S.A. Cast 11x14: O Fim de 3% e a Derrocada do Maralto

18.8.20


Os Power Rangers da revolução seriadora se juntaram para uma conversa cheia de polêmicas e discordâncias sobre a última temporada de 3%, afinal, aqui é difícil todo mundo levantar a mão e aceitar um plano único. O que não faltam são opiniões diferentes sobre Lua, Choque, Fogo, Submarino e Pintura. Sejamos obstinados como os Álvares, idealistas como Joana, calculistas como Michele, mas nunca burros como Xavier e traíras como Glória, o importante é completar a missão de repercutir essa série que já é um marco entre as distopias.

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Leo Oliveira
Márcio Zanon

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4 comentários

  1. 3% Gigante pela própria natureza. 97% Pernalonga de batom.

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  2. Eu comecei a ver 3% depois de escutar os podcasts da holding falando das duas primeiras temporadas, nada mais justo que encerrar esse ciclo escutando o podcast falando sobre essa temporada final.

    Que alegria e orgulho foi ver 3%, produção brasileira que, por mais que tivesse um ponto pra melhora aqui e ali, soube construir um universo e uma história bem interessante e desenvolvida.

    Escutando todas as discussões que vocês trouxeram só foi mais uma evidência de como a série vale a pena e rende pano pra manga.

    Gostei do que os roteiristas fizeram de quase jogar em nossa cara que Joana era descendente dos fundadores e quando todo mundo já tava esperando esse plot eles foram por outro caminho.

    Não entendi pq Joana chegou na ilha, viu Verônica e pensou: “É a mamãe!”. Quando ela chegou lá naquele sistema e pesquisou diretamente por Verônica eu fiquei achando que tinha perdido alguma cena mas realmente só foi isso mesmo, ela viu a Verônica e achou que era a mãe dela.

    Vou bater palmas aqui para 3% pq na cena que tava o conselho reunido tentando convencer joana a ajudar eles, parei pra observar em como o grupo de maior poder do maralto era diverso, acho até que no conselho tinha mais negros do que brancos.

    Uma coisa que fiquei meio sem entender, mas só fingi que tava tudo certo, foi o fato de que eles cresceram no continente e chegarem no maralto já sabendo mexer em toda a tecnologia, navegar pelos sistemas, dar comando e tudo o mais.

    Vou destacar também a refeição dos Alvares, um dos pontos altos da temporada de fato. Deu até pena de Marcela e ali eu comecei a me dar conta que talvez eu estivesse gostando mesmo dela. Já tinha rolado a porrada que ela deu no André que foi massa. E quando o Darlan contou que a atriz também é cantora eu fiquei como aqui...tela branca, lost.

    Não vou falar muito do André e da Michelle pq imagino que será debatido mais a fundo na próxima parte. Mas tou bem ansioso já pra o próximo episódio...e pelo clima dessa primeira parte, a segunda parte promete!

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  3. Que episódio maravilhosoooo. Eu estava louco por análises dessa última temporada de 3% e fiquei surpreso quando vi essa crocância já no feed. Ahazaram demais!!! Muito obrigado por me animar com esse conteúdo tão bom!

    Com relação a discussão sobre o final de Marco: concordo com os pontos de vista trazidos. O episódio foi bem bonito e, pra fechar o ciclo do Marco da primeira temporada, ele morrendo literalmente na praia do Maralto parece algo bem amarrado (se esquecendo da segunda e da terceira temporada). Mas confesso que fiquei meio puto. Pra mim, essa decisão dele de morrer na ilha foi atravessada por uma questão de gênero muito forte. Foi calcada no privilégio dele de homem, que acha que "pode" se isentar muito facilmente da criação dos seus filhos pq outra pessoa - uma mulher - dará de conta. Ele só tomou essa decisão porque sabe que tem Larissa, que tem Glória, que tem Michelle que não deixariam Maurício desamparado. Mas porque a responsabilidade sobre a criança tá sobre essas mulheres? Porque essa responsabilidade não acompanha Marco a todo momento, inclusive nesse instante da decisão? Porque ele consegue ligar e desligar o botão da responsabilidade quando é conveniente a ele? Não duvido que ele ame o filho dele, que queira o seu bem. Mas às vezes me parece que ele se desfaz muito rapidamente do compromisso que deveria ter com a criação da criança. E esse final idílico, na praia, com o mar, não me parece problematizar isso. Acho que, de fato, ele não rompeu o ciclo. Ele cumpriu até o fim o esteriótipo de um Álvares.

    Marcela foi quem me surpreendeu muito. A complexidade que essa temporada trouxe pra ela foi incrível. Consegui compreender oq ela queria, suas fragilidades e, até mesmo, suas contradições. Achei que a personagem dela se agigantou nesse final, mesmo sendo uma personagem tão condenável. Ela na assembleia final, msm tendo apoiado André no jogo, me pareceu um fantasma de um autoritarismo que ainda paira mesmo em regime democrático. Um alguém que se submete ao novo cenário político, mas que nitidamente busca outra coisa. Qualquer semelhança com a vida real (não) é mera coincidência, rs.

    Menção honrosa pra Natália, que tem um carisma gigante e que tbm trouxe um nível de complexidade surpreendente pra mim. E pra Larissa, que depois da volta de Marcela ao Continente, rompeu com a relação colonial que tinha com a família. O sorriso dela ao dizer que ia embora me aqueceu o coração.

    No mais, queria agradecer a todes vcs por um episódio tão bom. Pouco escrevo, mas ouço muito e acho todos os podcasts maravilhosos. São um modo de tornar tudo melhor. E isso é tão precioso. É meu colar de concha, kk

    Beijos (vou confiar em Leo esperando pela segunda parte sair logo)!

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  4. Amo os podcasts de 3%
    Muito triste desse ser o último. Ainda não terminei a temporada, mas amo ouvir os comentários de vocês, diria que é uma experiência complementar a série.

    Beijos, F.

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