Glee 5x10: Trio
7.3.14
Três é par.
Se um é pouco, dois é bom e três
é demais, obviamente só poderíamos esperar um episódio TRI-BOM de Glee nessa
semana em que descobrimos a veia dramática de velhos membros do elenco que
nunca antes tiveram a chance de estrebuchar no chão e mostrar que estão ali
pros bons e maus momentos.
Como já deu para notar, “Trio”
fez de mim uma Gleek mais feliz. Não que eu tenha achado o melhor episódio ever
ou algo fora do ordinário. Foi sim, mais um episódio mediano, mas um episódio
mediano bem divertido e que soube explorar bem o tema que propôs, embora ainda existam
alguns problemas de montagem e edição que transparecem e deixam um clima meio
estranho.
Além disso, o total esquecimento
de metade do elenco incomoda (a mim, pelo menos), mas entendo que o objetivo
final é apagar cada vez mais personagens como Kitty, Jacob, Unique, Ryder e
Marley, que não devem retornar para a série na temporada final. De qualquer
forma, existem formas mais sutis de agir, mas sutileza não é um predicado muito
presente nos roteiros de Glee, temos de admitir.
Para tirar logo do caminho a
história mais bobinha, sinto a necessidade começar gritando: Will e Emma ainda
existem! Fiquei um tanto surpresa porque tinha esquecido completamente deles
que, do nada, estão fornicando em banheiros escolares com a desculpa de fazer
um novo membro para o New Directions do ano de 2030. Coube no tema? Claro que
sim. Onde antes existiam dois agora teremos três. E o precedente de Will com a
gravidez de Terry foi bem pontuada, enquanto eu sofria ao lembrar do quanto
detestava essa personagem. Os comentários maravilhosos de Sue e Beiste
temperaram um pouco essa trama açucarada, que teve como ápice a performance de “Danny’s
Song”. Bonitinha (inha), mas nada além disso. Fiquei surpresa por, no final,
Emma estar mesmo grávida, porque era tanto relaxamento que achei que o casal
iria dormir em vez de consumar o ato.
O que continua sendo ótimo é o
foco nos seniores. Eu já tinha gostado de ver Tina e Artie, mas Tina, Sam e
Blaine? AMO MUITO MAIS. É incrível ver como o elenco mais antigo se mantém
sempre na preferência. Não escondo o quanto gosto de Sam e de Tina, um pouco
menos (quase nada) de Blaine, mas os três juntos estavam maravilhosos,
engraçados, leves. Tina roubou a cena em seus momentos de drama Queen, chorando
forçadamente e se atirando no chão para demonstrar sua desolação pelo fim do
ano escolar. Brincadeira ótima e ela teve veia cômica para entregar. Sam e seus
comentários sobre os peitos da colega me fizeram gargalhar e tenho que dizer
que já faz um tempo que sou entusiasta de SAMTINA, embora esteja claro que foi
só uma boa desculpa para fugir do twister erótico com Becky.
Aliás, o que aconteceu com Becky?
Estou atormentada e não poderei dormir sem saber. Terá ela sobrevivido às
maciças doses de energético? Gay Blaine fugiu com câimbras, vale lembrar. Tenho
a teoria de que Artie deu a dica para Becky invadir esse ménage, só porque os
colegas são lentos em matemática e não conseguem contabilizar que um quarteto
tem 25% a mais de poder.
Com tudo isso, os números
musicais foram excelente complemento. Gostei do clima que “Jumpin’ Jumpin’”
impôs desde o começo, mas fiquei muito satisfeita com o clássico de The Breakfast
Club, “Don’t You (Forget About Me) trazendo o espírito zombeteiro, digo,
brincalhão para o episódio com a montagem do clipe. Foi nostálgico, para dizer
o mínimo e essa era a intenção. Desperta em nós a lembrança dos tempos de
escola (no caso, para quem já saiu dela) ou nos mostra a importância de
realmente aproveitar bem essa fase (se você está nela, aproveite!).
Em New York, o que mais me chama
a atenção é a necessidade de contratar Adam Lambert e Demi Lovato para todo o
sempre. Os dois completam o trio tradicional de Rachel, Kurt e Santana muito
bem e, inclusive, são ótimos como o novo One Tree Hill, o trio musical criado
para mostrar para Rachel e Santana que a briga delas JÁ DEU!
Ficamos entre os mesmo argumentos
do episódio anterior, embora dessa vez Rachel estivesse tão surtada pela fama
que tenha ficado difícil torcer por ela. Elliott buscando chá, roupas e tralhas
de uma Rachel que se muda para a casa dele, rouba a cama e ainda reclama do
curry do rapaz é para matar. E é o próprio Elliot que diz que as duas são
infantis. Aparentemente, Kurt perdeu todo seu poder de abrir a boca e se
posicionar, mas enfim, vamos deixar como está, pois funciona.
Só sei que já torço pelo fim da
briga, enquanto Santana e Rachel descobrem que precisam uma da outra e que
nasceram para ser amiguinhas. Interessante citarem Quinn no meio disso tudo,
pois se tem uma personagem que poderia (e deveria!) estar no lugar que Santana
ocupa hoje em dia é ela. Não sei. Sinto que esse plot da substituta cairia bem
entre Rachel e Quinn, talvez mais do que com Rachel e Santana.
No quesito musical também ficamos
muito bem com “Barracuda”, onde Rachel e Starchild estavam divinos, “Gloria”,
que coloca fogo na competição de divas e “The Happening”, com Kurt finalmente
saindo um pouco da sombra dos demais. Para finalizar, “Hold on” carrega aquela
boa dose de música que é cafona, mas a gente gosta mesmo assim, juntando nossos
trios em um grande grupo (com os 25% a mais de Artie).
Resta esperar pelas Nacionais,
então peguem o filtro solar. Mais uma vez o New Directions está preparado sem
jamais ter de fato feito algum trabalho de preparação.
Músicas no episódio:
"Jumpin', Jumpin'" - Destiny's Child: Blaine (Darren
Criss), Sam (Chord Overstreet) e Tina (Jenna Ushkowitz)
"Barracuda" - Heart: Elliott
"Starchild" (Adam Lambert) e Rachel (Lea Michele)
"Don't You
(Forget About Me)" - Simple Minds: Blaine (Darren Criss), Sam (Chord Overstreet) e Tina
(Jenna Ushkowitz)
"Gloria" - Laura Branigan: Elliott
"Starchild" (Adam Lambert), Rachel (Lea Michele) e Santana (Naya
Rivera)
"Danny's Song" - Kenny Loggins feat. Jim Messina: Emma
(Jayma Mays) e Will (Matthew Morrison)
"The
Happening" - The
Supremes: Dani (Demi Lovato), Elliott "Starchild" (Adam Lambert) e
Kurt (Chris Colfer)
"Hold On" - Wilson Phillips: Tina (Jenna
Ushkowitz), Blaine (Darren Criss), Sam (Chord Overstreet), Artie (Kevin
McHale), Rachel (Lea Michele), Dani (Demi Lovato), Santana (Naya Rivera),
Elliott "Starchild" (Adam Lambert) e Kurt (Chris Colfer)
1 comentários
"Mais uma vez o New Directions está preparado sem jamais ter de fato feito algum trabalho de preparação." beijo pro recalque kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirconcordo plenamente! não foi um episódio acima da média mas foi ótimo.
mas acho que eles deveriam dar nem que seja uma migalha de atenção pro resto do coral. não quero que eles saim de uma hora pra outra da história, sabendo o que aconteceu com eles com um comentário extremamente longo da sue pra explicar as coisas.
"o Sam finalmente notou meus seios" - Tina: andando "impinada" desde o episódio o fim do twerk.
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