Misfits 4x01-4x02: Episode 1/Episode 2
16.11.12
E com a mesma simplicidade e
humor negro dos anos anteriores, Misfits retorna quebrando as desconfianças
geradas sobre a qualidade da nova temporada.
Tenho que admitir que com a
“morte” dos dois personagens principais em um episódio com ar de series finale,
fiquei com um pé atrás sobre a 4ª temporada. Mas pelo fato de que mesmo tendo
trocado o personagem principal na temporada passada, a série continuou com o
mesmo nível para mim, resolvi dar uma chance para a série e sua “nova geração”.
E o que mais gostei foi que mesmo
com quase metade do elenco fora, Misfits continua com o mesmo teor cômico dos
anos anteriores, nos fazendo não odiar os novos personagens.
Agora passando para o primeiro
episódio em si, tenho que dizer que amo quando um episódio começa com algo não
muito usual acontecendo, e em seguida mostra as horas antes daquele tal
acontecimento, nos revelando todo o caminho que culminou até aquela cena. Para
mim isso cria um bom suspense que te prende até o final.
Rudy continua hilário como
sempre, sem dúvidas permanece firme como meu personagem principal dali. Não
desmerecendo os outros – ok, talvez alguns – mas para mim ele é o que mais se
destaca ali. A série poderia nos apresentar um episódio focado somente nele,
que ainda assim, não perderia seu nível.
De fato, não achei muito
interessante todo o lance da mala, mas creio que é porque o foco do episódio em
si foi de nos apresentar os novos personagens sem forçar nada. E realmente
funcionou, Misfits conseguiu mais uma vez me prender e me fazer rir com suas
cenas completamentes nonsense.
Passando para o segundo episódio,
realmente não sei dizer se gostei ou não do mesmo. Digo, não é como se o
episódio tivesse sido ruim, é só que foi um pouco diferente do que estamos
acostumados a ver.
Bom, descobrimos quem era a
Sadie, a garota apresentada na promo do episódio, e o porquê do Finn a manter
presa. Realmente achei um pouco tosco e doentio ele fazer tudo isso só porque
ela o havia transformado no namorado perfeito – até ele tem que concordar que
como namorado, ele era um lixo.
Também tivemos o lance do racismo
da cega e de seu cachorro telepata, que ao mesmo tempo que achei um pouco
interessante, foi algo bem idiota. Digo, realmente não consigo entender como
que uma pessoa cega pode ser racista, mas de fato, observando nosso mundo como ele
se encontra, não duvido que tal tipo de pessoa possa existir – o que faz esse
plot ser interessante.
Tal plot que também serviu para
apresentar um outro lado de Rudy – aliás, creio que ninguém imaginava que ele
tinha princípios, ou o mais imaginável: Que ele seria capaz de deixar uma
transa de lado por isso. Desde que a série nos apresentou o personagem, sempre
o imaginei como um outro Nathan: Alguém capaz de pegar qualquer coisa que se
move.
De qualquer forma, apesar de está
apreciando essa nova Misfits, admito que sinto falta dos personagens antigos.
Sinto falta das expressões e tiradas da Kelly, e até da Alisha e Simon, que me
cativaram com sua trágica história de amor, presos em um loop
temporal. De fato, parte de mim gostaria que a série tivesse terminado aí, mas
outra parte está feliz por termos novos episódios dessa série que já nos
cativou tanto, e que continua a cumprir seu papel em nos prender a um novo
episódio a cada semana. Essa é a Misfits que gosto.
Obs: Realmente perdão pela
demora, mas as provas finais estão me tirando tanto tempo, que acho que se eu
dormi mais de 3 horas nessas últimas semanas, foi muito.
1 comentários
Rudy anda me surpreendendo bastante neste início da 4ª temporada. Lembro que não gostava nadinha do personagem na temporada passada, mas agora parece que o ator Joseph Gilgun conseguiu achar um timing perfeito para o personagem. Vi o 3º episódio e foi um deleite ver a atuação tripla dele (que fez lembrar o Simon psicopata antes de virar badass). Karla Crome, Jess, foi uma boa aquisição. Espero que faça um bom trabalho como fez na minissérie Hit & Miss. O novato Finn ainda não mostrou a que veio e seus plots ainda estão desinteressantes.
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