The Mentalist 5x11: Days of Wine and Roses
9.1.13
Sem vinho e rosas, mas com jóias,
drogas e assassinos persuasivos. The Mentalist voltou da pausa de final de ano
com um possível rumo novo.
Uma coisa que adoro em séries
policiais (aliás, algo que é bom nas procedurais em geral): as participações
especiais que ocorrem a cada episódio. Como trazem um caso por semana,
normalmente, há sempre a expectativa de ver essa ou aquela carinha conhecida de
outra série favorita. Nesse sentido, achei Days
of wine and roses uma delícia. Quem não soltou um “Chloe!” ao ver Mary
Lynn Rajskub no papel da suposta Susie Hamblin (aka Margaret Hammersby) já deve
ter esquecido os tempos de 24 (ou nunca assistiu, claro).
A aparição da qual mais gostei,
no entanto, foi a da juíza Davis (Amy Aquino). Se algum fã de Felicity
acompanha a série, deve ter se lembrado dela como a Dr. Pavone. Assim, o
episódio começou muito bem, com Lisbon insistindo na investigação do cínico
Tommy Volker – que escapou de qualquer implicação nos crimes cometidos no
episódio 7 dessa temporada. Apesar de ter gostado da firmeza de Teresa em
querer, digamos, vingar a morte de Amanda Shaw, vi nisso um potencial problema:
uma segunda trama principal pode surgir daí, competindo com o caso Red John
que, às vezes, até parece esquecido. Isso se não caírem na loucura de
relacionar Volker com RJ – o que faria de Patrick e Teresa aliados (ainda
mais). Seria interessante, não fosse o grande risco de que os produtores se
percam um pouco mais.
Como é de costume, houve o crime
da vez: a jovem Charlotte Coates (Michelle LaRue) foi encontrada morta em uma
praça. Viciada em drogas que passava por reabilitação, a vítima parecia ter
sido assassinada por alguma gangue de traficantes. Para variar, o mentalista
achou na investigação mil maneiras de trollar
todo mundo – de Teresa à verdadeira assassina, passando pelo tiozinho jogador
de xadrez da praça e o namorado de Charlie. Um dos pontos positivos é que Simon
Baker não deixa cair a peteca e a impertinência de Patrick continua com o mesmo
charme das temporadas anteriores.
Aliás, falando em charme, deve
ter seduzido muita gente ver a preocupação do consultor com Lisbon, por conta
do caso Volker. É como se os papéis tivessem sido invertidos: agora Teresa quer
um acerto de contas e Jane faz a linha sensata aconselhando-a sobre os perigos.
Jogada interessante, mas que leva a perguntar: onde fica a investigação sobre o
serial killer da carinha feliz? Nesse episódio não houve menção ao Death
Note caderninho com nomes que Patrick tem estudado com afinco. Na verdade,
o loiro até que se dedicou a investigação da vez, como se não tivesse a sua
própria.
Mas, voltando ao caso da semana: entre
tantos suspeitos – o Dr. Michael Rubin, uma das principais vítimas de
provocações da vez por parte de Jane; o namorado bonitão Phoenix Bell [que nome
é esse!?]; o “viciado em festas e mulheres” Armando; o fotógrafo insolente; até
mesmo Susie/Margaret e a assassina de fato, Dra. Lyle, foi fácil suspeitar da
verdadeira culpada. Claro que isso não fez da investigação menos divertida –
destaque para Cho com sua “aura policial”, de óculos escuros, assustando as
pessoas. O emocionante mesmo foi Teresa fazer questão de esclarecer aos pais de
Charlie que a jóia roubada – motivo do crime – seria devolvida pela filha e que
a loira estava realmente comprometida em sair das drogas. A morte de Charlotte
se deu por motivo fútil, porém nada que fuja da realidade, pelo contrário. Ou
seja, foi uma trama simples, mas interessante. Destaque também para Patrick se passando por cleptomaníaco. Há um fundo de verdade no fato de que ele gosta de "dar um perdido" nas coisas. Impagável!
Outro ponto positivo é que a
equipe toda teve sua parcela de participação e os produtores continuam tentando
segurar VanPelt nos episódios, embora a gravidez de Righetti esteja cada vez
mais aparente – difícil não reparar no inchaço da ruiva. As estratégias
continuam boas e até que enfim deram um jeito de coloca-la como agente em campo
(ao fim do episódio), mesmo que seja mais complicado de esconder a barriga.
E, para deixar claro que a
história de Lisbon e Volker não parou por aí, o episódio terminou com mais um
crime que parece ter relação com o poderoso Tommy. Não dá para deixar de
reforçar a pergunta: isso terá alguma relação com Red John, no fim das contas?
Como o período de generosidade
natalina já passou, nota 7 para o episódio dessa semana.
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