The Voice AU 2x01/02: The Blinds Part1/Part 2

14.4.13


O melhor The Voice do mundo está de volta! Vem ser feliz. Vem! 

Com um retorno mais do que espetacular The Voice AU começa a sua segunda temporada estonteante. Aí, você pensa assim, o nível da primeira temporada já foi incrível, não tem como superar... Pois é meu caro, é aí que você se engana! Sabe o que é você não assistir a nenhum candidato fraco?! Até mesmo os que perderam conseguiriam entrar nas outras franquias do The Voice. Pois é, um bom trabalho de produção dá nisso, excelentes vozes, música de altíssima qualidade, jurados simpaticíssimos, o melhor apresentador da franquia, e claro, entretenimento de primeira! O que seria de nós se não tivéssemos The Voice AU como método de comparação? Como iríamos falar mal das outras franquias?

Muita coisa foi mudada nessa temporada, e vamos esmiuçar no decorrer das reviews. A princípio queria apenas comentar o acréscimo de Rick Martin ao corpo técnico: muito bom. Claramente o cantor veio fazer uma forte frente à Seal e roubar fortes nomes do time do cantor. O latino transmite uma transparência e tranquilidade no que fala, que quase chega perto de toda a lábia que Seal usa para conseguir os seus cantores. Outra coisa que preciso comentar também: o que é o novo look de Darren McMullen? Como ele consegue? Seja no estilo comportado da primeira temporada ou mais despojado agora, o apresentador continua sendo a simpatia em pessoa, e número um quando o assunto é The Voice.


E a primeira noite não poderia ter sido mais incrível! Uma cantor melhor que o outro, e ia passando o programa, e você ia ficando cada vez mais impressionado. É espetacular como a versão australiana do programa tem tantos talentos. A abertura ficou por conta da sapeca Kaity Dunstan, que fez uma versão de uma antiga música de folk chamada "Brand New Key", que se encaixou perfeitamente ao seu tom de voz, que é super encorpada, tem por vezes uns ásperos legais, além dela saber fazer uns falsetes fora de série. Lembrei de coisas tipo Kate Nash e Regina Spektor... E isso porque ela só tem dezesseis anos. Sério, impressionante. E quem arrematou a cantora foi Rick, que já chegou quente no jogo.



Na sequência conhecemos a melodiosa voz de Nathan Allgood, que fez uma performance honesta e comovente de "A House Is Not a Home". Acho que o soul tem a capacidade de comoção de almas, e a parte em que ele começa a subir o tom da música e cobre muito bem com a sua voz, foi realmente excepcional. Acho que por toda a sensibilidade do cantor, ele não poderia ter escolhido treinador melhor. #TEAMDELTA estreando logo de cara dessa vez.  



Quem veio na sequência diretamente da Suécia para incendiar o palco do The Voice Austrália foi Simon Meli. Acho que nunca vi uma apresentação tão energética antes no programa, além de ser um ótimo cantor, ele é entretenimento de primeira acrescentado ao programa, e vai dar muito que falar pelas próximas etapas ainda hein. Apesar de ter todo um espírito e uma voz totalmente treinada para o rock, o cantor ainda conserva uma ótima clareza na execução da letra, e é um puta acréscimo ao #TEAMRICK. Adorei a giradinha de mão no final da apresentação. Led Zeppelin Forever!


Mas o melhor mesmo estava guardado. Celia Pavey sem dúvidas foi o grande destaque da noite. Com uma voz lírica que parecia mais de uma cantora céltica, ela conquistou nossos ouvidos e nossos corações. Que melodia incrível, que voz perfeita... É bem o que Delta disse, acho que nunca passou nada como ela pelos palcos do programa até hoje. É tudo tão lindo que não tenho nem muito o que comentar, só que ninguém se importava se ela sabia ou não a letra, o foco mais do que nunca era a voz. You go #TEAMDELTA!


E como se não bastasse já toda a emoção que Celia nos proporcionou, mais choro ainda estava por vir. Uma das apresentações que mais mexeu comigo em toda a "blind auditions"... Alex Gibson cantando "Blackbird". Sério! Eu já amo essa música assim de coração, e quando ele começou a adicionar toda aquela fragilidade, e aqueles agudinhos, fechando os olhos para cantar... Não resisti, chorei! Chorei igual criança. Quanta emoção ele conseguiu passar. Perfeito! Acho que ele não poderia ir com ninguém melhor que Seal , que é um dos mentores mais sensíveis do programa, e será ótimo para conduzir essa vibe dele.


E como a cadência estava muito triste e nostálgica, nada melhor que todo o swing e groove de Lyric McFarland para terminar a primeira noite em êxtase. A cantora poderia estar muito bem no The Voice BR, mas não, está no The Voice mais perfeito do universo! E com todo aquele vozeirão acho que valeu apena o #TEAMJOEL aguentar até o fim do programa para arrematá-la. 


Com uma segunda noite nem tão forte como a primeira, e com o entretenimento dos "coaches" se sobressaindo às vozes apresentadas, o grande destaque ficou mesmo por conta de Harrison Craig, que vem sendo empurrado desde as "promo" do programa, tem uma ótima história, ótima voz e pelo visto vai longe.. De resto a noite foi apenas boa com Joel Madden comandando o show. Depois de ter sido bem rejeitado no primeiro programa, o vocalista pulou, esperneou, torceu e conseguiu algumas excêntricas aquisições para o seu time.

Quem parece não estar mais atrás dos outros treinadores e finalmente ter dado uma alavancada no time essa temporada é Delta Goodrem. Ao que tudo indica além de estar arrematando os cantores técnicos e bem treinados, que já era o seu perfil, ela também absorveu os pupilos de Keith Urban no jogo, adicionando ótimos cantores "rurais", digamos assim, no jogo. Não podemos deixar de falar também de Mark Stefanoff, que com toda a sua fofura, cambalhotas e ótima performance da peça de "Jekyll & Hyde", pode não ter virado nenhuma cadeira, mas conseguiu um ticket diretamente para a Broadway. A propósito... Só eu que achei muito Kurt e Rachel, aquela duplinha dinâmica?



Sem mais delongas... As vozes! E bastou as primeiras notas de "Something's Got A Hold On Me" no melhor "Burlesque Style" para Danni Hodson virar a cadeira de Seal, mas apesar de todos terem virado suas cadeiras para a moça, parece que foi o discurso de Joel, sobre paixão e anseio pelo sucesso e pela música que convenceram a menina. Um ótimo acréscimo ao #TEAMJOEL que pelo visto vai contar com grandes nomes de swing, jazz, groove, soul... e claro, uma grande quantidade de mulheres. 



Em seguida veio Ryan Sanders com toda sua triste história de vida, que supostamente deixou impressões digitais na sua voz e na sua música. É claro que voz dele não chega aos pés de toda a maravilha que é o compositor de folk australiano, da franquia rival, porém parece que tem toda uma aspereza na voz do rapaz que realmente combinou com a música. Sem contar os seus falsetes que foram deliciosos de ouvir. Ótima adição ao #TEAMSEAL que já tem dois cantores voltados para esse perfil bem folk, indie, alternativo.  



A fraca apresentação de Skye Elisabeth na sequência, não impediu que Seal e Joel virassem as suas cadeiras. Achei a voz da cantora bem limitada, com pouca desenvoltura, e ela também não tem presença de palco. Mas fica ali naquele limiar do que é ruim para o nível do The Voice Austrália mas bom para qualquer outra franquia do programa. Ah! Curti o sotaque dela, bem caipira, mas ainda acho que ela vai desaparecer no #TEAMSEAL.



A linda voz de Anna Weatherup, que se apresentou em seguida, deixou todos pasmos, inclusive à mim, que acho Sting uma das coisas mais bregas do universo. Mas, a voz dela parece coisa feita nos céus gente, uma suavidade e uma sensibilidade incríveis. Mereceu ter virado as quatro cadeiras, mas os melhores treinadores para ela realmente eram Seal e Delta, e como o primeiro já não está mais com todo o poder que tinha na primeira temporada, a cantora foi diretamente para o #TEAMDELTA.



Já mais adiante no programa... Música perfeita, execução ótima, voz nem tanto. Nick Kingswell é um ótimo músico, mas acho que ainda tem que se adaptar mais no estilo que escolheu para continuar a sua carreira, antes de ir à frente no programa. Estranho foi ver que foi uma das poucas vezes que Rick Martin virou durante o programa, sinceramente não ví qual foi o grande diferencial do cantor.



Quem tinha muito mais potencial, e conseguiu apenas uma cadeira virada por piedade logo em seguida, foi a incrível cantora de jazz Emma Pask. Mas é bem como Joel Madden disse, ela pode não ter o perfil comercial da competição, ele pode não saber nada de como trabalhar com um cantor de jazz, mas seria a maior injustiça do universo se ela não entrasse. Meus caros, é isso que amamos no The Voice AU, não importa se a voz do cantor é mais experiente, se o estilo musical dele é peculiar... A única coisa que realmente importa é ser bom, e se um treinador não virar com certeza o outro vai se compadecer com tamanha injustiça e apertar o seu botão! Viva o The Voice AU!



E para finalizar o episódio, ninguém menos do que ele que tem sido o grande nome dessa  temporada do The Voice. Harrison Craig é gaguinho, tem uma linda e comovente história de superação musical, e quando abre a boca para cantar, sai de baixo. O cantor, não à toa, foi "upado" pela edição desde o início do programa, para se apresentar apenas no final do mesmo (outro ótimo recurso do programa australiano). Outro ótimo bônus para ele, é que ele não é apenas cantor clássico, ele canta o tal do "Pop Ópera" que é bem mais mainstream e tem uma leitura mais assimilável do estilo. E na grande "briga de galo" pelos grandes nomes da temporada, entre Seal e Rick Martin (que promete durar durante toda a "blind"), parece que o primeiro levou a melhor e arrematou o melhor da competição até então. 

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3 comentários

  1. The Voice AU é simplesmente a melhor franquia do programa, é incrível como assisti aos primeiros episódios dessa temporada e quando fui ver as últimas blinds do US fiquei chocado ao ver o contraste da qualidade dos candidatos.

    Algo que me chamou a atenção também no primeiro episódio foi a rápida aparição do Keith dando sua "bênção" ao Ricky. É um detalhe bobo, mas que mostra como a versão australiana procura se diferenciar das demais. Enquanto na US, Christina e Cee Lo saíram para se dedicarem a carreira, na AU, o Keith saiu pra ir para um reality-show concorrente, mas ainda assim fez questão de marcar presença por lá.

    Sobre o visual do Darren, achei muito estranho no início e até pensei que tinham mudado de apresentador, mas agora já me acostumei e continuo achando-o bem pegável, hahaha!

    Finalmente, sobre os candidatos, gostei do Harrison, mas ainda prefiro a Celia. E a Kathy é muito boa também, já perdi as contas de quantas vezes assisti ao vídeo da audição dela. Ryan Sanders e Anna Weatherup também me chamaram a atenção e espero que consigam passar pros lives.



    P.S.: Tô amando a Delta com tudo nessa temporada e com Ricky botando banca, assim o Seal tá tendo que baixar a bola dele.

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  2. Onde posso encontrar para assistir on line legendado? pois procuro sempre e nunca acho....

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