A Monotonização das Séries de TV: Os Verdadeiros Culpados Pela Crise na Cultura Seriadora

28.1.14


Se você já estudou alguma coisa de comunicação ou simplesmente vive neste planeta, já deve ter se deparado com alguma dessas afirmações: a TV vai acabar com o rádio. A internet vai acabar com o jornal. O MP3 vai acabar com os discos físicos. A internet vai acabar com a TV e o rádio. O Big Brother vai acabar com a profissão de DJ – e por aí vai.

Nenhuma dessas previsões se concretizou ao pé da letra, mas o fato é que estamos realmente presenciando o fim da televisão, pelo menos para os fãs de séries. E o motivo para que isso aconteça é simplesmente aterrador: a TV está acabando com a TV.

Mas por quê? Porque, meu Deus, a TV faria isso consigo mesma, whyyyyy, God, why?

Antes de nos aprofundar na conspiração para acabar com a TV de dentro pra fora, fazemos algumas perguntas honestas:

– Quando foi a última vez em que você, desesperadamente, baixou comprou no iTunes um episódio porque não se aguentava de ansiedade para ver o que aconteceu na sua série favorita? Que você ignorou as limitações da língua e viu o mesmo episódio mais de uma vez, uma sem legenda para não ter que esperar e outra com legenda, para pegar cada piada, cada detalhe, cada nuance?


– Qual maratona de série atual te empolgou, valeu cada noite mal-dormida e longos períodos sem ir ao banheiro porque todos os episódios eram simplesmente incríveis? Atenção: Netflix não conta!

– Que série atual te fez frequentar fóruns de discussão (ok, talvez isso tenha acabado antes mesmo da TV) ambientes virtuais para dissecar episódios, apontar e descobrir easter eggs, glyph codes e broches de Eloíse? Que te fez discutir os acontecimentos no trabalho, na escola, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê?

Agora, se pergunte quantos desses elementos (assistir imediatamente, fazer maratona, comentar o conteúdo com os amigos) você aplica a vídeos do Porta dos Fundos e podemos partir para o que interessa.


PC Siqueira, Felipe Neto e a turma do Porta querem acabar com as nossas séries – mas não são os principais culpados

Esqueça por um momento todos os argumentos sobre a duração de vídeos na internet, a facilidade que é assisti-los em qualquer horário e de qualquer lugar e todo o blá blá blá sobre as mudanças sociais instituídas a partir da geração Y.

A grande verdade é que o cartel dos videologs, embora se beneficie diretamente com a deterioração de nossas amadas séries (afinal, você não teria tempo para ver o vídeo do Spoleto se não tivesse interrompido a maratona de Grey’s Anatomy na quarta temporada, quando Shondanás começou a cagar as coisas), é apenas a ponta do iceberg. Eles são pequenos acionistas num conglomerado que secretamente vem tentando implodir a TV há anos, desde que a MTV lançou a célebre campanha “Desliga a TV e vá ler um livro”.


A verdade por trás do fim da MTV

O encerramento das atividades da MTV, em 2013, foi o que permitiu ao Seriadores Anônimos acesso privilegiado às informações sobre essa grave operação que, silenciosamente, vem nos obrigando a assistir seriados de qualidade cada vez mais duvidosa nos últimos anos.

“A ideia do ‘Desliga a televisão e vá ler um livro’ foi muito elogiada por todo mundo na época, mas já fazia parte dos planos para acabar com a MTV e, mais tarde, com a TV como um todo. È notório que sabotamos propositalmente a programação, primeiro tirando os videoclipes e programas que atraíam algum interesse para investir em porcarias, depois agressivamente enxotando o pouco de público que nos restou, já que para a juventude atual, mandar ler um livro é a mesma coisa que mandar para a p*ta que pariu”, revelou uma fonte não-identificada, com a devida voz de pato.

E se engana quem pensa que a literatura foi apenas uma forma encontrada pela MTV, comprada no processo da conspiração, de agredir seus espectadores.



A literatura quer acabar com as nossas séries – e com a própria literatura no processo

Se Harry Potter serviu para incentivar novamente o hábito da leitura entre o público jovem, sagas como Crepúsculo e 50 Tons de Cinza surgiram para garantir que seus leitores sofram o máximo de bullying possível, o que já indica um esforço de minar essa área também, mas vamos nos focar novamente no movimento anti-séries.

Como explicar, senão como uma clara tentativa de irritar leitores e Seriadores, a decadência observada em adaptações de livros para a TV como Gossip Girl, The Vampire Diaries, Pretty Little Liars e – momento para revolta generalizada – até mesmo Game of Thrones? As duas primeiras começaram suas trajetórias como fenômenos teen, desenvolvendo o que se esperava delas, até o momento em que a qualidade começou a cair vertiginosamente. As Pirulitas sempre foram ruins, exatamente como nos livros, mas ao menos enganaram com mais dignidade seu público nos primeiros anos.


E é raro encontrar por aí uma pessoa que leu As Crônicas de Gelo e Fogo e não fica puta revolts com os equívocos crassos na adaptação para a TV, que ainda é extremamente popular apesar dos esforços em derrubá-la, numa série em que personagens importantes nem têm seu nome citado em grande parte da trama e o clímax sempre acontece no penúltimo episódio da temporada, dedicando o último ao tédio, para garantir que ninguém se interesse por voltar na próxima. Para o desespero dos produtores, o tiro sempre sai pela culatra e os fãs xiitas, carinhosamente conhecidos como GoTicos, ficam ensandecidos até mesmo com teasers de 8 segundos.

O caminho inverso também foi feito, com séries como Dexter e House se lançando no mercado editorial ao mesmo tempo em que o produto televisivo entrava num declínio sem volta, indicando subliminarmente que não se pode ter coisa boa em ambos os meios, para inflamar ainda mais a relação entre leitores e espectadores. Surpreendentemente, no entanto, não são os editores literários os principais culpados pela crise.

Mas afinal, se não são os vloggers, os canais que não se dedicam a séries e os editores/autores, quem é o grande mastermind por trás dessa assustadora conspiração? Não desista, caro leitor, se você chegou até aqui, está na hora de descobrir a verdade.



O cinema quer acabar com as nossas séries – e não vai medir forças para isso

Se até pouco tempo atrás estávamos vivendo a “era de ouro da TV”, certamente entramos na era de cocô e isso não acontece arbitrariamente. Os executivos da indústria cinematográfica, visivelmente incomodados com a migração de roteiristas, produtores e atores de renome – Meryl Streep Glenn Close (“Damages”), Dustin Hoffman (“Luck”), Jessica Lange (“American Horror Story”) e Ashley Tisdale (“Hellcats” e todas as comédias ruins da última fall season) – para a televisão, uniram forças e se infiltraram nas grandes emissoras para minar o interesse do grande público por séries.

Afinal, como aceitar que Meryl Glenn tenha dedicado 5 anos a “Damages” enquanto a saga de maior prestígio nas telonas, composta por “101 Dálmatas” e “102 Dálmatas”, implora por uma continuação para fechar a trilogia?


Como garantir que as salas de cinema continuarão lotando, numa indústria cada vez mais esvaziada de criatividade e que só investe em remakes e reboots, se a televisão não seguir um processo ainda pior de decadência?

Mais importante, como impedir uma nova greve dos roteiristas sem desprestigiá-los por completo, obrigando-os a assinar os roteiros obviamente escritos por macacos adestrados que têm nos torturado nos últimos três anos?

A mediocridade da TV precisa se igualar à do cinema e, para garantir que isso aconteça, os chefões de grandes estúdios como 20th Century Paramount, Universal Warner Bros., New Line Cinema, Fox, Lionsgate, MGM, Summit, Miramax/Dimension, Walt Disney e Brasileirinhas fundaram uma sociedade cuja influência e capacidade de realizar atividades perversas sem o conhecimento do grande público só não supera a da maçonaria e dos Illuminati.



Com técnicas impressionantes de lavagem cerebral, manipulação da mídia e ameaças à integridade física e moral dos poucos profissionais que não se venderam às ideias nefastas de seus sabotadores, os Servators, como se chamam, são responsáveis pela maré de produções lamentáveis e obviamente feitas para fracassar que encaramos desde a fall season de 2010, como $#*! My Dad Says (que pelo menos é honesta e já tem “cocô” no nome), Unforgettable (incansavelmente renovada a despeito dos protestos do público), Terra Nova (que tinha grande potencial e foi aperfeiçoada por anos até atingir o padrão de falta de qualidade exigido), Enlightened (a comédia que decretou o fim do conceito de comédia), 666 Park Avenue (inserindo os rituais demoníacos realizados pelos Servators na TV), Once Upon a Time In Wonderland (que marcou a ressurreição do Paint), entre muitas outras.


O Seriadores Anônimos é o primeiro veículo que teve coragem de denunciar os Servators, mas os produtores de Fringe dedicaram boa parte da série a dar dicas dessa dominação, usando os Observadores como representantes desses perigosos vilões do mundo real na ficção. Por essa ousadia, foram constantemente repreendidos com ameaças de cancelamento.

Mas afinal, o que podemos fazer para impedi-los?

Como tudo o que causou revolta e teve que ser protestado nos últimos anos, a dominação Servator só pode ser parada de uma forma e não é indo para as ruas: hashtags.

Já prevemos retaliações e estamos procurando programas de proteção à testemunha para fugir da ira dessas perigosas corporações, mas não terminaremos esse exposé sem antes sugerir uma solução prática.

Se você quer acabar com essa puta falta de sacanagem nas nossas séries, encha as redes sociais de mensagens de protesto inteligentes e recheadas das seguintes tags:

#StopServators
#NãoÉPor20CentavosÉPorSériesDeQualidade
#TVDeviaSerMelhorDoQueVerOFilmeDoPelé
#VouAoCinemaPraPegaçãoNaTVQueroAssistirCoisaBoa
#PorUmaFallSeasonQuePreste

E por último, mas definitivamente não menos importante, a já icônica #StopThisMadness.

Juntos, colocaremos um fim nessa palhaçada!

Talvez Você Curta

18 comentários

  1. Sinceramente? Prefiro até que essa monotonização das séries permaneça por mais uns dois anos pra eu entrar em dia com minhas maratonas de séries antigas...

    ResponderExcluir
  2. CHOCADO com as revelações desse texto, especialmente que Ashleyzinha pretende destruir a televisão. Mas a TV nunca morre, se tá ruim assim daqui a pouco volta a ficar bom, ou pelo menos tolerável. E mesmo se continuar assim, que venham as maratonas de série velha no Netflix.

    ResponderExcluir
  3. Que coisa mais deliciosa essa documentação da maior e mais relevante crise mundial. Devemos lutar incessantemente para que triunfemos ao final dessa maré de cocô que vem sendo jogado em nós durante alguns anos.

    ps: corram urgentemente pra um sistema de proteção, porque Servator are coming for you.

    ResponderExcluir
  4. Gente e eu achava que os ilumenaitchs eram os culpados pelas mazelas das series de tv, mas agora sabemos que o buraco é mais embaixo! STAHP SERVEITORS
    Por um mundo com séries de qualidade e que o cinema não tente absorver a qualidade das nossas séries só por que grandes estrelas como Achlei Tinsdeiou pararam de fazer filmes.

    ResponderExcluir
  5. Ultimamente, quando vejo uma estreia, fico ali no aguardo pra ver o que vão dizer porque penso: não é possível, só eu estou achando tudo tão ruim assim! E aí eu vou escrever alguma coisa e só sai... pau em cima da série. E de novo eu penso: putz, eu devo estar com problemas hormonais!

    Mas, graças a Deus, você foi iluminado, Leo. Seu texto tem tantas verdades que nem sei por onde começar a te elogiar. É tanta porcaria na TV nesses dias que, PQP, como estão conseguindo? Parece que o mérito é fazer merda porque não tem lógica. Querem explodir os nossos olhos. Onde que foi parar o cérebro dos roteiristas?

    Parabéns pelo texto e pela iniciativa de se juntar à resistência.
    Seu texto ficou perfeito e super gostoso de ler.
    #StopThisMadness

    ResponderExcluir
  6. Eu sou burro ou so eu que nao entendi a palavra de Servator? alguma reeferencia?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nah, é só o nome que esses seres vis se dão mesmo!

      Excluir
    2. AhsuAHUSHSUAH...
      Estou CHO-CA-DO, parabens aos Seriados Anonimos pela denúncia!!!
      E parabéns Leo seu lindo pelo texto!

      Excluir
  7. Sinceramente, discordo desse extremismo que considera tudo ruim. Os problemas que enxergo são:

    (i) Estão sendo produzidas muito mais séries do que antes e quantidade não implica em qualidade.
    (ii) Se torna cada vez mais difícil para os produtores impressionarem um público que já viu de tudo. O que de inovador pode ser produzido atualmente que já não tenha sido feito? Vejo muitos comentários dizendo que o piloto foi ruim, pois não trouxe algo novo, me fez dormir...mesmo qdo a produção é bem feita.
    (ii) A percepção das pessoas muda com o passar dos anos e gente sempre tende a olhar o passado como se ele fosse melhor do que ele realmente é.

    Existem séries consistentes e bem produzidas no ar atualmente para vários gostos.
    Cabe a cada seriador ser mais seletivo na hora de escolher suas séries ao invés de ficar querendo assistir todas as 243 produções existentes e esperar que todas elas sejam boas.

    Enfim, minha opinião.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pode ser um pouco (ou muito) disso sim, o grau de exigência vai aumentando conforme já se viu muitas fórmulas se repetirem, o hábito de ver tudo o que estreia vai desgastando e a nostalgia planta truques na mente, mas vou te dizer que, pelo menos pra mim, não é nem tanto o "algo novo" que tá faltando, é fazer o feijão com arroz direito mesmo.

      Uma história genérica pode ser muito boa de acompanhar se compensarem em diálogos, dinâmica e evolução dos personagens, etc., mas esse não parece ser o foco da maioria das produções hoje em dia – e claro que existem exceções. Mais do mesmo por mais do mesmo, é melhor rever série antiga e tirar a prova se era boa só na memória. Mas muito pertinentes suas considerações, fico sempre feliz quando surge uma discussão mais aprofundada no post.

      Excluir
  8. Maior conspiração desde que Avril Lavigne morreu e foi substituída por uma doppelganger.

    ResponderExcluir
  9. Isotopos Springfieldquarta-feira, 29 janeiro, 2014

    Não me lembro a ultima vez que baixei algo desesperadamente, acho que foi Breaking Bad, antes disso só o final de House

    Ultima maratona que eu fiz foi Rescue Me, muito bom, assisti que nem vi o tempo passar, Hoje em dia nenhuma serie me faz pesquisar sobre algum assusnto, muito menos pauso algo pra ver easter eggs, nada ta valendo a pena

    Ashley Tisdale na parte de atores/atrizes de renome HAHAHAHAHAHAHAHAHA

    O cara responsavel pelo $#*! My Dad Says (justin halpern) falou pro Hollywood Reporter que a serie foi a pior coisa que ele já viu na vida, Todos nozes concorda com você Justin.

    ResponderExcluir
  10. Que bom que o responsável por shit é consciente! Mas peraí, você baixou desesperadamente o final de House? :O

    ResponderExcluir
  11. Isotopos Springfieldquarta-feira, 29 janeiro, 2014

    Hahaha é que eu sempre fui muito putinha do Doutor Manco, baix...comprei o ultimo ep em 720p, fiz uma mini maratona antes do fim e confesso que suei pelos olhos.

    ResponderExcluir
  12. Ainda tem série boa: Sherlock, Orphan Black, Homeland, The Newsroom, The Good Wife, Downton Abbey. Acho que o problema está em quem aprova essas séries ruins saírem do papel nesta fall assisti 24 séries continuo assistindo 5 delas mas sinceramente nem as recomendo. Mas é que nem filme tem um monte por aí mas poucos são realmente bons.

    ResponderExcluir
  13. Que você ignorou as limitações da língua e viu o mesmo episódio mais de uma vez, uma sem legenda para não ter que esperar e outra com legenda, para pegar cada piada, cada detalhe, cada nuance? - Breaking Bad

    Qual maratona de série atual te empolgou, valeu cada noite mal-dormida e longos períodos sem ir ao banheiro porque todos os episódios eram simplesmente incríveis? - Orphan Black (e OITNB... Mas Netflix não conta...)

    Que série atual te fez frequentar fóruns de discussão (ok, talvez isso tenha acabado antes mesmo da TV) ambientes virtuais para dissecar episódios, apontar e descobrir easter eggs, glyph codes e broches de Eloíse? Que te fez discutir os acontecimentos no trabalho, na escola, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê? - Fringe e Breaking Bad

    Mas enfim... Ótimo texto! Apesar de discordar de cada linha! kkkkkk Gostei da pegada Satanás está no controle!

    O processo que acontece é o seguinte... Os mesmos donos dos canais abertos são os donos dos canais pagos, que são PAGOS! Sendo assim existe a preferência em investir cada vez mais em produções medíocres para a TV aberta e coisas boas para os canais pagos. Para que as pessoas PAGUEM! Aí pensem... Mas e o dinheiro que ganham com merchã em TV aberta é mt maior não? Não! Afinal TWD está aí para provar que é possível atingir os mesmos números de TBBT em TV fechada. Soma-se então Dinheiro do merchã + dinheiro da Tv paga, que é PAGA! e temos um lucro mt maior.

    Mas enfim... Para quem usa o jack sparrow como eu isso não faz diferença. Acontece que programação que o mainstream estava acostumado a assistir bossalizou, e os mesmos não estão dispostos a investir seus intelectos em produções que exijam um pouco mais de sua perspicácia seriadora. Mas cito uma lista de séries que ainda estão em sua terceira temporada e são boas... OB, OITNB, MMFD, Sleepy Hollow, GIRLS, Looking, HofD, AHS, True Detective... E mts outras...

    Acho que precisa-se assistir mais coisa boa, e parar de criticar o ruim...

    A pessoas critica todo o projeto fall season ae vc vai perguntar... Assistiu alguma estréia de TV paga... A pessoa diz que não... Coerência Kd?

    ResponderExcluir
  14. Adorei o texto. A impressão que temos é que realmente alguém está sabotado.

    Ao meu ver a TV aberta apenas aposta em séries que, teoricamente, seriam mais aceitas pelo público do que em TV paga. A diferença é que na TV paga a série já está paga, o criador tem mais liberdade para ousar e se imagina que o público é mais intelectual e que irá aceitar mais facilmente aquele formato.

    Já em TV aberta ainda se tem aquela mentalidade de que as coisas precisam ser mais mastigadas e obvias, o que faz a qualidade cair ou nem mesmo existir. O que falta para os grandes executivos jurássicos das TVs abertas (dos EUA e do Brasil também) é perceber que o público atual não é o mesmo de 20 ou 30 anos atrás. Esse público quer algo desafiador e menos "massivo".

    ResponderExcluir

Comenta, gente, é nosso sarálio!

Subscribe