The Voice UK 3x05/06: Blind Auditions 5/6

23.2.14


"Swag" ou "#TEAMWILL e toda a sua versatilidade."

E quando parecia que a temporada estava toda se encaminhando para o pop, os times finalmente começaram a dar uma mesclada. Tivemos de tudo, atletas, dançarinos irlandeses e até andrógenos, mas os grandes momentos do episódio foram do comebacksThe Voice UK, mais honesto que qualquer uma das outras franquias, provou que nem só de felicidade se faz um retorno, e partiu os nossos corações ao rejeitar novamente o doce Nick Dixon. E com a pressão aumentando no sexto episódio, os treinadores já estavam no limite da pressão e fomos presenteados com aquela montagem de todo mundo dançando "Footlose", como não amar? Se pararmos para analisar, é bizarra a diferença entre a segunda temporada e essa, a quantidade de piadas e de momentos em que os treinadores passam rindo... O clima mudou completamente, e só temos a agradecer a toda essa mudança que o programa sofreu.

Boa parte de toda essa descontração devemos à ela... Kylie Minogue esbanjando toda a sua ternura e simpatia nesse início de temporada realmente conquistou os nossos corações. Não só os nossos, mas de sete em cada dez homens que passavam pelo programa. Tom Jones é só sorrisos e não para de flertar com a musa da cadeira ao lado. Ricky Wilson e Will.I.Am. também se tornaram grandes amigos dela e vivem puxando o saco da cantora australiana. É muito bizarro, mas parece que ela tem uma certa magia que envolve todos que passam pelo programa, uma vibe mãezona sexy, que todos querem encostar no peito. O jeito terno e seguro no qual ela fala com os candidatos, torna praticamente impossível deles não cederem aos seus encantos. E muito de todo esse comportamento dela fixa um novo tom na dinâmica do programa.



O primeiro candidato da quinta noite do programa meio que já fazia parte da realeza do The Voice UKSteven Alexander revelou que era ninguém menos que descente da família Divas, e como a maçã não cai muito longe da macieira, o cantor fez uma apresentação bem voltada para o pop, só não sei se foi o suficiente para garantir um lugar nos K.O. no fortíssimo #TEAMKYLIE. Porém o primeiro grande nome da noite foi o de Chris Royal, que conquistou o coração de todos que assistiam com sua melancólica interpretação de "Wake Me Up". Gostei muito da extensão vocal do cantor, seus falsetes... Estava na cara que ele estava esperando que Will.I.Am. virasse, mas como não aconteceu, acho que ele tem reais chances no #TEAMRICKY.



No bloco dos "novinhos e atletas" tivemos a estranha versão de Max Murphy de "Electric Feel" chamando a atenção de Ricky Wilson, e os falsetes do dançarino Joe Keegan garantindo-lhe um espaço no #TEAMKYLIE. Mas a treinadora não ficou por aí não, e fez o que para mim foi a melhor aquisição da noite. A sexy e talentosa Jade Mayjean Peters já é uma das favoritas disparadas na competição (assim como vários outros nesse time). Com sua ótima interpretação de Duffy a cantora conquistou os ouvidos dos jurados, e com todo o seu sex appeal acho que fez a escolha correta ao ir para o time da australiana.



#TEAMWILL fechou a noite com a ótima apresentação de Femi Santiago. Nossa, quanta melodia, quanta emoção que ele conseguiu transmitir na sua voz. Eu passaria horas ouvindo sem cansar. Além do cantor ter uma ótima técnica vocal ainda consegue atingir notas mais altas com muita tranquilidade. É difícil acreditar que realmente ninguém iria virar para ele. Aliás Will.I.Am. tem sido muito sensato essa temporada e salvado muita coisa legal que iria ser eliminado no último minuto, em outras temporadas ele não fez isso, porque sabia que se ele não pegasse Jessie sempre salvaria esse tipo de candidato, mas como nesse terceiro ano os treinadores só querem saber do pop, sobra para o Will a responsabilidade de garimpar esses tons mais agudos. Foi a mesma coisa com James Byron que no último minuto foi salvo pelo rapper.


Will.I.Am. começou meio como o underdog na estréia do programa, cresceu muito e se aproveitou da vantagem de que dividia as mesmas noites com o #TEAMJONES que era o melhor. O rapper americano voltou consagrado para a segunda temporada, como o treinador mais inovador de todos, e que mais investia em seus pupilos e praticamente dominou o jogo de ponta a ponta. Dessa vez ele voltou mais calmo, não está investindo em todos os 4 chairs, mas continua fazendo o seu jogo, com seu ouvido peculiar, capitando coisas que só ele consegue ouvir as vezes. Sem ter que ficar batendo boca com Jessie J o tempo todo, o cantor também está bem mais alegre e aberto a emoções. Isso fora o fato dele parecer sempre chapado o tempo todo.

A grande perda desses dois episódios, além de Nick Dixon, claro, foi a ótima Fiona Kelly e sua impecável voz lírica (que Ricky ousou dizer que tinha a ver com ópera). Outros nomes que também não conseguiram fazer times foi Lucy Winter, a esposa do militar; John Rafferty, o cantor de country; e Shenton Dixon que ao contrário de seu irmão ficou de fora. Eu realmente não vi nada de mais nesses três, e com o nível ficando tão alto, realmente não acho que eles mereciam ter roubado o lugar de alguém na competição. E por falar em nível alto, a coisa realmente está muito boa. Lembro que na temporada passada a essa altura já estávamos pedindo penico, pois não aguentávamos mais as blind auditions. O nível estava péssimo, ao contrário desse ano, que começou bem regular e só foi subindo. Principalmente #TEAMKELLY.



Emily Adams abriu a penúltima noite de blinds, e se eu nunca tivesse ouvido a versão de Miss Murphy para essa música com certeza teria dado dez para a moça, mas como eu sei que pode-se fazer muito mais com essa música, apena vou admitir que ela foi um pouquinho melhor do que boa, porém isso já bastou para que ela pudesse garantir uma posição confortável no fraco #TEAMRICKY. Na sequência Tom Jones tratou de preencher sua cota country do ano com Talia Smith, e finalmente conseguiu levar a primeira voz masculina para o seu time. Bizzi Dixon, ao contrário do irmão, foi inovador e versátil e conseguiu um lugar no programa.



Will.I.Am. continuou investindo na excentricidade e garimpou um dos meus favoritos até agora na competição. Callum Crowley veio para preencher a cota Vince Kidd/Leah McFall da temporada, e com toda a estranheza no seu tom de voz, seus falsetes perfeitos e seus diversificados alcances vocais, o cantor conquistou facilmente meu coração. Historicamente é por essa cota que tendo a torcer até as finais, e geralmente esse tipo de cantor chega até lá, mas como o #TEAMWILL está bem forte, tudo pode acontecer. Quem também conseguiu um lugar no time do rapper foi a excêntrica Kiki deVile.



Fechando a noite no #TEAMRICKY tivemos de um lado mais uma fraca aquisição, a de Nathan Amzi e sua pobre versão de "Gravity", e de outro lado finalmente alguém para dar uma subida no nível do time. Jazz Bates-Chambers já chega sendo com facilidade o grande destaque do time de Ricky Wilson. Não acho que a escolha musical tenha lhe favorecido muito, não acho que a execução da música tenha sido das melhores, mas é inegável que ela tem um ótimo timbre vocal e uma personalidade única como intérprete. Em um time que até essa altura não tem nada de muito excepcional para oferecer, essa daí ficou com pinta de finalista.

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2 comentários

  1. Na verdade meus favoritos são os coaches, estão incríveis.

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  2. https://www.youtube.com/watch?v=8H0q_SzW9Ak&list=UUGsJFby-hNxh55NvGhp901Q&feature=c4-overview

    EPISÓDIO 7 \O/

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