House 8x06: Parents
23.11.11Preciso começar essa review (a primeira que faço) dizendo que eu AMO House!
Essa foi a série que me
“introduziu” no mundo das séries. Quer dizer... quando era criança já assistia
E.R. e Lois & Clark na TV aberta (meu deus, que saudade! Hahah), mas aquela
vontade de acompanhar, de baixar os episódios e ficar louca de ansiedade
esperando a próxima temporada, só veio mesmo com House. Sempre gostei dos
malvados, e aqueles olhares, o humor ácido, a canalhice e a genialidade do
protagonista me conquistaram logo de cara.
Confesso que fiquei um pouco apreensiva com essa 8ª temporada (na verdade, ainda estou), principalmente quando soube que não teríamos mais a Cuddy controlando os impulsos do nosso querido Dr., porém no começo da quarta temporada também fiquei apreensiva com a nova equipe e acabei pagando a língua!
Bom, mas chega de conversa e
vamos ao que interessa, o episódio Parents.
Fiquei muito feliz com o
retorno de Chase concordando com todas as teorias de House e da pegação no pé
do baixinho Taub no episódio anterior. Eles deram aquela “liga” que faltava com
a entrada das novas personagens, que só agora estão começando mostrar a que
vieram, e, de quebra, os dilemas de Taub com suas Taubettes serviram de gancho
para a discussão central desse episódio: família.
É incrível como House, mesmo
com uma visão muitas vezes distorcida das coisas, sempre, SEMPRE me convence
que está certo. O papel dos pais na vida de uma pessoa é fundamental para a
formação do caráter, dos valores e da visão de mundo que ela irá construir, mas
é inegável que muitas vezes eles projetam expectativas e traçam objetivos que
nem sempre os filhos estão dispostos a seguir e isso acaba criando um conflito
que mais tarde vira um problema. Ou ao contrário... os pais, de tão relapsos,
acabam criando traumas, rancor e situações não resolvidas. Acontece que, do
jeito “House” de encarar os fatos, ninguém nunca terá chances de fugir da tal
regra de que pais estragam os filhos!
No caso do paciente-palhaço,
primeiro vemos toda aquela questão dele não querer seguir uma vida no
escritório como sonham sua mãe e seu padrasto e até simpatizamos com a ideia
dele querer seguir os passos do pai, que é visto como herói apesar da vida sem
destino. Mais tarde, descobrimos que o pai molestou o garoto e ainda transmitiu
para ele uma DST! Ou seja, o moleque ia se foder de qualquer forma! Seja tendo
uma vida infeliz frustrado num escritório, seja descobrindo que o pai é um
canalha ou fosse ele um palhaço (pois vemos no início da trama que as crianças
não achavam graça nenhuma nas suas palhaçadas).
Depois temos as histórias de
Chase e como foi traumatizante sua decisão de se tornar médico trancado pela
mãe bêbada numa sala cheia de livros e, finalmente, da Dra. Adams, que até
então permanecia um mistério mas que revelou-se “estragada” por ter uma visão
romântica da vida exatamente porque seus pais eram “perfeitos” e não a
estragaram como deveriam. Ufa.... Tem como contestar uma coisa dessas? É um
determinismo sem fim... Aliás, quem acompanha a série desde o começo já deve
ter notado que House tem esse lado determinista bem arraigado né?
Em relação às consultas no
PS, acredito que foram um alívio cômico de toda essa discussão. O cara acabou
ficando doente de tanto tentar evitar uma doença que, achava ele, com certeza
possuía, devido ao histórico...... familiar! Eu realmente acreditei que o House
tinha bebido mijo e fiquei com MUUUUITO nojo!
No mais, as pessoas podem
falar que House já era, que a série não tem mais de onde tirar conteúdo e o
escambau. Pode até ser que tenha se tornado mais do mesmo (um caso que ninguém
entende, o médico fodão e rabugento vai lá e resolve com a ajuda da equipe, que
até o final da temporada será corrompida) e eu demorei um pouco para conseguir
ver os últimos episódios sem dar pelo menos uma cochilada, mas nada tira o mérito
de, a cada novo caso, ele chegar com tiradas impagáveis e teorias loucas que
sempre dão o que pensar.
Acho que por enquanto é
isso. Pra mim foi um grande desafio escrever essa review. Primeiro porque a
série já está em andamento e segundo porque, peloamordedeos, não achei nada
fácil escrever sobre House. Pode ser que tenha sido nervosismo de primeira
viagem, ou que eu não seja tão boa em sintetizar o que assisti, mas no final
das contas.... o quê eu tenho a perder?
PS: O quê é o Foreman
pagando de chefe? Ahhhh não me convence de jeito nenhum. Legal mesmo foi ver
ele e o House fazendo o Wilson de bobo... coitado.
1 comentários
Oi!
ResponderExcluirAdorei a review =)
Tb acho que o House ainda dá um caldo
e eu tb assistia ER e Lois e Clark hehehe
Comenta, gente, é nosso sarálio!