Person Of Interest 2x15: Booked Solid
17.2.13
Quando um episódio é excelente, escrever sobre ele é um
prazer. Se for terrível, é ao menos divertido comentar os absurdos assistidos.
E quando ele é apenas ordinário? É complicado apontar defeitos quando
eles não existem ou elogiar poucas qualidades quase insignificantes. O maior pecado de Booked Solid é ser esquecível, indiferenciável de qualquer episódio
vindo de uma série procedural qualquer.
Sua protagonista não tem voz, é acidentalmente relevante
apenas por ter testemunhado um crime de um político. A tentativa feita no
roteiro para despistar o espectador da verdadeira ameaça a vida da camareira,
sugerindo que o problema era o gerente do hotel, é ainda mais entediante que o
real motivo pelo qual ela esta em perigo.
Salvo pelas raras aparições de Zoe, que é bastante
subaproveitada em um episódio que precisava muito de uma injeção de animo, o
desenvolvimento da trama é arrastado, usando todos os clichês que Person Of Interest sempre usa, mas sem
as pequenas variações que sempre conferem aos episódios um ar de novidade. Até
mesmo a idéia de realizar praticamente todo o episódio no mesmo ambiente, que
havia funcionado muito bem em Witness,
episódio em que Reese salva Elias na primeira temporada, não ajuda a dar algum
senso de urgência para a missão da dupla de protagonistas.
Nem mesmo a volta do assassino que persegue Reese foi
realmente importante. Ele esta lá apenas para fazer um elo entre a trama
principal do episódio e a descoberta de que Root se tornou assistente daquele
que aparentemente é o único homem no governo que sabe da existência da Máquina.
Uma sugestão de que os próximos episódios serão mais interessantes, mas não o
bastante para apagar o tédio de Booked
Solid
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