Drop Dead Diva 6x04: Life and Death

11.4.14

 Seguindo em frente

Com um episódio bem mais focado nos casos, era de se esperar que as coisas não andassem essa semana, mas por sorte tivemos um episódio bonito, emocionante e com ótimas atuações e um texto que apesar de intencionalmente confuso, fez uma ótima resolução do que tem acontecido e certamente deu um pontapé para os próximos acontecimentos. Pra quem lembra lá da segunda temporada e da terceira, as discussões sobre os sentimentos de Grayson e  sua forma de enxergar e agir com Deb trouxeram de volta uma parte maravilhosa da série.

Logo de cara temos mais un dos amigos de Grayson precisando de ajuda, e Jane prontamente disposta a ajudar. Seth Coyle, recente viúvo, quer cumprir o último desejo de Rachel, que é ser enterrada no jardim do quintal (oi?). Jardim esse que eles passaram os últimos tempos trabalhando lindamente, mas que não está nos planos dos pais de Rachel, que não aceitam que a filha seja enterrada longe deles. O legal desse caso foi ver a dinâmica entre Grayson e Jane/Deb. Toda a discussão sobre seguir em frente, luto e "é só um corpo, a alma não está mais lá" foi interessante e pontuou bem o ponto de vista dos dois personagens, ainda mais quando a coisa ficou feia na hora de saber quem era quem. Essa história de Jane/Deb ainda vai dar muitos nós nas nossas cabeças, aguardem. 

No tribunal as coisas se ao ponto do cadáver da esposa ser sequestrado. Sim, hipérboles à parte, primeiro Seth não pôde ter acesso ao corpo, depois não pôde recuperá-lo, e lá se vai o resto do caso que até rede no quintal teve e decide terminar com a fundação de uma igreja. Só Deus sabe de onde os roteiristas tiram essas ideias mirabolantes, mas admito que foi uma boa sacada e gostei bastante do decorrer e até do discurso do marido.

Foi só Kim voltar que as coisas começaram a ficar mais interessantes. Já de cara temos o pobre garoto Ryan que tem vivido em um orfanato e quer encontrar um lar permanente. 12 anos realmente é uma idade que não facilita ser adotado, ainda mais com os pais falecidos e nenhum parente conhecido. Tudo por causa de um provável erro na digitalização dos documentos que o fizeram ter 17 anos, ao invés de 12. Mesmo conseguindo a autorização para representar o garoto, (órfãos são representados por promotores públicos) nenhum casal apresenta o interesse de adotar Ryan, até que nossa querida Stacy decide ser útil e ajudar com seus conselhos e habilidades de atuação, afinal, adotar um cachorrinho e um garoto de 12 anos é algo bastante similar. 


Com um vídeo comovente e que se tornou viral, começou a chover casais querendo adotá-lo, e aparentemente nada é mais eficiente que uma Kim toda trabalhada no choro (o que foi aquilo?) para garantir o novo lar do garoto. Com tanta informação e dinâmica com os outros casos, achei bem viajado a questão das leis indígenas e dos direitos da tribo Sioux sobre Ryan, mas acrescentou bastante, não deixando o episódio cair na mesmice dos casos simples e corriqueiros. Claro que o surgimento do verdadeiro pai no final foi convenientíssimo, porém confesso que foi um desfecho lindo e realmente achei que ele fosse assinar os papeis. Quem mais chorou com aquele aperto de mão e o diálogo em seguida? Pontuou exatamente o que eu falei semana passada sobre a a falta da emoção. São casos assim que nos fazem gostar da série e acompanhar até agora. Definitivamente um dos casos mais bonitos das últimas temporadas.

O que falar então de Paul querendo comprar um bicicleta (ou um carro, já que o preço é quase o mesmo, só que não) para se livrar dos pesares do transporte público? (Te entendemos). Depois de conseguir um Rolls-Royce por apenas U$ 100 dólares, estava claro que nesse mato tinha cachorro. Tudo não passou de um mal entendido de uma esposa magoada e logo Paul ganhou sua bicicleta que não precisa de gás e pode ser estacionada em qualquer lugar. Foi bom ver Terry ganhando espaço e tempo em tela, algo que também falei há umas duas semanas.

Até agora posso dizer que estão compensando por aqueles errinhos e direções que comentei recentemente, o que é bom. Nem sempre nossas expectativas são atendidas em séries assim, mas é bom ver que ainda conseguimos assistir episódios assim, nos emocionarmos e sairmos satisfeitos.


PS:
- Todo aquele tatibitati da Kim com o bebê Noah queimou meus olhos.  Mas mãe é mãe, até Kim. O melhor foram as reações de Owen.
- E o cara que lambeu o Paul duas vezes no ônibus? Quem de vocês é o culpado? rs
- Beber e acordar no México sem um rim? Quem nunca?


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