Hawaii Five-0 3x21: Imi Loko Ka 'Uhane

5.5.13


Um episódio muito loko. (E um dos melhores da temporada)

Quem não achou o início de Imi Loko Ka ‘UhaneWTF!?’ que atire a primeira pedra. Parece que Peter Lenkov e sua turma ainda não esqueceram como fazer um episódio bom. Uma pena que, nessa terceira temporada, os melhores tenham sido na maioria episódios especiais. Mas, melhor alguns episódios fodásticos do que uma temporada toda flop. Ainda vejo futuro em H50.

O 3x21 com certeza veio reforçar essas esperanças. Foi uma grande sacada fazer o espectador esquecer que estava assistindo um simples seriado e sentir que estava acompanhando um programa de variedades. O programa Savannah Walker, que levava o nome da divertida apresentadora (interpretada por Aisha Tyler), foi a ponte para desenvolver o enredo da semana. E como já fizeram em outros especiais, os produtores mergulharam na proposta e não deixaram escapar nenhum detalhe para causar essa experiência em quem acompanha a série: o logotipo do programa ficou na tela do início ao fim da exibição e a tipologia usada nos créditos seguia o mesmo estilo.

Agora pense que Savannah Walker estava para “Oprah Winfrey do Havaí” como Cristina Rocha está para Marília Gabriela. Sentiu o drama? E a moça trouxe em seu programa exibido ao vivo na praia um documentário eletrizante sobre “Um dia com a Five-0 Task Force”. O governador tinha dado permissão para Savannah ficar com o camera man na cola da equipe de McGarrett, mas o time em si não gostou nada da ideia. Ou seja, o capítulo já começou muito bem com o perfil de Steve McGarrett e a chegada de Savannah no escritório da equipe, onde levou toco de todos – até de Chin Ho, que começou doce e terminou ácido.

Como o caso da semana incluía uma vítima desfigurada, lá estava Max para ajudar a identificar o corpo. Se o episódio já estava engraçado, ficou melhor. Masi Oka deu um show de comédia fazendo o Dr. Bergman no modo otaku-fanboy level 100. Max surtou loucamente ao ser entrevistado por Savannah, causando risos não só na plateia do programa.

Porém, H50 não mudou de gênero, não virou comédia, e a porra ficou séria quando Savannah foi entrevistar um suposto policial que estava na cena do crime. É, o “policial” era na verdade Wo Fat. Bang bang e, em seguida, o depoimento tocante de Chin Ho Kelly sobre o bandido: “Wo Fat é um filho da puta impiedoso. Pera, posso falar isso no ar?”. Ah! Se todo episódio fosse assim...

Quem estava sentindo falta de Kono teve a dose de gracinha da diva também, quando Savannah foi mostrar ao público como funcionava a tecnologia avançada (provided by Windows™, isto é, há controvérsias) usada pela Five-0 e a srta. Kalakaua contou como é a responsável por lidar com essas tecnologias e como aprendeu tão bem usando *pausa dramática* o XBOX. 

Não dava tempo de ficar sério, pois logo tivemos mais um momento hilário: Max versão Hollywood, parecendo tudo menos legista, para ~brilhar~ na frente das câmeras. McGarrett & Cia não queriam liberar nenhuma informação para a apresentadora (por motivos óbvios) e isso gerou um relatório off the record do entusiasmado legista. Reforço: Masi Oka foi digno de destaque.

Ninguém ficou de fora, então Charlie Fong (“o que é Fong?”) também teve seus 5 minutos de fama. Numa performance quase tão boa quanto a de Max, o especialista pagou de “cérebro da Five-0”, mas na hora de mostrar resultado não tinha chegado a conclusão nenhuma. Um fail muito épico. 

O momento merchandising foi de Kamekona e Flippa, que tiveram a promoção imperdível desbancada pelo carrancudo Danno. Aliás, falando em Danno...

Ah, McDanno! Claro que o episódio não estaria completo sem uma boa dose de bromance e DR. Savannah estava no carro com a dupla McGarrett-Williams e fez a pergunta de 1 milhão de dólares: por que Steve dirige o carro de Danny? Pra quê! Começou a discussão da relação daquele jeitinho que leva à segunda pergunta clássica: há quanto tempo vocês são casados? (É, Savannah, faltou essa).
A essas alturas, a investigação estava no ápice e a namorada de Carson/Gary Ray Percy (a vítima) foi interrogada. Savannah e o câmera ficaram do lado de fora da casa e, por isso, não era possível ouvir. Mais uma estratégia bacana para reforçar o estilo do episódio.

O desfecho se aproximava. Rapidamente, o time descobriu que Percy tinha uma tatuagem que na verdade era um mapa. As novas pistas levaram à descoberta de que a vítima (não tão vítima assim) havia usado uma máquina de impressão 3D para clonar uma placa valiosíssima. Nessa etapa, Catherine teve participação breve – e bastante sem graça, como é típico da personagem.

Wo Fat continuava na parada, tentando chegar à tal placa também. Kammie Leeds (Lili Mirojnick), a namorada de Percy, revelou que ele havia comentado sobre o esquema com o irmão dela, Anthony. Encontrar Anthony era a forma de resolver o caso e recuperar a placa. Wo Fat também sabia disso.

Na caçada a Anthony, acharam-no recém-morto e a ação voltou a acontecer na busca pelo vilão principal. Fácil demais, Steve conseguiu derrubar Wo Fat e teve a oportunidade perfeita de matá-lo. Mas, o câmera de Savannah e a própria estavam lá (registrando tudo com um celular, já que o equipamento fora pro saco). Seria esse o motivo de McGarrett ter apenas prendido o rival? Não, tem que restar algo pra season finale, né?

Mais uma vez, o dia foi salvo graças a Five-0 Task Force, Savannah encerrou seu programa com um discurso emocionante e o episódio acabou, certo? Errado. Voltamos ao “normal” por alguns minutos. A cena final foi de Steve no quarto do hospital onde estava o estourado Wo Fat. Sem falas, foi um momento breve e impactante que deixou um puta cliff hanger. Será que os últimos episódios continuarão dando a volta por cima?

Uma coisa é fato: episódio bacana é episódio que tem a participação de todos, especialmente do time Five-0. Nota dez para o especial.

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