop In The Name of Love e foi uma das únicas do segundo episódio que passou para a próxima fase merecidamente.

Bem, foi isso. The X Factor começou mediano e fez um segundo episódio péssimo, com poucas coisas que valiam a pena comentar. Espero, de verdade, que semana que vem melhore e que tenhamos muito mais talentos para nos apaixonar.