Person Of Interest 3x06: Mors Praematura
4.11.13
Mors Praematura é uma mistura eficiente entre o formato de caso da semana com a continuidade, combinando tramas recentes com outras existentes há temporadas sob a máscara de uma situação isolada que une os diferentes caminhos seguidos pelo episódio.
Jason Greenfield é o elemento que conecta as diferentes narrativas. No começo a trama do hacker assassinado não é suficientemente boa para partilhar a atenção do espectador com o que esta acontecendo com Shaw e Root. Essa aparente irrelevância diante dos outros acontecimentos torna as revelações feitas na metade final inesperadas, demonstrando inteligência na construção dos eventos.
Se o caso da semana se mostra bastante genérico no começo, Root e Shaw parecem andar sem um objetivo claro. Novamente algo proposital, efetivo tanto para a costura das variadas tramas como para a criação do personagem da Máquina. Até antes das cenas finais, saber qual era o propósito das andanças das duas de nada serviria a série, apenas destruiria o impacto dos eventos que fecham Mors Preamatura.
Indo além da simples coerência com a estrutura do episódio, fazer com que Root desconheça completamente os planos de sua deusa servem para distanciar a Máquina de qualquer conexão com um comportamento humano esperado. Ela conhece seu plano, não há necessidade de comunicá-lo a Root, que se mostra tão disposta a agir como a manifestação física da criação de Finch.
Quando todos os elementos se unem em um cenário que finalmente faz sentido - para melhorar e complicar um pouco o cenário, o episódio traz novamente Collier, elaborando melhor suas motivações - tudo faz parecer que a máquina age novamente para se preservar, mas de uma forma muito mais enérgica dessa vez. A CIA e o grupo de hackers revolucionários são os inimigos, Root é seu corpo e os papeis de Reese, Finch e Shaw permanecem incógnitos na luta da Máquina pela sua sobrevivência e liberdade. Aos olhos dela, todos podem ser instrumentos então, seriam eles armas a serem usadas no futuro?
Com tantos elementos, Person Of Interest constrói a cada episódio que aborda suas tramas mais importantes um cenário conspiratório eficiente com um pouco de distopia, e todas as vezes que mostra suas raízes de ficção cientifica e comentário sobre a sociedade são aquelas em que a série mostra o seu melhor.
PS: Esse foi um episódio que realmente usou bem seu tempo, conseguindo encaixar em meio as tramas paralelas desenvolvidas, pequenas cenas com Carter e seu parceiro, que funcionaram bem para mostrar a manipulação que a ex-detetive faz com o novato.
Indo além da simples coerência com a estrutura do episódio, fazer com que Root desconheça completamente os planos de sua deusa servem para distanciar a Máquina de qualquer conexão com um comportamento humano esperado. Ela conhece seu plano, não há necessidade de comunicá-lo a Root, que se mostra tão disposta a agir como a manifestação física da criação de Finch.
Quando todos os elementos se unem em um cenário que finalmente faz sentido - para melhorar e complicar um pouco o cenário, o episódio traz novamente Collier, elaborando melhor suas motivações - tudo faz parecer que a máquina age novamente para se preservar, mas de uma forma muito mais enérgica dessa vez. A CIA e o grupo de hackers revolucionários são os inimigos, Root é seu corpo e os papeis de Reese, Finch e Shaw permanecem incógnitos na luta da Máquina pela sua sobrevivência e liberdade. Aos olhos dela, todos podem ser instrumentos então, seriam eles armas a serem usadas no futuro?
Com tantos elementos, Person Of Interest constrói a cada episódio que aborda suas tramas mais importantes um cenário conspiratório eficiente com um pouco de distopia, e todas as vezes que mostra suas raízes de ficção cientifica e comentário sobre a sociedade são aquelas em que a série mostra o seu melhor.
PS: Esse foi um episódio que realmente usou bem seu tempo, conseguindo encaixar em meio as tramas paralelas desenvolvidas, pequenas cenas com Carter e seu parceiro, que funcionaram bem para mostrar a manipulação que a ex-detetive faz com o novato.
PPS: Finch e Root estão sob o mesmo teto. As cenas entre eles sempre são ótimas e espero ver muito mais delas. Todas as conversas que envolvem os dois parecem batalhas verbais misturadas com uma certa admiração e respeito por alguém que consideram um semelhante.
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