Continuum 2x01: Second Chances
23.4.13
Continuum is back. A questão é: voltou como deveria?
O episódio foi bom? Sim, até certo ponto foi. Foi chatinho e
meio parado? Também foi. Depois de cerca de oito meses de espera, a volta da série
me decepcionou de certa forma. Começando pelo “resumão”, pra mim faltou algo
que eu pudesse lembrar mais de como terminou a temporada passada. A amnésia foi
tão grande que tive que procurar textos sobre a season finale pra lembrar.
Como de costume, o episódio começou com cenas do
futuro em 2077 e no final descobrimos que Kiera foi escolhida a dedo por Alec
para viajar para o passado. Os motivos ainda são desconhecidos e, ao que parece,
a explosão da execução (onde tudo começou) não foi o único portal no
tempo. Aparentemente mais pessoas vieram, como foi mostrado na temporada
passada. O certo é que tudo foi planejado pelo Alec velho já que ficou claro
que o mundo de 2077 se tornou do jeito que vimos por culpa dele e a mensagem
que ele deixou para o seu eu mais novo tem muito mais pra mostrar. Qual caminho
perigoso ele seguiu? Como disse, os motivos para a volta ao passado ainda são
desconhecidos e também é desconhecido o motivo de Kiera ter sido escolhida.
Depois continuamos com as cenas da temporada passada onde o
segundo e o terceiro escalão na liderança do Liber8 estão no hospital. A
questão é que Kagame queria que Sonya assumisse a liderança do grupo rebelde e
para isso, ela tinha que passar por cima do Travis. E tenho que dizer, a cena
foi muito bem feita. Apesar de Sonya ter sentimentos pelo Travis, ela tinha que
continuar e seguir o que Kagame mandou. O resultado foi que o Travis acabou
morrendo, mas, por algum dispositivo do futuro, ele acaba voltando à vida. Só
achei falho essa parte, o cara levou uns 5 tiros, morreu, voltou e saiu
atacando os médicos com uma super força? Isso não me convenceu não.
Atordoado com a mensagem do passado, Alec dá um gelo em Kiera,
muda-se pra um quartinho de aluguel e consegue um emprego. Mas o afastamento
não durou muito tempo e Alec volta a ajudar Kiera nas suas missões. O primeiro
trabalho foi achar o assassino da Prefeita e tenho que falar que essa parte me pegou
meio de surpresa, não espera mesmo isso. E no final, vimos que foi uma jogada
do Liber8 que está de conchavo com o candidato a prefeito.
Uma das coisas que sempre senti falta na série é cenas do
futuro pós acontecimentos. Acho que a série ganharia alguns pontos positivos se
mostrasse como a vida está lá. Afinal, tudo foi afetado com o sumiço dos
condenado, de Kiera e seja lá quem veio junto. A família dela não estaria preocupada e tentando achar
respostas? Alec não estaria preocupado com o que pode está acontecendo com o
passado? Pra mim, uma coisa é inquestionável: o futuro já foi modificado. E
acho que seria interessante mostrar isso.
O importante é destacar que a série não perdeu a linha entre
as duas temporadas. O roteiro continua indo bem e os atores parecem ter ganhado
mais entrosamento. Daqui pra frente todos esperam que a série melhore cada vez
mais.
Ponto1: Gostei de ver a Kiera meio irônica no bar com o
Kellog.
Ponto2: Como falei, o episódio foi fraco a meu ver, mas os
efeitos especiais ainda continuam bons. Aquela cena da Kiera no local do
assassinato fazendo uma espécie de varredura nos prédios e detectando possíveis
locais foi muito bem feita.
Ponto3: Agente Gardiner
pegando no pé da Kiera. Isso vai longe.
2 comentários
Tbm achei o episodio meio morno, mas gostei de ver como segue a relaçao da Kiera com o Alec de ver como ela realmente se importa de ter o rapaz ao seu lado. E não podemos deixar de falar de como ela é vista na policia, onde o capitão prefere fazer da vida de um agente um inferno do que falar algo que comprometa a nossa heroina. Espero realmente que a serie atinja o nivel que ela merece
ResponderExcluirAcho que o que mais prejudicou eu gostar do episódio foi exatamente o que você citou no começo: faz tanto tempo que ninguém se lembra mais de quase nada e o resumo não foi suficiente.
ResponderExcluirAgora notei uma coisa: Kellog está diferente, talvez mais magro?
Comenta, gente, é nosso sarálio!