Prêmio Seriedade Anônima 2014: Conheça os Vencedores

31.8.14


Você ajudou a escolher os indicados. Você votou. Você fez parte da escolha dos melhores do ano no prêmio mais sério do entretenimento televisivo e agora é o momento de constatar quem realmente fez a diferença na temporada 2013-2013 de nossas amadas séries de TV. Para conferir, em maiores detalhes, os resultados das votações, basta clicar aqui e conferir as enquetes uma a uma (#AuditoriaLittleCrackers), mas nesse post você ganha uma visão resumida dos ganhadores, das injustiças e das surpresas que marcaram essa edição do PSA.


A cerimônia foi realizada no anfiteatro da Fábrica de Coxinhas e teve ar intimista, como o aniversário de Lea Michele, que contou com copos de requeijão, comida esparramada pela mesa, bolo de chocolate da padoca e presença de um total de 3 convidados.

Prêmios de Atuação

Não rolou a menor dúvida na categoria de Ator Possuído e Bryan Cranston levou o prêmio pela última temporada de Breaking Bad e o encerramento de seu controverso Walter White. Foram mais de 32% dos votos, contra os 27% do segundo lugar, Peter Dinklage, o anão Tyrion de Game Of Thrones.

Para o posto de Atriz Possuída, a concorrência foi ainda mais desleal. Uzo Aduba fez lobby forte com seu público de dandelions e levou o prêmio para casa com quase 63% dos votos do público, provando que Crazy Eyes não deve mesmo ser subestimada em Orange Is The New Black. Menina Juliana Margulies, que cunhou o termo "atriz possuída" no início de sua trajetória como a Boa Esposa, foi a vice da categoria com pouco mais de 13%. 

Enquanto isso, Kate Mulgrew, colega de trabalho da vencedora, não teve nem 2%. A vingança de Red está próxima!

Kerry Washington, de Scandal, levou pra lá de merecidamente, o prêmio de Ator/Atriz de Cera, desbancando nomes como Joe Manganiello, Laura Prepon e até mesmo Tatiana Maslany, que se mostrou uma péssima atriz na interpretação de Rachel em Orphan Black. Queridinha de Shondanás, a showrunner que não deve ser nomeada, Kerry mandou um recado para todos os fãs que tiveram a audácia de presenteá-la com esse honroso prêmio:


Dylan O'Brien chegou perto, mas foi de Sandrinha Oh, gostoZa honorário do prêmio, o título de Ator/Atriz Plural do ano, já que não faltou pluralidade nesse último ano de Cristina Yang em Grey's Anatomy. Foram chatices plurais e diversificadas que Sandra teve que enfrentar semana a semana no roteiro sem propósito de dona Shonda e sua equipe. Chamada para receber o troféu, nossa musa permaneceu na plateia, mexendo em seu celular, e alegou que depois que recebeu o verdadeiro prêmio de sua carreira, no PSA do ano passado, não liga para mais nada.

Poppy Carlton, interpretada por Amy Hoggart em Almost Royal, mostrou o sentido de Inception levando para casa o troféu de Ator/Atriz Tão Canastra Que Dá a Volta, chateando Paul Wesley e Joseph Morgan, que já contavam com as barras de ouro que valem mais do que dinheiro para fazer seu pé de meia após o fim de The Vampire Diaries e The Originals.

Como Melhor Tatiana Maslany não teve para ninguém. Helena levou com mais de 60%, deixando Allison num distante segundo lugar e mostrando que é pela clone da Shakira que as pessoas ainda assistem Orphan Black. Maslany comemorou o feito dançando com um rabo na mão em pleno palco da Fábrica de Coxinhas.

Orange Is The New Black levou, com larga vantagem, a categoria de Melhor Elenco, deixando o pessoal de Teen Wolf na rebarba. Game of Thrones, curiosamente, ficou em terceiro lugar e Louie, com seu espetacular elenco de uma pessoa, pegou a lanterninha.

Prêmios Corporais

Durante toda a votação, Derek Theler, o semi-desconhecido gostoso ator de Baby Daddy levou vantagem em relação a Charlie Hunnam, de Sons Of Anarchy, que vem lutando pelo prêmio de Shirtless do Ano desde a primeira edição do PSA. No último dia, porém, os fãs se mobilizaram e garantiram a Charlie, que desistiu do papel de Christian grey em 50 Tons de Cinza, a vitória com mais de 47% do montante. Ninguém questiona o merecimento, logicamente.

Já o prêmio de GostoZa do Ano, pela primeira vez sem a concorrência forte de Sandra Oh, ficou para Lizzy Kaplan, a Virginia de Masters Of Sex, como esperado pelos especialistas desde o início das votações.

Josh Hartnett, de Pênis Dreadful, levou por pouco o título de Bundinha do Ano de Russell Tovey, o Dumbo de Looking. O Peitinho do Ano foi, rufem os tambores, também de Lizzy Kaplan, que se mostrou inibida com o reconhecimento duplo nas categorias corporais. A atriz declarou que é muito mais do que um rostinho bonito duro, um peito duro e uma consistência toda natural. Com as duas vitórias, ela pode se certificar de que não será indicada ás categorias novamente no próximo ano, já que o PSA, ao contrário do Emmy Awards, tem regras claras para não repetir vencedores à exaustão.

Crocâncias

Fuleco flopou até mesmo na candidatura a Melhor Animal, perdendo por uma diferença grande para Yoda, a barata que carrega cigarros em Orange Is The New Black. Já a calça de moletom do chefe de polícia, de The Leftovers, fez bonito e garantiu, em concorrência acirrada com outras bugigangas, o título de Objeto Cênico da temporada.

O Apelido Carinhoso (antigo Batizado) que mais pegou foi o de Gozima, ou Tossima, de Orphan Black, enquanto a Melhor Direção de Arte de Leopolda Jamile, nossa querida Nanho, ficou com a vinheta de fim de ano do programa Casos de Família. Desbancando muitos momentos pra lá de eróticos, Orphan Black também garantiu o Momento Mais Sensual com "Vingança é um Prato que se Come Frio", cena em que Donnie e Allison dão aquela calibrada no freezer de onde tinham acabado de tirar o defunto do dr. Leekie.

A maré de sorte de Orphan Black continua com o beijo de Tony e Felix, que levou Nojinho do Ano. A Vergonha Alheia da vez não podia dar outro resultado: foi Alemanha 7 X 1 Brasil.

Como Grupo de Fanáticos Mais Difícil de Lidar também não teve surpresa. Desbancando Gleeks, GóTicos e atém esmo a perigosa gangue dos mudinhos, os Novelinhas, do grupo do S.A. no Facebook


Representando os culegas, Clara Ferreira recebeu o prêmio enquanto enchia a boca com três deliciosas coxinhas e fez um belíssimo discurso para agradecer a honra dedicada ao grupo: "Em nome da família TDN agradeço a todos os haters pagando de cool, sem vocês seríamos só mais um post na infinidade aleatória desse grupo. Agradeço também à nossa audiência pois sem ela já teríamos sido privatizados pelo Pastor Everaldo, até porque movimentar o grupo não é pra qualquer um. Por um mundo com mais fanáticos difíceis de lidar, um beijo na alma do post de novelas."

A rave das clones foi o Evento Festivo do Ano, transformando Orphan Black num fenômeno e calando a boca daqueles que falaram mal da 2ª temporada, já que como todos sabemos, são os prêmios que definem a qualidade da indústria. Já a maior Sambada na Cara foi a cena final de Orange Is The New Black, com Miss Rosa fugindo do strike de freiras e dando a Vee sua punição por ser sempre tão rude. A fuga da Machine, de Person of Interest, em caminhões da Granero garantiu à série o título de Melhor Plot e Will Gardner, de The Good Wife, foi coroado o Defunto do Ano.

Num dos poucos e inevitáveis prêmios de Glee, nossa querida Naja Rivera mostrou que sua decadência foi o Melhor Resultado de Macumba no Elenco de Glee, já que depois de se desentender com a entidade Mãe Lea, a atriz/cantora/cobra perdeu o contrato para gravação de CD, a importância na série, o ex-noivo Big Sean e até mesmo o Rolex. Vale notar que, depois desse prêmio merecido, Naja se casou em tempo recorde com um rapaz que, dizem por aí, não está lá muito saudável.

Os fãs de Castle e Arrow foram guerreiros durante toda a votação, mas ficou para Finchel (Finn e Rae), de My Mad Fat Diary, o título de shipp - melhor casal das séries nessa temporada que passou. O melhor casal GLBTTWXYZ, que se refere a menino com menino e menina com menina, foi Pipex (Piper e Alex) de Orange Is The New Black, deixando as coleguinhas de série, o par TastyPussy, em segundão.

Fechando as crocâncias com uma categoria recorde de votação, a Melhor Dupla de Amigos movimentou a internet com uma verdadeira guerra sem precedentes. Holmes e Sherlock, da série inglesa da BBC, perderam para a dupla "três é par" Lerikamis, que levou o prêmio com impressionantes 27.658 votos de impressionantes 45.128 direcionados à categoria. O pior é que não, não estamos brincando. E não, não manipulamos a votação, isso ficou para as primeiras edições quando todo mundo tinha muito mais tempo livre.


Prêmios de Bersonalidade

Com tantos vilões ruins ou de séries ruins, não tinha como Vee, de Orange Is The New Black, perder o posto de Megaevil do Ano, e ela o fez com estilo, abocanhando o prêmio com quase 78% dos votos. Tony repetiu o feito como Machão do Ano, sem deixar chance para os outros rapazes da categoria. E o padrão se repetiu com Madison, de American Horror Story: Cova, desbancando todas as Quengas com quem competia de longe; Merda, de Glee, se consagrando a Personagem Mais Insuportável das séries; e Penssatucky, de Orange Is The New Black,  a ET do Ano, ou seja, a mais fofa da temporada que se passou.

Quase num empate técnico, a Família Charming, de Once Upon a Time, derrotou por pouco o Hodor, de Game of Thrones, e recebeu coroação familiar para Personagem Mais Perspicaz, mostrando que inteligência e sabedoria podem sim ser hereditárias. Shonda Rhimes, nossa querida Shondanás, foi reconhecida como Psicopata Favorito, enquanto Norma e Norman, de Bates Motel, tiveram sua relação reconhecida como a mais saudável entre pais e filhos.

Conjunto da Obra

Quando a série marca é assim: Dexter ganhou todas as glórias por "Remember The Monster", o pior final de série do ano, quiçá da década, desbancando até mesmo o de How I Met Your Mother, tão chorado pelos fãs, e o medonho desfecho de temporada de Glee.

Já como melhor final, com chave de ouro, lógico que deu Breaking Bad, que explorou o caso da blogueira que expôs famosos pelados na webcam em seu episódio "Felina".

A Fall Season como um todo foi o Flop do Ano, um resultado do qual ninguém deve discordar, e Downton Abbey levou como Série PNC (pra quem ainda não sabe o que é, tá aqui aquele texto explicativo ishperto).

Glee justificou a ausência de vitórias em várias categorias, depois de 2 anos sendo muito premiada, levando o disputadíssimo troféu de Série Que Apodreceu, especialidade de titia Ryan Murphy, que sempre se dedica muito a esmerdalhar suas séries nas últimas temporadas.

Suits foi eleita a Série Que Todos Ama, Ninguém Vê da Vez, um prêmio que os presentes amaram muito, embora não tenham visto acontecer. Supernatural garantiu, em sua trigésima-sétima temporada, o reconhecimento como Série Ruim Que Acham Que é Boa.

O Cancelamento Mais Sufrido foi do Bom Senso dos Executivos de TV, com The Carrie Diaries em segundo lugar e o Mais Comemorado o de Glee, que foi cancelada em meia temporada e só retorna no próximo ano.

The Normal Heart provou que Ryan Murphy devia se dedicar aos filmes, que não terá tanto tempo para estragar o trabalho, desbancando Teen Beach Movie, que esteve na liderança por semanas, como Telefilme do Ano.

A Melhor Série Nova foi Masters Of Sex, que também teve uma virada no final da votação, que até então tinha Faking It como felizarda.

Sem surpresas e sem campanha massiva dos realizadores do prêmio, longe disso, Orange Is The New Black foi eleita a Melhor Série do ano, desbancando The Good Wife, Game Of Thrones, My Mad Fat Diary, Survivor e Sons of Anarchy, nessa ordem. Parabéns às detentas de Litchfield e a todos os que fizeram do ato de ver séries de TV, nesse ano que se passou, uma coisa minimamente suportável!


O nosso muito obrigado a todos a todos os que se envolveram no PSA, seja contribuindo, brigando por votos com os amiguinhos, xingando muito no Twitter ou trlollando geral. Que 2015 traga muito mais seriedade, qualidade e – por que não dizer? – sensualidade.

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4 comentários

  1. Já ia mandar todos a merda por GOT não ter levado nada, ai lembrei que a GRANDE maioria dos prêmios denigre os vencedores... Acabei saindo feliz pela vitória de não ganhar nada kkk Os comentários estão hilários, parabéns.

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  2. Roubado o de melhor shipp... Pegaram os fãs do Glee Brasil pra votarem no Finchel errado hahah

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  3. Premio mais justo e coerente da tv universal, porque afinal a globo mente.

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