S.A.D. 92 | Casos e Acasos no Hospital

29.7.19


O nosso programa de histórias de hospital tem um gostinho especial para quem já teve problemas de saúde ligados ao estilo de vida e familiares mancomunados com médicos generalistas para não defender os seus interesses. É para quem já recebeu muitas notícias ruins e teve que lidar com retinas fujonas. Para quem foi tratado com reza ao invés de medicina. Para quem vomitou espuma e sangue e teve que fazer xixi e cocô na comadre. Para quem teve que lidar com punção em pêlo encravado e principalmente pra quem já ouviu: a senhora quer falar alguma coisa?



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Participantes
Aler 'Lexie' Barbieri, a Noiva do Balão
Camis 'Camisinha' Barbieri
Leo 'InstaBeard' Oliveira

Links
Estação 9 3/4   
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Trilha Sonora
Psapp - Cosy In The Rocket
Massive Attack - Teardrop
Sarah McLachlan - I Will Remember You
Cavaleiros do Forró - Avisa a Ela

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18 comentários

  1. Estou esperando coisas do nível de "Jason Reborn".
    Por favor, não me decepcionem! 😘

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  2. Só vim me gabar pq minha bunda tem os dois furinhos em cima.

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  3. Se um dia vcs quiserem história de clínica veterinária tenho várias. Incluindo histórias de sala de espera e crush que eu tenho nuns veterinários.

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    1. já deveria ter mandado, amiga
      os veterinários são os médicos dos bichos
      e nós somos o quê?
      dois bichinho

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  4. Olá doutores, venho por meio deste comentário primeiramente me compadecer com Camis Barbieri porque sei bem como é essa barra de sentir-se humilhado por ter que fazer cocô em uma comadre. Segundamente, gostaria de compartilhar convosco (e quem mais estiver lendo este comentário) um pouco sobre o meu próprio histórico médico:
    Alguns de vocês, que me conhecem pelos grupos do Telegram da holding já devem ter me ouvido, ou melhor lido (Risos) quando menciono eventualmente ser deficiente físico devido a uma paralisia cerebral que tive durante o parto. Em decorrência dela tenho a condição de síndrome de Little (Nome que eu só descobri agora pesquisando para esse comentário) risos. Aqui vai sua explicação de acordo com o Doutor Google:
    "Também chamada de diplegia espástica ou diplegia crural, a síndrome de Little é uma patologia neurológica infantil. Crianças nascidas com esta doença têm paralisia que pode ser mais ou menos grave dos membros inferiores e, às vezes, também dos membros." Basicamente isso significa que os meus músculos dos membros inferiores vulgarmente conhecidas como pernas não crescem por si mesmos. Por essa condição já fiz três cirurgias de alongamento de tendões, aos 6, 8 e pela última vez aos 14 anos. Encerro aqui o prelúdio deste comentário para adentrar a essa última ocasião, nos idos do final de 2012.
    O ano de 2012 foi sem dúvida um dos top 3 mais difíceis que eu tive, mas olhando para trás até que eu fui bem feliz e não sabia. Era aluno modelo (Do pelotão da bandeira na escola) Prodígio na natação (Patrocinado até pela UNIMED) e outras duas peculiaridades que me faziam feliz a época eram assistir os jogos do Fluminense, que seria campeão brasileiro aquele ano, antes de apodrecer e nunca mais me dar nenhuma felicidade. Além de assistir as corridas da Fórmula 1 no auge da rixa entre Sebastian Vettel e Fernando Alonso, comigo sempre torcendo pelo piloto Alemão.
    Foi também neste ano que eu descobri que teria que passar por outra cirurgia de alongamento de tendões, pois à época já estavam muito curtos e minha locomoção prejudicada em muitos aspectos. A supracitada cirurgia foi marcada para o dia 23 de novembro de 2012, dia em que se destacam o Series Finale de ICarly na Nickelodeon (minha série teen favorita no momento) e também a morte do ator americano Larry Hagmann, que fez o J.R Ewing na série Dallas que na época era a favorita do meu pai (Assistimos inteira nas reprises do Canal Viva)
    Comentários sobre o procedimento em si e o pós cirúrgico.
    O procedimento em si:
    “Denominado de tenotomia do tendão que nada mais é do que uma cirurgia de curta duração (menos de 30 minutos) onde é realizado cortes no tendão que promovem seu alongamento. ”
    Apesar de se tratar de um procedimento de curta duração, seus efeitos foram presentes pelo menos pelos próximos 3 meses, isso pois fiquei com as duas pernas engessadas da ponta do pé até quase a virilha. Imaginem então que fazer cocô era uma batalha que eu travava quase que diariamente com meu esfíncter, onde resistia bravamente, chegando a ficar OITO DIAS, doutores sem fazer cocô para não encarar a comadre. Outra opção que me foi oferecida era utilizar fraldas para tal, o que eu achava ainda mais humilhante para um adolescente de 14 anos que não queria ser zoado pelos irmãos à época com 10 e 16 anos respectivamente.

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  5. Outra passagem que me lembrei desse tempo, enquanto puxava da memória fatos para construir esse comentário foi a seguinte:
    Um belo dia durante o pós-operatório, já em casa minha mãe sugeriu, que eu a deixasse depilar meus pelos pubianos, pois seria bom para facilitar minha higienização doutores. Como não estava em posição para tal, não tive forças para resistir e acabei deixando-a consumar o infame ato. Infame, pois, durante o processo depilatório ela usou como produto, um creme, que hoje em dia nunca mais vi, portanto não lembro o que era, mas lembro até hoje que tive o princípio de uma reação alérgica ao dito cujo, que fez o meu jovem pênis arder como se estivesse em chamas. (Talvez seja over sharing) mas porque eu deixaria de me expor ainda mais? A lição que vos deixo é: Deixar-se depilar por sua mãe nunca é uma boa ideia hahaahah
    PS: Deixo registrado que amo minha mãe <3
    PS 2: Também amo todos os doutores, especialmente o Dr Nadark e Lexie Barbieri, cujo bordão, "Olá prezados' eu popularizei neste semestre entre os estagiários de jornalismo cariocas.
    PS3: Minha mãe, assim como Lexie Barbieri fez bariátrica e neste presente momento se recupera das cirurgias plásticas reparadoras. Então quem sabe na parte dois do cast venho contar umas histórias dela nesse processo, se ela autorizar obvio.
    Ultimo PS: Um abraço para o Léo por ter me encorajado a mandar esse comentário GIGANTE para vocês.
    Um abraço hétero para todos, que? Hahahaha <3

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    1. Viiiaaado, ja nao basta estar com as pernas engessadas, a MÃE inventa de te depilar e ainda dá alergia, socorro.

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    2. Matheus,
      Primeiramente: PUTA QUE PARIU MENINO QUE AGONIA ESSE PAPO DAS PERNA ENGESSADA ATÉ A VIRÍLIA CIRURGIA PRA ALONGAR COISA ETC
      tô realmente em choque
      esses procedimentos doem muito? como você tá hoje?
      lembrei de special lendo seu relato, desculpa se a cabeça fez a comparação mental errada
      em segundo lugar: aécio, sempre ele
      em terceiro lugar: menino, da próxima vez chama E aí thithi que ele que entende de depileria
      em quarto lugar: bjo pra sua mãe fé nas maluca

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    3. em quinto lugar: um beijo pros prezados <3

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    4. Então menina, é estranho porque depois do alongamento você perde total sustentação nas pernas, daí no post-op tem que fazer muita fisioterapia para ir ganhando novamente. Nos primeiros dias, meses talvez dói um pouco, mas depois volta ao normal. Sobre lembrar de SPECIAL, é sim o mesmo caso, só que com menor comprometimento no meu caso. Sobre depileria, é acho que nos faltava a sabedoria do Thiago para saber como proceder na época. Mas se um dia tiver que operar de novo, vou colocá-la para ouvir o tutorial dele hahaah <3

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    5. Menino, que saga! Nem imagino ter q passar por metade disso aí. Mas olha, muito bem escrito seu texto. Parabéns!

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  6. PERSPECTIVA, né mores?
    Não tenho direito de reclamar da vida depois dessas narrativas. Nem antes, pra falar a verdade.
    Fiquei igual ao Sidney querendo saber se Camis tinha alcançado o prêmio do cocozinho com dignidade no final.
    Por um podcast com mais áudios vazados! Deu um toque todo especial de realidade.

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  7. Fiquei impressionada com a participação das Barbieri no cast, mas a barra do Sidney foi foda! Que médicos fdp, se a cirurgia era urgente tinha q ter sido realizada no fds mesmo...
    Qto ao comentário do Matheus fiquei imaginando o desespero da mãe qdo ele teve a alergia! bjos Doutores

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  8. Que Sad maravilhoso, gostei muito, tive crise de risos absurdas, força para vocês em suas futuras barras de hospital, hospital no brasil é uma barra, mas o de Camis é muito bem equipado, dica se foram viajar para fora(como costumam fazer) paguem o seguro de saúde, compensa muito pois cuidado hospitalar la fora custa literalmente um rim.
    Ansioso para a parte 2 embora ache que não vai chegar nem aos pés deste aqui.

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  9. Compartilho do sentimento de Camis em relação ao uso da comadre. Fiz uma cirurgia e quando sai do centro cirúrgico eu estava com dificuldade para falar e morrendo de vontade de fazer xixi. Depois de muito sofrimento na sala de recuperação, assistindo um cara vomitando sangue e outro gritando mesmo com morfina na veia, consegui a atenção da enfermeira murmurando que queria fazer xixi. Ela traz a comadre, coloca embaixo de mim de qualquer jeito e sai fora. Resultado: demorei muito tempo para conseguir concentração e ainda me mijei toda. Quando o enfermeiro me tirou da maca fiquei muito constrangida, porque só falei que estava xixada depois que ele já tinha tocado nos panos molhados. Espero nunca precisar cagar na comadre.

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  10. Eu nunca fui internado grazadeus...mas quero falar sobre a verdadeira barra de vida que é de ser acompanhante.
    Alê me abraça.
    As vezes meu boy não tá se sentindo bem, eu demonstro minha preocupação e ofereço minha ajuda enquanto estou acordado, mas na hora que eu durmo eu não consigo acordar para ver como ele está durante a noite. Imagina em um hospital que é friozinho e não tem nada para você fazer...bate um sono, dá uma leseira no corpo....
    Além do mais eu sou fraco para ser acompanhante. Uma vez minha mãe estava internada e fui visitá-la, enquanto eu estava lá chegaram para pegar um acesso para aplicar medicação, só de ver a cena do técnico pegando acesso nela eu comecei a passar mal, quase desmaiei e tive que sair do quarto para respirar.

    Isso sim é barra de vida.

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  11. Como um podcast sobre hospital e doença pode ser tão bom e engraçado? (2). Se cuidem das saúde tudo de vocês. Deus os deixe com a saúde brindada

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