S.A.Leatório 47 - Cinquenta Tons de Cinza

11.4.15


Cinquenteiros do mundo inteiro, o momento que você esperava está aqui. Num programa que dá um susto na garganta, mas é só até acostumar, o time feminista-fetichista-BDSM do S.A. discute o fenômeno 50 Tons de Cinza, comparando livro e filme e se aprofundando em detalhes importantes da saga, como a decoração e a limpeza da casa de Christian Grey, o desespero que é ficar amarrado num quarto de tortura sem nem poder pegar o Naridrin e o privilégio que é ter um homem que formata seu Windows, te coloca no crossfit, faz o seu treino de força e seu shake de whey, cozinha a batata doce e o frango.

Libere a sua deusa interior, incorpore Anastasia Steele, saboreie agora mesmo uma deliciosa sopa de cáscara de árvore, corte sua franja com alicate de unha grande e se prenda a essa conversa que, entre análises e confissões, entra em reminiscências do primeiro bolagato e limites rígidos muito bem estabelecidos.

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12 comentários

  1. Meu momento delícia de hoje: ouvir este novo episódio super bafônico, crocante e aguardado do S.A.Leatório.
    Baixando e apertando o play em 3, 2, 1... Adoro!

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  2. adorei o podcast!
    li o primeiro livro e na minha opinião pra ser uma boa fanfiction ainda tem que melhorar.
    já li algumas fanfiction de arquivo x que falam da temática e de forma mais educativa e mais bem escrita...

    o porta dos fundos fez um vídeo falando dos 50 tons...
    https://www.youtube.com/watch?v=kw8tOGUWULI

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    1. Realmente, o que não falta é fanfic mais educativa, mais bem escrita e mais erótica que 50 Tons, mesmo de My Little Pony!

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  3. Jefferson Martinellisegunda-feira, 13 abril, 2015

    Estava esperando sair podcast pra poder ir lavar o banheiro, melhor trilha sonora das faxinas.

    Gente, eu li em inglês e é tudo bagaceiro mesmo, a tradução não é tão culpada pela qualidade (ou falta de).
    Eu só li o primeiro livro (e vai ficar nisso mesmo), e acabei tendo uma experiência estranha lendo. Comecei há uns 2 ou 3 anos mais ou menos, logo que saiu, e li metade em dois dias. Acabei largando ele por motivos de faculdade e voltei no começo de 2015 pra terminar antes do filme. Quando comecei lá atrás, achava ele muito divertido de tão ruim que era. Quando voltei a ler agora, tive uma postura mais Ale e fiquei revoltadíssimo o tempo todo.
    Como a Camis disse, existe um prazer nas cenas em que a Anastacia apanha, mas é muito tênue o prazer versus "estou fazendo só porque amo esse cara e quero ficar com ele a qualquer custo".
    Acho que tanto livro quanto filme pecam em tratar BDSM como algo doentio e em colocar a protagonista na posição de alguém cuja vida sexual é totalmente definida por um homem e o que dá prazer a ele.
    Ver o filme, como o livro, foi um misto de rir de tosqueiras e sofrer com a má construção de histórias/personagens e o ponto de vista machista da história (#teamAle).

    Já que vcs ficaram meio PNCs no final, vou ficar também. Pra mim, o sucesso da franquia é que, num momento tão conservador, as pessoas vão buscar no entretenimento/cultura de massa algo que libere toda essa repressão que elas têm. Mas a liberdade tem seus limites, porque, como vocês mesmos disseram, a obra é muito conservadora se comparada com outras coisas (realmente boas) da literatura erótica.

    Beijo com chicote da Tiazinha pra vcs!

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    1. Imaginei que a tradução não influenciasse muito mesmo. Apesar de ter muita coisa que traduzem do inglês ao pé da letra e fica bizarro, creio que não tem como a parte da deusa interior, por exemplo, ser muito melhor no idioma original. Certamente o sucesso da saga se deve muito ao que as pessoas extravasam lendo/assistindo, mas como você disse, tem tanta coisa melhor e mais ousada em todos os aspectos que ainda me pergunto porque rolou isso com 50 Tons. Talvez, só questão da moça que escreve mal estar no lugar certo na hora certa, que nem Anninha no escritório de Christian.

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    2. A Deusa Interior é ao mesmo tempo a melhor e a pior coisa desse livro. Queria que tivessem colocado no filme tipo a versão desenho animado da Lizzie McGuire

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  4. Ainda não vi o filme. Queria muito ter visto no cinema pra dar risada da mulherada,mas estou de molho com a perna quebrada #barra olha eu gostei do 1 livro, comprei lá no comecinho e podia ler no busão sem Ngm m recriminar, o livro era tão ruim que eu achava bom, sabe? Cada vez que a Ana falava sobre a deusa interior dela eu dava uma gargalhada! Quanto a safadeza... Gente não tem nada demais né? Pra quem tem uma vida sexual feliz não é nada chocante! Não concordo que o grey é fdp ( na vdd ele é mesmo neh) ele é extremamente sincero com a Ana... Ela que é minimizenta DEMAIS!! Sem falar que ele acaba fazendo td que ela quer neh? Ela o desafia o tempo inteiro. Agora o 2 livro tá aqui e simplesmente não consigo terminar de ler... É muito ruim... Mas de um jeito que só é ruim mesmo. #muitomalfeito

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  5. Seriadores e o poder de transformar lixo em luxo. Vi o filme sem legenda mesmo sendo capenga no inglês, só pra poder ouvir o podcast e unificar as experiências -oiq.
    Alternei momentos de rir do ridículo, com momentos de revolta estilo Alê.
    Acho que vale a pena ver pela bagaceira e a presença de Rita Who Ora, mentira. Só queria frisar a falta de importância dela. Vale a pena pra ouvir o salzinho e se divertir ainda mais.

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    1. Mas gente, eu nem percebi que a irmã era Rita Daora :O

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  6. O livro é mais raso que um pires, mas isso não tira o seu mérito de ser uma boa diversão. Guilty pleasure total ainda mais quando o orgulho macho fica tão ferido de ver a mulherada se divertindo paca. Qual é o problema de gritar que o cara é gostoso no cinema? Direitos iguais pelo menos no escurinho e sem ninguém ver, que tal?
    Acredito que 99,98% das mulheres que leram o livro (tem sempre os zozós no meio) têm certeza que o Christian faz parte de uma obra de ficção. Dêem algum crédito pra nós, por favor.
    Rolou sexo anal no segundo livro e, pra variar, foi ÓTIMO porque ele fez tudo ser 'mágico'. Não acredito que vocês perderam essa hahaha.
    O filme sem dúvida é da Dakota que transformou uma personagem insuportavelmente chata em algo assistível e até divertido. Na minha humilde opinião, ela suspeitava que a bola tava com ela. Ela botou na marca do pênalti e partiu pro abraço. Golaço, garota!!
    Concordei quando vocês disseram que a timeline do filme ficou sem sentido. Cometeram uns erros bobos como a da mudança de casa. Também senti falta de mostrarem, ou pelo menos serem mais explícitos, sobre o quarto vermelho da dor que dava imenso prazer a Ana. E acredito que isso tenha sido um dos pontos de atrito entre a diretora e a autora.
    Gostaria de ressaltar a importância dos pelos pubianos no contexto da narrativa da película. Por que vocês não falaram que decidiram adicionar pelos na Dakota na pós produção? Até hoje fiquei sem entender o motivo. Quem tiver um quê de detetive, ajuda aqui, por favor.
    Pra terminar gostaria de dizer que leio Foucault e não tenho problema nenhum com o trash. ADORO trash movies, por exemplo. Curtir 50 tons não é coisa de mulher que não goza, burra e alienada. Pra maioria é apenas um livro divertido, gozado mesmo.

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    1. Não sabia dessa informação cabeluda sobre a pós produção, Paula, digno de se investigar mesmo! Acho digníssimo que se grite que o cara é gostoso no cinema e mais ainda que seja possível ler/ver coisas com mais conteúdo e também as trasheiras, mas acho que isso fica sempre bem claro nos podcasts do SA, provavelmente seu comentário "curtir 50 tons não é coisa de mulher que não goza, burra e alienada", mas se for por alguma coisa dita no programa, já que falamos das risadinhas nervosas e da revolta feminista de Alê como um todo, não foi a intenção. Obrigadíssimo pelo comentário, acrescentou muito, e ficamos na expectativa do anal mágico de Anninha no segundo filme!

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    2. Paula amei o seu comentário! Concordo 100%! Qual é o problema da mulherada se divertir? Isso não significa que é td mal comida não! Acho muito digno se divertir com 50 tons e desejar o corpinho de Grey sem nenhum julgamento :)

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