Revolution 2x01: Born In The U.S.A.

26.9.13


E quem precisa de energia?



Após um final de temporada com altos e baixos (muito mais baixos, para falar a verdade), Revolution retorna para uma premiere um tanto quanto instável. A série terminou seu primeiro ano com uma sensação de que iria melhorar, e a história tomaria um rumo mais concreto - a energia estaria de volta e, a partir dai, veríamos o desenrolar dos fatos com esse novo acontecimento. Ledo engano. Os criadores vão ter que trabalhar muito para deixá-la mais interessante.
A trama do segundo ano, se inicia seis meses após dos acontecimentos finais; e, a princípio, busca mostrar a situação dos personagens e situar o telespectador perante algumas mudanças que aconteceram no universo do seriado. Rapidamente, nota-se que a energia não está presente como todos estavam esperando, ou seja, tudo o que o grupo de Miles fez, foi em vão. É explicado em 'Born In The USA', que o restabelecimento dela só durou alguns minutos e, depois, tudo voltou ao 'normal'. Mas, não como anteriormente onde existiam milícias, rebeldes, agora muitas pessoas se amontoavam e se abrigavam em barracas no meio de campos abertos, e outras formavam grupos e se fechavam em cidades.
E, é assim que vive o grupo principal liderado por Miles. Eles chegam à cidade em que vive o pai de Rachel, interpretado por Stephen Collins - um médico que aparentemente toma conta do lugar juntamente com o xerife (Adam Beach) - e acabam se estabelecendo por lá. Exceto Charlie, que se mostra totalmente mudada, em sua cena inicial ela transa com um estranho de um bar. Logo em seguida, durante o papo com seu mais novo amante, descobre que Monroe ainda está vivo e foi visto pelas redondezas. O que ela faz? Claro que vai atrás dele, ainda sedenta por vingança pela morte de seu irmão. E após tudo isso, nos deixa questionando, 'mas é sério, ainda isso?'.
Monroe, infelizmente com pouca participação no episódio, sob o codinome Jimmy, agora vive de lutas em um ambiente em que as pessoas vão para fazer apostas, a situação dele piorou e muito comparando-se ao término da última temporada. Charlie sem muito esforço, consegue encontrar o local e avistá-lo, porém no momento que vai matá-lo dois homens aparecem e capturam o ex-comandante das milícias. Possivelmente veremos Charlie boa parte dessa temporada atrás de Bass.
Do lado dos sem terras e morando em barracas, está Tom. Ele, juntamente com o seu filho, sai à procura de sua esposa Julia, entretanto não obtém sucesso. Sem sinal do paradeiro dela, o ex-major perde as esperanças e cogita se matar, mas felizmente os roteiristas tiveram um pouco de bom senso e não deixaram que isso acontecesse. Logo na sequência, os moradores avistam a chegada de um barco com a bandeira dos Estados Unidos. O presidente que estava refugiado em Cuba, voltará com tudo para a reconstrução do país, e através da sua secretária de Estado pede apoio aos moradores para que isso ocorra. Mas por que só agora os Estados Unidos decidiram tentar se reerguerem, uma luz acendendo durante cinco segundos mudou toda a perspectiva da Casa Branca?
Já Rachel, ainda se culpa pelas bombas que explodiram em Atlanta e Filadélfia e apenas auxilia seu pai com os feridos da cidade. Ela, durante o episódio, tem algumas conversas com Miles e fica claro que ela ainda sente algo muito forte por ele, e a recíproca também é válida. Nessa segunda temporada, essa questão deve ser bastante explorado, haja vista o personagem de Elizabeth Mitchell possuir uma carga dramática muito grande e intensa. As vezes, cansa um pouco ver sempre a mesma cara triste dela, porém a verdade é que a atriz é uma das poucas pessoas que se salvam dentro do elenco da série.
Os roteiristas decidiram desviar o foco da questão energia nesse início, e ao mesmo tempo adiá-la, como sempre, e acrescentaram um novo plot - novos 'rebeldes', que pegam e matam, aparentemente mulheres, estão nas redondezas. Eles invadem a cidade e sequestram a nova namorada de Aaron Pittman, Miles e o xerife tentam resgatá-la, porém também são capturados. Ao tentar proteger a moça na batalha, Aaron é ferido com uma espada contra seu peito e então começa a sangrar, parece impossível sua sobrevivência. Em seguida tem-se toda uma cena dramática, e o personagem é dado como morto. Mas, não termina por ai, ao final do episódio, do nada, ele abre os olhos (ao melhor estilo Lost) e mostra que não está morto coisa nenhuma. Bom, agora como isso aconteceu, esperamos que seja revelado logo no próximo episódio, e que seja com uma explicação plausível, pois de enrolação e viagens, Revolution já tem o suficiente.

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7 comentários

  1. Ótima review.
    E aqui estou eu pra mais uma temporada dessa bagaça, não sei pq não largo.

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  2. Que o negócio dos mísseis foi coisa do presidente, porque o Randall morreu falando "eu sou patriota" e a Rachel falou que parecia que ele tava seguindo ordens.
    E por isso só agora resolveram voltar pros EUA, já que o povo do Monroe e da outra mulher lá, que eram as ameaças pra eles, foram destruídos.

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  3. oi, brigado Valeriana.
    também não consigo largar, eles enrolam muito.
    Achei muito estranho aquilo dos vagalumes, fiquei pensando um bom tempo. Mas eu achei nada a ver ele ter ressuscitado daquele jeito

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  4. Verdade, no último episódio isso ficou essa impressão. Acho que agora que virou uma bagunça novamente, o presidente vai voltar com tudo mesmo.

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  5. Bota enrolação nisso.rs
    Esquisito mesmo esse lance do Aaron.

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  6. Revolution é pura lerdeza, eles poderiam colocar só os dois primeiros episódios e os dois últimos que não fariam tanta diferença assim.

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  7. Ótima review. Mas confesso que não gostei muito do episódio não, fiquei muito desapontado com o episódio começar 6 meses depois, me lembrou um pouco da oitava temporada de Dexter. Espero que os roteiristas não enrolem tanto mais, to começando a achar que se a temporada for fraca igual esse primeiro episódio, essa deve ser a última temporada da série...

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