Fringe 4x06: And Those We've Left Behind
12.11.11
A
única coisa mais forte que o tempo, é o amor...
Parece
que foi ontem que eu vi “White Tulip”, um dos melhores “fillers”
já feito em uma série de TV. Admito que chorei em posição fetal
no banheiro por uma semana após ver o episódio, e quando vi que
este também trataria de viagens temporais, esperei que fosse tão
bom quanto o outro... Fringe não decepcionou. Claro que obviamente
não chegou a magnitude da Tulipa Branca, mas toda a emoção, trama
e easter eggs foi demais para meu coraçãozinho.
A
começar por Pete e Olive, eles estavam tão... Conectados (acho que
a melhor palavra para definir), foi incrível cada cena, desde o
sonho de Peter, até quando eles falam da outra Olivia, de outra
linha temporal, com quem Peter tinha um relacionamento, toda a cena
em si foi belíssima, aquela não é a Olivia de Peter, aquela é a
Olivia sem ele, o problema é que elas não são diferentes, como a
Olivia e BOlivia, elas são a mesma pessoa, e acho sim que esta
Olivia pode se tornar a “Olivia de Peter”. Pois como já deixei
muito claro aqui, não quero mudança de timelines novamente...
Tudo
começou com estranhas falhas temporais, Prédios pegando fogo e
depois normais, trens passando por estradas e rodovias alagadas, tudo
foi ótimo, efeitos legais e os eventos em si muito divertidos, até
mesmo a garotinha virou um bebe! Mas o que mais chamou a atenção
foram os “pulos” temporais de Peter indo e voltando, simplesmente
adoro coisas assim e Fringe fez de forma majestosa. Outra coisa muito
interessante é a espiral de Fibonacci mencionada no episódio,
Fringe já mencionou o matemático várias vezes e a espiral está
presente em alguns simbolos da série, como o Cavalo-marinho, o
Chifre e até mesmo no centro da Margarida!
Mas
o grande show da noite foi Romy Rosemont, a atriz, que participa de
Glee como a mãe de Finn, fez um ótimo trabalho e emocionou nas
cenas. Ela era um grande matemática que teve alzheimer e nunca pode
terminar seu trabalho, assim seu marido decidiu usar seu trabalho,
para que ela não tivesse mais a doença e terminasse os cálculos e
assim viajasse no tempo. Todas as cenas foram lindas, e ao final, não
houve nenhum culpado. É clichê? É, mas Fringe fez de forma
magnifica, emocionou e brilhantemente nos chocou, eu já sabia que
Kate não deixaria o marido continuar com aquilo, mas não tinha
ideia de que ela sacrificaria tudo, todo seu trabalho, para parar
aquilo e não machucar a mais ninguém, belo e poético. Daquele
jeitinho que só Fringe faz...
E
o Glyph Code da semana foi:
Living,
que significa Vivendo ou até mesmo Existindo, trouxe um significado
todo especial, gosto de que cada vez mais Fringe vai se levando para
um lado mais sentimental (Sem perder o racional, lógico) e os Glyph
Codes mostram bem isso. Continuar a viver é a única coisa que Kate
pediu a seu marido, é o que Peter e Olivia estão tentando fazer.
Acho
que, o que me preocupa em Fringe é o fato de que tudo parece estar
tão solto... Claro, os episódios estão impecáveis e este foi
belíssimo em cada segundo, mas ai vou para os sites de noticia e
fico sabendo da audiência e penso que esta pode ser a ultima
temporada, e ai? Acho que se deixarem tudo para os 3 últimos
episódios, pode ser totalmente corrido e muitas perguntas não
seriam respondidas... Isso contando que haja uma temporada completa,
Fringe enfrenta uma audiência temível, e qualquer outro show da
FOX, que tenha pouco mais de um milhão de viewers, teria somente
mais dois episódios exibidos e pronto. Acabou. Mas Fringe não é
qualquer show, Fringe é especial, diferente e formidável! Fringe
faz a televisão valer a pena, mas começo a pensar de que os
produtores e roteiristas estão achando que são totalmente a prova
de balas e isso me da medo, muito medo do que pode acontecer com
Fringe.
PS:
Só eu não gostei do pouco destaque do Lincoln? Queria um episódio
dele trabalhando somente com o Peter, deixando Olivia de lado, os
dois tem uma Química muito legal, queria ver uma amizade verdadeira
nascendo ali...
2 comentários
Que tal um episódio explicando sobre os observadores e nos últimos 5 minutos matassem o Lincoln? Ê personagem tapa buraco, deviam era dar atenção pra Astrid!!
ResponderExcluirKKKK COitado, eu gosto dele, mas Astrid é muuuuito Amor mesmo S2 S2 Meu sonho desde a primeira temporada é um episódio focado totalmente nela, seria lindo demais..
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!