The Voice AU 2x23: Semifinals

13.6.13


Um viva a melhor temporada, de todos os The Voice, de todos os tempos!

É incrível como semana sai semana entra e continuamos nos apaixonando cada vez mais pelo The Voice Austrália. Parece que o sentimento que acontece com as outras franquias, de que está ficando cansativo, aqui é exatamente ao contrário, a sensação é de perda, de que não vamos mais saber o que fazer quando não tiver mais The Voice para ver. A semifinal não poderia ter sido mais histórica, abrindo a noite com o que eu diria ter sido a performance mais eletrizante dos "coaches" até hoje, o programa nos presenteou com um festival de revivals, música boa, apresentações melhores ainda. Realmente não tem como ficar melhor que isso.

Atendendo ao nosso pedido de mais uma semananinha com o nosso top8 favorito, a produção do The Voice Austrália deixou que cada um apresentasse mais uma musiquinha antes que os resultados fossem anunciados. Afinal, é todo mundo tão bom, que não tem porque não deixar cantar mais. E depois de emocionantes despedidas, à cantores que realmente nos apegamos essa temporada, tivemos ainda mais um grande ponto alto da noite... "The Original Songs". Essa é uma das partes que mais idolatro, e que já virou marca registrada da franquia australiana. E todos foram incríveis, elevando mais ainda a qualidade da noite.


#TEAMDELTA abriu a noite com a apresentação mais comentada da semana: Celia PaveyOlivia Newton John, o que elas têm em comum? Ao meu ver nada, mas parece que ao de Delta Goodrem sim. Sendo assim, a menina subiu ao palco para nos presentear com uma das versões mais incríveis que já ouvi de "Xanadu". Sério, eu não conseguia piscar, parecia hipnotizado, realmente me senti em Xanadu. Agora, porque a cantora flopou nos charts? Ora, foi uma mudança de estilo musical muito grande, fazer isso quando está valendo a sua vitória, acho muito arriscado, e para ela parece que foi o tiro no pé que Harrison esperava. Tivemos também a energética performance de Steve Clisby de "Change The World" (a melhor dele no programa, "by far"), e sua emocionante despedida. Vai ser um belo chororô quando esse programa acabar.


Depois fomos todos anestesiados pela terna performance de Harrison Craig. Parece que o rapaz resolveu atacar de Elvis novamente (a música não é do rei, mas é como se fosse). Porém terna, não consegue nem começar a descrever a dimensão da performance do rapaz, preciso me controlar aqui para não começar a fazer uma lista de adjetivos. Sério, quando ele começou a cantar, que estendia a mão para a câmera, parecia que estava falando comigo. Eu ficava aqui do outro lado... Me carrelga! É o que Seal sempre diz, esse menino tem um dom de se conectar com as pessoas, que é de outro mundo. Isso sem contar que ele foi bem ousado vocalmente nos arranjos que fez. Perfeito, do começo ao fim, não é atoa que hitou e continua dia após dia em primeiro lugar no iTunes. A apresentação e despedida de Mitchell Anderson também não foram esquecíveis, e foram extremamente emocionantes, como tudo que o cantor fez no programa.


No #TEAMJOEL depois de uma semana das apresentações as coisas pareciam continuar ainda bem divididas. A primeira a assumir o palco foi Kiyomi Vella, e quando anunciaram que ela iria cantar "Runing Up That Hill" tudo o que veio a minha mente foi Bo Bruce, não adianta, as comparações foram inevitáveis. É verdade que a cantora britânica tem uma voz muito superior e mais elegante, porém Kyiomi criou várias chances na música, apesar da mesma ser bem estática. De outro lado tivemos Danny Ross que parece que resolveu se especializar em bandinhas de indie pop/indie folk que estão hitando no momento, o que é uma pena, porque o rapaz cantava um clássico como ninguém, e ainda acho que ele fica devendo para todos nós uma performance que seja superior à "Old Man", que com certeza não será ao lado de Joel Madden. Na hora dos resultados, todos pareciam muito nervosos, era impossível de prever um resultado aqui, e o ticket acabou mesmo caindo nas mãos do rapaz, e tivemos uma linda despedida de Kiyomi Vella do programa.


Fechando o bloco das eliminações tivemos #TEAMRICK subindo ao palco e outra disputa bem acirrada sendo revelada. A equipe estava tão boa, que a essa altura não nos importava quem fosse para a final, iríamos amar qualquer um dos dois do mesmo jeito (do fundo do coração). Luke Kennedy nos presenteou com sua versão da lindíssima "Caruso", voltando ao que mais amamos ver ele cantar... Ópera! Essa música é muito triste, e sinto que faltou o cantor passar um pouco mais de emoção, porém a técnica e voz estavam impecáveis como sempre. Emoção foi o que não faltou na performance de Miss Murphy (peitos mandou lembrança) de "Love Don't Live Here Anymore". Sério, que paixão, quanta emoção, essa mulher consegue transmitir em suas performances, incrível! Foi sem dúvidas a despedida mais sofrida de todas para mim. Foi tudo muito lindo, vê-la chorando, agradecendo a #LOVETRIBE... Sério, fiquei sem palavras.


Se por um lado Luke Kennedy foi o último a se apresentar no outro bloco do programa, o cantor foi o primeiro a ter o seu "Original Song" desfrutado pelos fãs. Surpreendentemente a música é pop, começa como uma baladinha boba e com um quê de confessionário, e depois parte para o refrão catártico em que o cantor cospe a sentença de que "O amor não era forte o bastante para suportar tudo aquilo". É realmente uma canção comovente, e como Seal disse, nos permitiu conhecer um pouco mais do cantor, e retomar aquela bola levantada pelo cantor lá no início da temporada, sobre sua depressão e coração partido.


Em seguida tivemos Celia Pavey e sua linda "Candle in The Night", que era a única já conhecida pelo público. Junto com Luke Kennedy acho que a cantora é a mais apta, no quesito profissional, a ponto de gravar um disco logo após o programa. A canção é linda e reflete muito bem o estilo calmo e reflexivo da artista, é também uma música que fala de amor, de apoio mútuo, muito gostosa de se ouvir e apreciar. A apresentação da cantora no geral foi impecável, eu só não curto muito esse estilo musa que Delta vem submetendo à cantora, com brilho e coisas desse tipo, acho que ela é muito mais hiponga. Novamente seu estilo foi descaracterizado, e muito à isso se deve o declínio da cantora nessa última semana de competição.


"Windmill" de Danny Ross particularmente foi a música com a qual eu mais me identifiquei. O cantor tem todo um estilo musical, que eu me vejo escutando em uma situação fora do programa, e sua música conseguiu representar muito bem tudo isso, seu estilo e o personagem que ele representa. A canção é comovente e passa muito bem todos os seus questionamentos nessa sua trajetória pelo The Voice, quem ele é e qual o seu papel na música, ao tentar se passar para as pessoas. No fim das contas até que ele se saiu muito bem.


A noite fechou da mesma forma que começou, com todo a a graciosidade e grandeza do artista que Harrison Craig representa. Apesar de todos os "Original Songs" terem sido muito bonitos, eu realmente estava sentindo falta de um potencial hit, uma música que tivesse um refrão que grudasse igual chiclete, ou alguma coisa que realmente fizesse com que o público comprasse a mesma, afinal o ano passado, praticamente todos os "Original Songs" foram nessa pegada, mais comercial. E Harrison Craig veio para preencher esse espaço essa temporada. O refrão de "More Than a Dream" grudou na minha cabeça igual "Shotting Star" da Rachael Leahcar, ano passado, e acho que não vou esquecer a canção nem tão cedo.  E parece que realmente funcionou, o cantor está super hitado no iTunes e segue rumo à sua vitória.

 

No mais é isso meus caros, depois de uma noite de muito chororô, muita emoção, intensas despedidas e lindas apresentações, o sentimento que fica é de que não quero largar. O anseio por ver esses artistas crescendo e de apreciar o primeiro álbum de todos eles é maior do que nunca. Acho que nunca na história de nenhum The Voice, artistas conseguiram nos marcar tanto como um todo. Essa não vai ficar conhecida como a temporada do Harrison, do Luke ou da Celia, vai ser lembrada como a temporada do talento.

#TEAMJOEL parece mesmo que está predestinado à ficar em quarto lugar na competição. Como o pior "coache", o cantor não consegue desenvolver uma estratégia focada de jogo e se perde no meio do talento de seus artistas, e o que fazer com eles. Danny Ross provavelmente será o quarto colocado.

#TEAMDELTA depois de semana passada eu realmente tinha voltado a criar esperanças de que pudesse abocanhar o caneco dessa vez, mas não sei se foi o clima, a mudança de perfil, Celia Pavey simplesmente sucumbiu. A cantora deu uma bela de uma floppada no iTunes, e sua treinadora pode amargar o terceiro lugar novamente. O que é muito triste, tendo em vista que Delta tinha um time muito mais forte esse ano.

#TEAMRICK do alto de toda a sua grandeza e fortíssimos nomes, conseguiu dar o enfoque certo para Luke Kennedy, e o mesmo recupera o seu favoritismo nessa reta final da competição. Agora, real ameaça para Harrison acho que ele não consegue ser, afinal, tudo o que ele faz o Harrison faz algumas vezes melhor.

#TEAMSEAL está prestes a abocanhar o seu Bicampeonato e levar mais um artista a vitória. Harrison Craig nem de longe teve o caminho fácil que sua antecessora teve. Com o nível da competição bem mais elevado, o cantor teve que se provar semana após semana, e conquistar o público um por um, e foi isso o que ele fez. Harrison desponta nessa reta final como nunca imaginei, como franco favorito à ganhar o título.

Ficamos aqui na preparação para o "gran finale" dessa obra prima da televisão que foi essa temporada do The Voice Austrália. Ao que tudo indica a vitória de Harrison Craig e o bicampeonato de Seal já estão decretados, mas como a vida não é só feita de iTunes e os votos também não, tudo pode acontecer. Eu fico cá com os meus botões extremamente satisfeito apenas de ter acompanhado toda essa jornada, e para mim não faz nenhuma diferença quem ganhar, afinal todos eles já são campeões e amados pelo público.

Talvez Você Curta

6 comentários

  1. Perfeito! Concordo e assino embaixo. E como disse, torcia mt pela Celia por gostar da música dela, mas o Harrison foi simplesmente perfeito!!

    E ver o Ricky todo emocionado depois que que o Harrison cantou tb foi uma coisa linda!! rs

    ResponderExcluir
  2. esse programa é mt lindo de se ver! >.<

    ResponderExcluir
  3. Eu não entendo as preferências serem harrison e célia.

    O programa se chama "THE VOICE" e, para mim, não há dúvida alguma de que a melhor voz é do LUKE.
    Harrison desafina, não tem segurança vocal, é fofo, carismático, tem boa voz, mas não no nível do Luke.
    Da célia, prefiro não falar.
    Enfim, agora é aguardar a vitória do harrison, com célia em 2º e esperar que algum dia chegue até aqui algum cd do Luke, único que me interessa.

    ResponderExcluir
  4. Pelo jeito , vai ser Harrison! Ele tem aquela coisa que o Seal falou: de se conectar com a gente, parece q ele canta para a gente, arrepia mesmo!

    Fiquei triste da Miss Murphy ter saído, eu a preferia do que Luke. O Luke canta bem, mas falta empatia, sei lá, não é que nem o Chris Mann, que é do mesmo estilo, mas passava muita emoção.

    Eu adoro a Celia tbm, pena q ela flopou, eu adorei ve-la cantando Xanadu.

    Mas de qualquer forma, foi uma temporada incrìvel, já deixa saudades...

    ResponderExcluir
  5. amei xanadu tbm! #LOVETRIBE crying com a saida de miss murphy

    ResponderExcluir
  6. Concordo com TUDO o que vc falou

    ResponderExcluir

Comenta, gente, é nosso sarálio!

Subscribe