Pan Am 1x08: Unscheduled Departure

17.11.11


Mais do que diferente. Melhor.

Essa semana, Pan Am decidiu fazer um episódio diferente de todos já feitos até agora, mais tenso e com situações que levaram seus personagens ao extremo – o que acabou entregando momentos fortes, dramáticos, e muito emocionantes, e o meu episódio preferido até agora.

Adorei toda a história do pouso de emergência e o cenário político em que a trama foi inserida, mostrando uma difícil fase na história do Haiti: o comando do ditador François Duvalier (ou Papa Doc), que transformou o país em um verdadeiro campo de guerra cheio de violência, perseguições, e prática de vodu. Esse episódio mostrou muito bem a situação, com corpos jogados nas estradas, sistema de saúde precário, e uma população aterrorizada. E quando a coisa ficou realmente tensa, com os passageiros se rebelando com a situação do pouso, as quatro protagonistas entraram em ação e deram a leveza necessária para o episódio.

Afinal, como não amar Colette falando francês? Como não amar Maggie arregalando os olhinhos e colocando os passageiros chatos em seu devido lugar? Como não amar Laura exalando calma naquele cenário claustrofóbico? E como não amar o sorriso de Kate ao falar emocionada sobre seu romance com Niko? O elenco talentoso e cheio de química é o maior trunfo de Pan Am, e sabe segurar as pontas mesmo quando o roteiro comete seus errinhos.

Foi ótimo ver Colette tendo um espaço maior na trama, pois ela estava merecendo isso há algum tempo. Toda a história dela ajudar a garota haitiana se encaixou muito bem na história da francesa, que já se viu numa situação parecida de desamparo quando seu país foi invadido durante a Segunda Guerra. Kate também fez bonito, e emocionou em suas cenas com Henry, o senhor que estava viajando para um lugar que sua falecida esposa sonhava conhecer, e acabou sofrendo o ataque cardíaco que causou toda a situação. Fiquei muito triste com a morte dele, mas a cena em que Kate deixa o corpo dele para dar lugar à moça haitiana foi muito linda, apesar do papo sobre propósito ter soado um pouco clichê.

A cada episódio, estou gostando mais de Ted, principalmente quando ele entrega momentos divertidos como o nervosismo durante a aventura de carro com Colette, ou quando ele mandou aquele chato do Chuck calar a boca e respeitar o capitão. Mas admito que, apesar de ser chato, Chuck teve bem mais importância para a história do que Sanjeev teria se estivesse ali, por isso gostei da troca e torço para que ele volte nos próximos episódios, para soltar fagulhas questionando as ordens de Dean.

E para completar a sucessão de momentos lindos, tivemos as cenas finais, com as quatro amigas se protegendo (mais uma prova da química incrível entre elas), e o tão esperado beijo entre Dean e Colette, fazendo a alegria dos shippers desse charmoso casal – inclusive eu, que não resisti em colocar mais um beijo ilustrando os reviews de Pan Am. Desculpem, mas é amor demais por essa série!

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3 comentários

  1. O melhor episódio até agora. Muito bem construida toda a trama no Haiti. Se a série começar a dar mais atenção ao rico contexto histórico (político, social, cultural) dos anos 60, vai ficar melhor ainda. Fazia um bom tempinho que não me apegava assim a uma série logo na 1ª temporada (e não sofria tanto diante do possível cancelamento). O negócio é esperar, e torcer...

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  2. quero muito que pan am venha a ser um grey's anatomy dos ares! muito sucesso para a série!

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