Magic City 1x02: Feeding Frenzy

14.4.12


A temporada de caça aos cachorros de Miami está aberta!

Após uma season première promissora esperava mais desse segundo episódio, mas não que tenha sido ruim, pelo contrário mostrou maturidade e concisão demostrando que o Miramar e seu proprietário têm muitas histórias para contar.

Ike mostrou que está disposto a tudo para conseguir o que quer seja com prostitutas, dinheiro ou bebidas e se necessário uma boa e velha chantagem.


E se apenas os problemas de Ike se resumissem a negociações de concurso e estaria muito bem, mas, é claro, que o desaparecimento de Mike logo voltaria para assombrar o Miramar. 

E juntamente com a assombração veio junto à equipe do promotor que parece que vai incomodar muito ainda sobre esse “desaparecimento” – pois, todos sabem que o cara já virou comida de peixes – e parece, realmente, que o filho mais novo de Ike, que não faz nada além de correr atrás da camareira, vai virar a casaca ou pelo menos não está muito interessado no “negócio” da família. 

Desde o início Magic City tem a intenção de nos mostrar que, sim, Ike é um tipo de bandido, mas, provavelmente, não do tipo assassino, e mostra que a sepultura de Mike, quase certamente, fora cortesia de Ben Diamond (Danny Huston). 

Ben é do tipo que arrasta os “amigos” e parceiros de negócios para uma “festinha” em seu barco no meio da noite e atira em um cão por latir muito, mas também quem manda latir. 



Os produtores de Magic City pode muito bem dizer que "Feeding Frenzy" é menos uma recauchutagem e mais uma oportunidade para reforçar conceitos introduzidos no piloto, e que certamente seria seu direito, mas não é realmente necessário. 


Depois de ver Ike e Ben interagir na beira da piscina palaciana, entendemos que Ben é incrivelmente volátil. E, realmente, que nós precisamos no momento em que Ben para de sua conversa por telefone para sair e atirar em cão de Lily na cabeça? Nós obtê-lo: o cara louco de pedra. 

E para aqueles que estão contando, esse já é o segundo cão morto, ou seja, um para cada episódio. 

Olhando para o Playa de seu barco, Ben diz Ike, "Você construiu um palácio, agora é hora de ser rei", antes de entregar uma mala cheia de dinheiro para que Ike “molhe” as mãos do alto escalão da Flórida, em um esforço para legalizar jogos de azar. 

Ben é tanto um meio de Ike tanto para um fim quanto uma ameaça para a estabilidade futura do Miramar. 

Enquanto isso, Stevie continua seu “romance” proibido com a mais recente esposa de Ben, Lily que é tão louca quanto o rapaz, nem imagino o que Ben faria se achasse uma daquelas fotos, como posso dizer, explícitas. 

A relação Lily / Stevie continuou em muito a mesma forma como antes, a mudança foi apenas que de um encontro à beira-mar passaram para o banco de trás de um dos carros de Ben. 

Talvez algo virá do fato de que Stevie, aparentemente, já voltou a dormir com a sua amiga do elevador, cada vez que a via não sabia se ela queria entrar ou sair do elevador, mas é difícil dizer neste momento. 

Suspeito, no entanto, que Lily poderia muito bem vir a ser o tipo ciumento, e aquelas fotos deixariam Stevie em maus lençóis. 



Outro ponto bem focado foi a religiosidade de Ike, ou a falta da mesma. Devido à ideia de Vera de se converter ao Judaísmo, mesmo que Ike não ligue para sua religião, porém não poupou esforços para o Bar Mitzvah da pequena Lauren, que conseguiu, com muito esforço, que o avô comparecesse a sua festa. 

Achei interessante o plot lançado ao fim do episódio com a ex-cunhada de Ike, vamos ver no que dá.

Com a garantia de pelo menos mais uma temporada - já que a série iniciou já renovada - tenho certeza que vamos aproveitar muito essa deliciosa história, só espero que utilizem mais os fatos históricos da época e não só como background.


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