Desperate Housewives 8x01: Secrets That I Never Want to Know

4.10.11


O começo do fim.

Daí que, depois de muitos anos enrolando, eu decido fazer uma maratona de Desperate Housewives durante a summer season, e a ABC me surpreende com a decisão de finalizar a série justo agora, na oitava temporada. Não que eu esteja reclamando, afinal é melhor terminar a série enquanto ela ainda tem força, do que estendê-la por tempo demais e terminar sem nenhum impacto.

Há quem diga que Desperate já perdeu sua força, mas eu discordo. Claro que ela tem seus altos e baixos, mas ainda se sai extremamente bem para uma série que já está a oito anos no ar. E agora, com a promessa de uma temporada que pretende resgatar o clima do primeiro ano, Desperate Housewives tem tudo para terminar em grande estilo.

A oitava temporada começa exatamente de onde terminou a sétima, com as quatro donas de casa ocultando o corpo de Alejandro, o padrasto de Gabby que abusou dela na infância e voltou para atormentá-la, apenas para ser morto por Carlos. Este segredo acaba unindo ainda mais as amigas, mas também começa a perturbá-las. Especialmente Susan, que não consegue conviver com o fato de esconder um segredo de seu marido Mike. Achei isso um pouco forçado, afinal ela já escondeu coisas dele antes (inclusive suas “atividades” na web na temporada passada), mas dá pra relevar – principalmente depois da cena impagável em que Susan surta durante o enterro de um hamster.

Outra que não consegue lidar bem com a situação é Lynette, que começa a sonhar com o defunto, o que acaba reaproximando-a de seu marido Tom, com quem está em processo de separação. Não gosto nada desse divórcio dos dois, que eram o único casal sólido da série desde o começo, e espero que no final eles fiquem juntos. Também não entendo o motivo de Lynette querer se separar, os dois sempre deram muito certo mesmo nas dificuldades, e nada justifica esse comportamento repentino.

Já Bree e Gabby lidam melhor com a situação. Enquanto a primeira já tinha experiência em ocultação de segredos (ela escondeu durante anos que seu filho Andrew foi responsável pela morte da mãe de Carlos), a segunda só fica mal pelo fato de Carlos estar abalado por ter matado uma pessoa, e decide ir atrás de um padre para que o marido possa se confessar. Gabby foi hilária como sempre, e entregou as melhores cenas do episódio, provando que em Desperate o lado cômico é infinitamente melhor que o dramático.

E no final do episódio, tivemos um grande plot twist: Bree recebendo uma carta exatamente igual àquela que Mary Alice recebeu na primeira temporada e que a motivou a cometer suicídio. Pronto, está feita a conexão com as raízes da série! Nem preciso dizer o quanto estou curioso para saber quem é o (ou a) responsável pela carta, e não acho que seja o novo vizinho bonitão, misterioso, e potencial interesse romântico de Renée.

No geral, esse começo de temporada trouxe todos os elementos que já são marca registrada da série, e mesmo sem ter inovado, fez aquilo que Desperate Housewives sempre fez de melhor: divertir. Comecem a contagem regressiva.

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3 comentários

  1. Tb to achando que vai a Betty White, essa velha vai enterrar todos nós!

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  2. Na verdade, eu falei Betty Applewhite, aquela dona-de-casa que escondia o filho no porão na segunda temporada... É, mas quem sabe não foi a Betty White?

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  3. Eu sei, hehehe, a Alfre Woodard, mas não podia perder a piada. Acho que não tem chance de ser pq ela saiu em bons termos com a Bree, que ajudou ela e tudo depois delas tanto brigarem!

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